Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Tributos menores

Fonte:Correio Braziliense

Enquanto os domésticos lutam pela igualdade de  direitos com as demais categorias, os patrões estão em busca de apoio  entre os parlamentares para tentar aprovar a desoneração da folha de  pagamento dos empregados. O presidente do Instituto Doméstica Legal,  Mário Avelino, explicou que o Projeto de Lei nº 7.082/2010, que tramita  na Câmara dos Deputados, pretende reduzir a alíquota de contribuições  para a Seguridade Social paga pelo empregador de 12% para 6% do salário.  E, no caso do empregado doméstico, de 8% a 11% para 6%.
Avelino  ressaltou que, com a aprovação da PEC, será necessário rever essas  reduções. Ele defende que o empregador arque com 4% da contribuição para  a Previdência Social, já que terá de descontar outros 8% referentes ao  Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). “O governo arrecadará  mais, uma vez que os mesmos 12% de impostos serão pagos e mais  trabalhadores serão formalizados.” O presidente do instituto acredita  que, sem essa desoneração, haverá demissões em massa.
Para a  procuradora do trabalho Andrea Lino Lopes, coordenadora nacional de  Promoção de Igualdade de Oportunidade e Eliminação da Discriminação no  Trabalho do Ministério Público do Trabalho (MPT), isso não deve  acontecer porque o índice de informalidade do trabalhador doméstico  ainda é alto e muitos trabalhadores têm migrado de profissão em busca de  maiores remunerações. “Para tirar os empregados da informalidade é  preciso um processo educacional dos empregadores e das domésticas. Não  pode haver diferenciação, mas, sim, tratamento igualitário.” (AT)
Desemprego A  Pesquisa Mensal de Emprego (PME), feita pelo IGBE, indica que o índice  de desocupação passou de 4,9% em dezembro último para 5,4% em janeiro, o  menor registro para o primeiro mês do ano desde 2002. A atividade que  mais sentiu esses efeitos foi a de serviços domésticos. Na comparação  entre janeiro deste ano e o mesmo período de 2012, o saldo de vagas da  categoria foi negativo: 67 mil acabaram fechadas. Estimativas do  Instituto Doméstica Legal indicam que 800 mil empregados domésticos  podem ser demitidos se a desoneração da folha de pagamento não for  aprovada.

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