Setor têxtil espera mudanças no novo governo

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Fonte:|.radarindustrial.com.br|

Representantes do setor entregam documento aos presidenciáveis com propostas de melhoria

Anualmente o setor têxtil nacional fatura US$ 46 bilhões, emprega 1,65 milhão de pessoas, representa 5,5% do PIB da indústria brasileira de transformação
e 17% do total de seus empregos. Seus investimentos neste ano deverão
fechar em US$ 1,5 bilhão.

Porém, ainda existem entraves que impedem um crescimento mais significativo. Por este motivo, foi entregue aos candidatos à Presidência da República,
em conjunto pela Associação Brasileira da
Indústria Têxtil e de Confecção (ABIT) e Associação Brasileira das
Indústrias de Calçados (ABICALÇADOS), um documento contendo propostas para remover os empecilhos.

Neste documento, no que diz respeito aos impostos e gastos públicos, são três as reivindicações: reduzir o custo tributário dos investimentos
produtivos, com permissão de crédito imediato de ICMS, PIS/PASEP, IPI e
COFINS nas aquisições de bens de capital; incluir os Estados no drawback
integrado, viabilizando, assim, a suspensão da cobrança do ICMS na
compra de insumos nacionais que serão transformados e exportados; adotar
medidas capazes de impedir as unidades da Federação de criar ou manter
programas de incentivo à importação baseados na redução e/ou deferimento
de impostos.

Outra proposta contida no documento é a desoneração dos custos atrelados aos salários, por meio da geração de crédito equivalente ao PIS e COFINS
sobre a folha de pagamentos mais encargos sociais. O setor têxtil também
propõe aos candidatos a redução dos encargos incidentes sobre o preço
da energia elétrica e do seu preço, entre as 22 e as 6 horas, para as
cadeias produtivas que empregam grande contingente de trabalhadores,
entre outras propostas.

Redação radar industrial