Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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As novas tecnologias que permitem a customização em massa, como a impressão 3D, podem levar o mundo para a terceira revolução industrial, onde os wearables, como relógios inteligentes, e as casas inteligentes terão também um lugar de destaque num futuro não muito distante. 

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Terceira revolução industrial

A customização em massa pode alimentar aquilo que pode ser o início da terceira revolução industrial, segundo Shaun DuBravac, economista chefe na Associação de Eletrónica de Consumo (AEC). Ao mesmo tempo, a eletrónica wearable vai «explodir» este ano e as interações dos consumidores com os computadores estão a tornar-se mais intuitivas, com os sensores a proliferarem em muitos dispositivos.

DuBravac apresentou as tendências tecnológicas a ter em conta em 2014 antes do Consumer Electronics Show (CES), que começou na passada terça-feira, dia 7 de janeiro, e se prolonga até amanhã, e que conta com uma área de 650 m2 dedicada a impressão 3D. As estimativas apontam para vendas de 100 mil impressoras 3D nos EUA no próximo ano e, embora este número seja ainda relativamente pequeno (deverão vender-se 40 milhões de televisões nos EUA em 2014), a categoria está a crescer e a desenvolver-se.

A tendência de customização em massa, contudo, não se verifica apenas na produção. Está a disseminar-se também de outras formas, como no software e serviços. A funcionalidade de chat de vídeo Mayday da Amazon para o seu Kindle Fire HDX, por exemplo, permite que um representante de apoio ao cliente veja e controle o ecrã, customizando a experiência para cada utilizador individualmente.

Outra tendência que tende a ganhar terreno é o poder dos tablets e smartphones como dispositivos de acesso à Internet preferidos. DuBravac considera que 2014 e 2015 serão os anos em que a base de dispositivos móveis irá ultrapassar os tradicionais computadores de secretária e portáteis.

Irá também haver um direcionamento para ecrãs flexíveis, numa forma que irá exibir as possibilidades da tecnologia, embora não necessariamente o potencial comercial, pelo menos para já. DuBravac distinguiu, inclusivamente, tecnologia que é tecnicamente possível e tecnologia que é comercialmente viável. Ambas podem ser vistas esta semana no CES e ambas, considera ele, são importantes.

Uma área onde a capacidade técnica tem sido demonstrada há vários anos sem grande sucesso comercial é a área dos wearables, mas isso está agora a mudar e uma multitude de novos dispositivos deverá chegar ao mercado este ano. Os relógios inteligentes e os dispositivos de monitorização de fitness são duas das categorias mais importantes e o seu sucesso está a ser impulsionado pelos smartphones e tablets que funcionam como dispositivos centrais – lidam com as necessidades de processamento, permitindo que os próprios dispositivos inteligentes sejam muito mais finos e, muito importante, mais baratos.

Ao mesmo tempo, à medida que o preço dos sensores como lentes para câmaras e acelerómetros desce, a sua utilização está a expandir-se consideravelmente e isso significa que podem ser usados em conjunto para resolverem problemas mais complexos e propiciar uma experiência mais completa.

Um exemplo dado por DuBravac são os carros sem condutor, mas também haverá futuros exemplos nas casas inteligentes – por exemplo, aparelhos que comunicam com um smartphone e ajustam vários parâmetros automaticamente, dependendo de quão perto está uma pessoa de chegar a casa. Tanto a Samsung como a LG estão a preparar grandes lançamentos para breve.

Uma última tendência da tecnologia é a monitorização da informação à medida que muda e altera a experiência de acordo e DuBravac considera que esse tipo de interação dinâmica deverá ver-se nas lojas de retalho no futuro, com ecrãs de preço que mudam automaticamente com base em fatores como a oferta e a procura e as condições locais do mercado.

http://www.portugaltextil.com/tabid/63/xmmid/407/xmid/43085/xmview/...

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