Após denúncias sobre exploração de trabalho escravo por redes de vestuário, o setor uniu forças e decidiu que a partir de 31 de dezembro de 2013 só comprará de fornecedores que aderirem a um programa único de qualificação e auditorias independentes que visa eliminar a mão de obra informal, infantil e imigrante.
Para o Estado de São Paulo o compromisso começa a valer em dezembro deste ano. Até maio, das 1,2 mil empresas de confecção submetidas à avaliação, 15 foram reprovadas e 173 precisam implantar melhorias. Apostamos no poder de replicação do novo conceito, afirma José Eduardo Guzzardi, diretor da Associação Brasileira do Varejo Têxtil, que reúne 12 grandes grupos, entre eles Walmart, C&A, Marisa, Riachuelo, Casas Pernambucanas e Zara, responsáveis por 15% do mercado.
A lógica é separar o joio do trigo e atrair todos para o mesmo barco, afirma Paulo Itacarambi, vice-presidente do Instituto Ethos, organização que hoje articula dez diferentes pactos e compromissos. O ponto de partida foi a iniciativa contra o trabalho escravo, iniciada em 2005 com 300 adesões, a partir da qual desenvolveu-se uma metodologia que inclui a definição de objetivos comuns, plataforma de monitoramento, sistema de rastreabilidade e uma lista suja de empresas irregulares para orientação do mercado. A ideia é fazer a lição de casa por meio de parcerias para se antecipar a riscos futuros e cobrar ações e incentivos do poder público, explica Itacarambi.
fonte:http://www.relacoesdotrabalho.com.br/profiles/blogs/no-valor-econom...
Bem-vindo a
Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI
© 2025 Criado por Textile Industry. Ativado por
Você precisa ser um membro de Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI para adicionar comentários!
Entrar em Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI