O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), está sob pressão de parlamentares do próprio partido, de outras siglas da base governista e até da oposição para colocar em votação projeto de lei que libera a criação de cerca de 180 municípios e 30 mil cargos públicos. Para um interlocutor do Palácio do Planalto, trata-se de um "trem-bala da alegria".
Prevendo desgaste à imagem do Senado, Renan vem segurando a votação há mais de um mês, com o apoio do líder do governo, Eduardo Braga (PMDB-AM). Mas deve incluir o projeto na pauta desta semana, segundo o relator do projeto, senador Valdir Raupp (PMDB-RO). "Vamos votar terça-feira, com os ajustes devidos, para o governo não vetar", disse Raupp.
O projeto fixa regras para incorporação, fusão, criação e desmembramento de municípios e estabelece que os distritos podem se emancipar após plebiscito. Cálculo "modesto" de um político governista indica despesa de R$ 9 bilhões somente com salários de servidores dos novos municípios.
A despesa, segundo o projeto, será dividida entre os municípios envolvidos. Em tese, não haverá dinheiro da União. "Minha oposição não é quanto ao mérito. É quanto à oportunidade. As finanças municipais estão combalidas e a gente vai dividi-las?", indaga o senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), um dos opositores da proposta.
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