Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Tensão atômica mostra que hidrelétrica é a melhor opção

Fonte:|monitormercantil.com.br|

Os principais países do mundo não descartam a opção atômica. Nem o Brasil deve fazê-lo. Mas a atual crise nuclear mostra que o país precisa, por razões óbvias, explorar ao máximo a dádiva hidrelétrica que recebeu da natureza. Após os incidentes nucleares no Japão, que por pouco não viraram uma tragédia, os 6 bilhões de terráqueos voltaram a ter medo das usinas atômicas. É lícito se indagar sobre a segurança das usinas de Angra e os precários planos do governo para o caso de emergência. A rodovia Rio-Santos, a cargo do Dnit, é de nível médio para ruim.

Acredita-se que nenhum país abandonará totalmente o átomo, pois isso levaria o preço do barril do petróleo a níveis inimagináveis e deixaria algumas nações de mãos atadas, como é o caso da França, Estados Unidos e do próprio Japão. Também o Brasil deve manter sua - estranha e demorada - construção de usinas atômicas. Mas o bom senso indica que o eixo do projeto brasileiro deve ser o esgotamento de seu manancial hídrico. Está certo o Brasil em construir Belo Monte, no Rio Xingu, e Santo Antonio e Juruá, no Rio Madeira. Que venham novas hidrelétricas, sejam grandes ou pequenas.

A tendência do país é de crescer 5% ao ano e o consumo de energia muitas vezes excede esse percentual. O país precisa de energia e certamente não pode se basear em opções não renováveis, como gás, petróleo e, menos ainda, no rei da poluição, o carvão. Não se sabe se as críticas de instituições internacionais são feitas de boa fé, para se preservar o ambiente, ou, por motivos ocultos, para tentam impedir que o Brasil avance com base em energia barata e que causa poucos danos à natureza.

O caminho está claro: construir o máximo de hidrelétricas, dando-se compensação financeira e de todo tipo para as minorias afetadas - e deve-se lembrar que o uso pleno de hidrelétricas afetaria o bioma amazônico em apenas 1%, segundo a Empresa de Pesquisa Energética (EPE). As eólicas ficam como energia alternativa, bem como as usinas movidas a gás, petróleo e carvão. O projeto atômico resultou em duas usinas em 40 anos, com uma terceira em construção. Para o futuro, com o avanço da segurança, a opção nuclear poderá ser mais usada quando escassear o potencial hidráulico brasileiro.

Os fatos do fim de semana só confirmaram o acerto do país em investir em energia barata, renovável, segura e com mínimos danos ao ambiente. O Ministério das Minas e Energia tem de fazer pequenas correções de rota, instalando eclusas nas barragens, para a passagem de barcos e aceitando a posição da Agência Nacional de Águas quanto ao nível dos rios, ou seja, a abertura das comportas deve atender também à navegação e ao uso comum da água e não apenas a decisões autocráticas das autoridades do Ministério de Minas e Energia.

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