Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Visita da Presidente Dilma aos EUA e uma boa noticia - Gelio Fregapani

 

Visita da Presidente Dilma aos EUA  e uma boa noticia

 

Gelio Fregapani

 

Fonrte  DefesaNet  a href="http://www.defesanet.com.br/geopolitica/noticia/5620/Comentario-Gelio-Fregapani---Visita-da-Presidente-Dilma-aos-EUA-e-Noticias-diversas">http://www.defesanet.com.br/geopolitica/noticia/5620/Comentario-Gel...  >

 

 

A principal meta na visita seria talvez obter o apoio de Obama para nossa inclusão no Conselho de Segurança da ONU, como membro permanente.   Meta quase impossível.
    
Os EUA, desde Geisel, nos consideram rivais (exceto quem sabe no governo FHC) e se esforçam por nos prejudicar. Desarmado e sem armas nucleares, o Brasil é o único país dos BRICs que não é respeitado, por mais que necessitem de nossos recursos naturais, Ao visitarem aos EUA, os líderes da Índia e da China são recebidos com grandes honrarias. A Rússia, ainda que seja uma inimiga em potencia, sendo herdeira do armamento da União Soviética continuará sempre respeitada. Ao Brasil é evitado até uma “visita de Estado”, e  quando não é exigido a retirada dos sapatos na alfândega.
     
Isto todo o mundo sabe. O que chama atenção é a cara de pau de inventarem que lideramosum grupo de países que pressionam os EUA no sentido do monopólio nuclear. Chegam a sugerir que o Brasil dê o “exemplo”, de boa conduta e acabe, por livre e espontânea vontade com o enriquecimento de urânio, ficando eternamente na dependência.
    
E quanto aos EUA, quais seus objetivos? – Certamente o acesso ao petróleo do Pré Sal. Ainda que em outra linguagem, a mensagem dos EUA deve ter sido com o seguinte teor: “Vou precisar de petróleo para manter meu way of life e para defender meus interesses. Não quero ficar dependente de países hostis como a Venezuela e alguns do Oriente Médio. Já que vocês descobriram grandes jazidas podemos fazer um acordo: aceitem participação de nossas empresas na produção e vendam o excedente para nós. Nesse caso se despreocupem que nós até poderemos proteger as suas plataformas contra um eventual inimigo. Entretanto se os seus interesses colidirem com os meus, tenho meios de feri-lo e os usarei p ara que meus interesses predominem. Lembre-se que não reconheço o direito brasileiro além das 200 milhas, mas gostaria que chegássemos a um acordo aceitável para ambos, pois o ataque ao Irã é quase inevitável e ninguém sabe o vulto que pode tomar.
     
Provavelmente Obama não verbalizou esta ameaça final, tal como Roosevelt não o fizera para conseguir instalar as bases no Nordeste, na II Guerra Mundial, mas esta carta continua na manga, por enquanto.
     
Acordos podem até serem bons para nós; entretanto devemos permanecer atentos; - como seriam feitos os pagamentos? -Em dólares? Essa moeda está próxima de seus estertores. Em obras de infra estrutura? Isto acabaria com as construtoras nacionais. Em tecnologia? Isto sim, poderia interessar, desde que bem selecionada.
     
È bom lembrar que esses acordos serão impostos com mais ou menos vantagens em função da capacidade do Brasil de defender as plataformas , ou da disposição de explodi-las se atacado. Mesmo disposto a explodir as plataformas, será impossível, enquanto uma firma americana continuar a ser encarregada da segurança da Petrobrás.

Quanto a aspiração à vaga permanente no Conselho de Segurança, é apenas uma vaidade tola, pois seria sem poder de veto

 

Mais uma Boa Notícia - a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC 215), na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados, aponta para que o País possa recuperar a soberania plena sobre o Território Nacional, atualmente, compartilhada com o movimento ambientalista-indigenista internacional.

A Proposta transfere do Executivo para o Congresso  a atribuição de  demarcar as terras indígenas e ratificar as já existentes. O Executivo tem se mostrado  suscetível a  pressões externas, como  nas reservas Ianomâmi e Raposa-Serra do Sol, em que Collor, FHC e Lula se submeteram as  pressões estrangeiras. É certo que o Congresso, mesmo com todas suas mazelas, seja mais difícil de ser pressionado.
Diante da derrota, as ONGs indigenistas, normalmente estrangeiras, pretendem radicalizar o movimento, inclusive recorrendo a ameaças. Deixam cair a  mascara.

 

Perfil do articulista

 

Gelio Fregapani é um dos maiores conhecedores da Amazônia onde já esteve em praticamente todos os locais habitados e muitos dos desabitados, tendo varado largas extensões pela selva.

Já conduziu geólogos a ínvios lugares; chefiou expedições científicas às serras do extremo norte; desenvolveu métodos profiláticos para evitar doenças tropicais tendo saneado as minas do Pitinga e a região da hidrelétrica de Cachoeira Porteira; observou a problemática da extração madeireira; atuou na Serra Pelada e foi Secretário de Segurança em Roraima. Foi Assessor de Assuntos Estratégicos da Universidade Pan-Amazônica.

No Exercito, onde serviu por quatro décadas foi quase sempre ligados a Amazônia, foi um dos fundadores do Centro de Instrução de Guerra na Selva e um dos seus mais destacados comandantes.

Consegue fazer-se entender em mais de uma língua indígena e é extremamente estimado por uma tribo de etnia Ianomami, que homenageou dando o nome dele a alguns de seus filhos.

Coordenou a maior expedição cientifica Brasileira na Amazônia, atuou na Serra Pelada e observou a situação da exploração da madeira e do meio ambiente.

É considerado como mentor da Doutrina Brasileira de Guerra na Selva

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