Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Vale contrata crédito bilionário; Abril faz nova aquisição por R$ 103 milhões

MMX suspende projeto em Corumbá e Fitch eleva rating do Paraná Banco, enquanto Tarpon alcança participação de 58,86% na Cremer

Vale minério

SÃO PAULO - O noticiário desta sexta-feira (5) não está agitado somente no front econômico, com a divulgação do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) de junho e na expectativa para o relatório de emprego nos EUA. O front corporativo está bem agitado também.

Em destaque, está mais uma vez a Abril Educação (ABRE11) que informou, na manhã desta sexta-feira a aquisição do Colégio Motivo e Centro Recifense de Educação por R$ 103,12 milhões, por meio da sua subsidiária CAEP. Na véspera, a companhia anunciou a compra do Sigma por R$ 130 milhões.

Serão pagos R$ 81,121 milhões na presente data, R$ 11 milhões em 1 de julho de 2014 e R$ 11 milhões em 1 de julho de 2015.

Por meio da referida aquisição, a companhia passará a atender, diretamente, mais 2,8 mil alunos através do Colégio Motivo, desde a educação infantil até o pré-vestibular. "A aquisição propiciará à companhia as condições para reforçar sua presença relevante na região nordeste, uma das que mais cresce no país", informou.

Vale contrata crédito bilionário

A Vale (VALE3; VALE5) anunciou na véspera a contratação de uma linha de crédito rotativo no valor de US$ 2 bilhões, com prazo de cinco anos e uma transação de melhores esforços. De acordo com comunicado, a empresa e algumas de suas subsidiárias podem sacar o crédito a qualquer momento.

Com a nova linha, o total de linhas de crédito rotativo da Vale passa a ser de US$ 5 bilhões, sendo que uma linha de US$ 3 bilhões vence em 2016. De acordo com a empresa "este instrumento forma um significativo colchão de liquidez no curto prazo e possibilita maior eficiência da gestão do caixa".

A nova linha de crédito rotativo foi contratada junto a um sindicato de 16 bancos, que, entre outros, inclui o Barclays, BNP Paribas, Citibank, Deutsche Bank, HSBC e JP Morgan.

MMX Mineração suspende projeto em Corumbá

A MMX Mineração (MMXM3) comunicou na noite desta quinta-feira (4) que, reforçando a estratégia de otimização na alocação de capital e maximização de valor para os seus acionistas, está suspendendo temporariamente a produção de minério de ferro da Unidade de Corumbá por período de seis meses, com início em julho de 2013.

Em relação a esta medida, a mineradora esclarece que possui estoque para atendimento a todos os contratos comerciais firmados. Adicionalmente, durante tal paralização, as atividades logísticas e demais serviços necessários à manutenção geral da planta da unidade permanecerão ativos.

A empresa ainda comunicado que, em função desse movimento, foi necessário ajuste no número de postos de trabalho. Com isso, serão estruturados, ainda, pela MMX programas de treinamento a serem realizados por seus colaboradores do quadro efetivo até a retomada do ritmo regular da operação na unidade.

Tarpon alcança participação de 56,86% na Cremer

Em comunicado enviado na noite de quinta-feira, a Cremer (CREM3) informou que a Tarpon Gestora de Recursos alcançou participação de 56,86% na companhia, com 18.709.400 ações. Antes, ela detinha participação de 51,26%.

"Os fundos participaram da eleição de membros do conselho de administração da Companhia e não pretendem alterar sua estrutura administrativa. Os fundos não são titulares de bônus de subscrição ou qualquer outro direito de subscrição ou opção de compra de ações de emissão da Companhia e não há acordo regulando o exercício do direito de voto de que tais fundos e carteiras sejam parte", afirmou a companhia.

Credit Suisse Hedging Griffo diminui participação na Copel

A Copel (CPLE6) comunicou aos seus acionistas e ao mercado em geral, que recebeu do Credit Suisse Hedging Griffo a informação de que ,em conjunto reduziram sua participação para 7.097.300 ações ordinárias, passando a deter 4,89% do total de ações ON de emissão da companhia de energia.

Ágora atualiza estimativas para Ambev

Já a Ágora Corretora revisou as suas projeções para Ambev (AMBV4), avaliando que o cenário de curto prazo para a companhia segue desafiador, com a inflação de alimentos e a diminuição do crescimento da renda da população impactando negativamente o consumo de cerveja.

Entretanto, aponta o analista José Cataldo, no longo prazo, o Brasil ainda oferece uma base sólida para o aumento do consumo de cerveja, em razão da demografia favorável. Além disso, avalia, a empresa possui espaço para expandir a rentabilidade, devido à elevação do consumo de produtos premiuns.

"A Ambev é a nossa preferida de papéis com perfis defensivos, com sólida geração de caixa, balanço livre de dívidas, boa gestão e dividend yield de 6,3% para 2014", ressalta Cataldo. O analista possui recomendação de compra para os ativos AMBV4, com preço-alvo de R$ 95,00.

Em relação à reestruturação societária da companhia, com a empresa propondo a unificação das suas classes de ações ON e PN em apenas uma classe, de ordinárias. "Acreditamos que o benefício mais significante desta transação seria a vantagem fiscal através do maior pagamento de juros sobre o capital próprio", afirma.

Além dessas, outras vantagens são a eliminação de certos custos operacionais, administrativos e financeiros e a inclusão de dois membros independentes no Conselho de Administração. Entre os contras, está a ineficiência do direito ao voto, já que os minoritários teriam apenas 28% de participação contra os 62% da ABI (Anheuser-Busch Inbev), entre outros.

Lupatech aprova prorrogação de operações contratadas

O Conselho de Administração da Lupatech (LUPA4) aprovou, em reunião do dia 27 de junho, a prorrogação por 120 dias das operações contratadas junto ao banco Itaú BBA no valor de R$ 89 milhões, cujo vencimento está previsto para 28 de junho de 2013.

Fitch eleva rating do Paraná Banco

A agência de classificação de risco Fitch Ratings elevou o rating nacional de longo prazo do Paraná Banco (PRBC6) para A+, com perspectiva estável, informou a companhia na última quinta-feira. O rating nacional de curto prazo foi afirmado em F1 (bra).

A capacidade do banco em apresentar uma boa performance, mesmo em períodos de desaceleração da atividade econômica foi um dos fatores levados em conta para a elevação. "A elevação, ainda, considera os confortáveis índices de capitalização, o bom desempenho nas atividades de crédito consignado, seguro-garantia e resseguros, além da gradual diversificação de sua carteira na concessão de crédito a pequenas e médias empresas”, informou a agência.

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