Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Streamings: Preço é fator decisivo para latino-americanos

57% das pessoas na região consideram cancelar assinaturas caso as plataformas aumentem suas taxas mensais, aponta pesquisa da Sherlock Communications.

Os valores das assinaturas dos streamings vêm se tornando um fator decisivo para os usuários destes serviços na América Latina. Segundo a nova edição do Relatório de Streaming na América Latina em 2021, da Sherlock Communications, 57% das pessoas na região consideram cancelar assinaturas caso as plataformas de streaming aumentem suas taxas mensais; o percentual cresce para 59% quando se olha somente para o Brasil.

 

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57% dos latinos cancelariam um serviço de streaming caso os preços aumentassem (crédito: Shutterstock)

Ainda segundo a pesquisa, que foi conduzida pela Toluna e contou com mais de 3 mil pessoas de seis países (Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Peru e México), 41% dos entrevistados tinham assinado um novo serviço em 2021 devido a uma oferta especial, o que representa um aumento de 52% em relação à 2020.

Mas além do preço, o que motiva as assinaturas? De acordo com o estudo, 27% dos latino-americanos assinaram um serviço de streaming para manter as crianças entretidas; em 2020 esse percentual foi de 22%, marcando um crescimento de 23%. Esse também foi um motivo citado por 24% dos brasileiros.

O levantamento ainda mostrou que o que mais chama a atenção de toda a região são os lançamentos de produções muito esperadas: 63% citaram esse como o principal motivo que o levaria a assinar uma nova plataforma; 57% dos brasileiros disseram o mesmo. Outros 52% revelaram que a disponibilidade de novos episódios de seus programas favoritos motivaram a escolha da plataforma. Os latino-americanos também não querem apenas ver conteúdos internacionais: 32% relataram que a disponibilidade de conteúdo de qualidade em seu idioma seria um fator de decisão sobre quais plataformas assinar.

Assim como os lançamentos, os novos episódios e o idioma, o conteúdo em si também é muito relevante para as pessoas da região. No Brasil, 33% dos entrevistados disseram que considerariam cancelar as assinaturas se seus programas favoritos não estivessem mais disponíveis. Outros 33% afirmaram que o conteúdo desatualizado seria um desestímulo e poderia motivá-los a procurar outra fonte para suprir as necessidades de entretenimento em casa.

O estudo ainda revelou que a Netflix é a plataforma mais popular na América Latina, visto que 68% das pessoas optariam pela empresa se tivessem que escolher apenas um serviço. A Amazon Prime Video é a segunda opção, com 12%. Olhando para o Brasil em específico, 63% escolhem a Netflix como plataforma preferida, frente à 16% da Amazon Prime Video. A HBO Max, Disney+ e Claro Vídeo seguem como últimas opções com 6%, 5% e 2% respectivamente.

Multitasking

De acordo com a pesquisa, os latino-americanos constumam fazer outras coisas enquanto assistem ao conteúdo de streamings. O conteúdo dos streamings serve de pano de fundo para as tarefas de casa para 31% dos entrevistados e 15% das pessoas da região afirmaram que gostam de manter o streaming ligado enquanto trabalham. Dentro dos respondentes, 10% até relataram que fazem sexo durante o streaming de filmes e séries.

No Brasil, 48% disseram que costumam direcionar parte da atenção para os celulares, buscando por outras informações enquanto assistem à produção. Porém, a atenção direcionada também é um comportamento forte no País, visto que 46% dos brasileiros afirmaram que, ao assistir vídeos, não fazem nenhuma outra tarefa simultânea. Apesar disso, 27% das pessoas no Brasil falaram que conversam com a família e amigos enquanto assistem a algum conteúdo no streaming. Outros 22% usam o streaming como pano de fundo para as tarefas domésticas e 46% focam no conteúdo que está sendo assistido.

Combos entre concorrentes viram arma dos streamings

Consumo pós-pandemia

Com o afrouxamento das restrições causadas pela pandemia, a pesquisa também quis saber se as pessoas da região diminuiriam o tempo de consumo do conteúdo dos streamings neste momento. Para 35%, esse movimento não impacta no tempo gasto assistindo aos conteúdos. No Brasil, 50% pretende manter o mesmo consumo. Por outro lado, 31% dos brasileiros afirmam que reduzirão o tempo que passam assistindo à produções nas plataformas de streaming, enquanto um grupo menor (11%) disseram que gastariam mais tempo no streaming, mesmo com a reabertura total dos negócios.

Para aqueles que afirmaram que esse consumo iria diminuir, quando perguntados sobre quais atividades desejam incluir no tempo livre com o fim das medidas restritivas, as respostas vão desde encontrar um amor até visitar museus. No entanto, para os brasileiros, as principais escolhas são caminhar em áreas externas (50%), sair para beber e comer com amigos (46%), e ir ao cinema (43%).

“A tendência de expansão do mercado de streaming é positiva. Mesmo com a reabertura das opções de entretenimento fora de casa, os latinoamericanos em geral não tem a intenção de diminuir o tempo dedicado aos conteúdos em vídeo”, afirma Amanda Boucault, líder do projeto de pesquisa e coordenadora de RP para América Latina na Sherlock Communications. “O que podemos esperar para os próximos anos é uma maior atenção às preferências das audiências de cada país, investindo em ações locais fora das telas e expandindo o catálogo de produções latinoamericanas”, complementa.

**Crédito da imagem no topo: Shutterstock

 Amanda Schnaider

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