Talvez por isso, mal passou o Dia da Criança, o varejo já se arruma para as festas
varejo vai precisar usar de muitas armas de persuasão para levar o consumidor às compras de fim de ano — promoções, formas de pagamento serão bem vindos. O Natal, explica Carlos Thadeu de Freitas, chefe da Divisão Econômica da Confederação Nacional do Comércio (CNC), não será tão fácil este ano para os lojistas. Com as medidas do governo de redução do IPI, destacou, o consumidor antecipou suas compras.
— O Natal já aconteceu. O varejo vai ter que ser bastante sedutor para vender bem neste fim de ano. Estamos falando de um mercado de trabalho aquecido, mas mais fraco, e de um consumidor que já comprometeu renda com parcelas de eletrodomésticos e carro. Vai ser o Natal da lembrancinha.
Talvez por isso, mal passou o Dia da Criança, o varejo já se arruma para as festas. Pelas ruas e shoppings da cidade, as lojas já têm guirlandas e árvores enfeitando vitrines. E os lojistas, ainda otimistas, se prepararam para um Natal melhor do que aquele esperado pelo economista da CNC.
Desta forma, as encomendas para o fim de ano estão maiores para 40,8% das lojas entrevistadas pela Fecomercio-RJ. E a estimativa é de vendas 9,6% maiores neste Natal. A projeção dos lojistas no ano passado foi de 9,8%.
— O pior, sem dúvida, já passou. Agora, a economia vai ganhar recursos importantes, como décimo terceiro salário e férias, num momento em que o consumidor já está podendo respirar financeiramente. Sem falar que parte da redução de IPI ainda pega o Natal — comentou Christian Travassos, economista da Fecomercio-RJ, acrescentando que as encomendas devem ser 3,2% mais altas, expansão menor do que as expectativas registradas nas pesquisas anteriores (4,3% em 2011 e 4,6% em 2010).
IPI garante linha branca
O presidente da Eletros, Lourival Kiçula, afirmou que as vendas de produtos da linha branca (fogão, geladeira, máquina de lavar) deverão crescer entre 15% e 20% este ano na comparação com 2011. A prorrogação do IPI até 31 de dezembro, segundo ele, deverá garantir alta de pelo menos 15% no terceiro trimestre e também nos três últimos meses de 2012 em relação a iguais períodos do ano passado.
— Isso vai garantir um Natal bom para o setor — disse , para quem seria oportuno que o governo mantivesse essa redução “naturalmente permanente”.
— O ministro (Guido Mantega, da Fazenda) é a favor (da redução natural), mas está analisando os dados, os números e temos que provar, na medida que aumentamos o volume de produção, que a arrecadação do imposto será a mesma.
FONTE: JORNAL LUZILANDIA
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