Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Ajuda - Brasília e seu Vicio no Mercado de Facção do Vestuário!

Olá a todos, me chamo Bruno e sou gerente de produção e uma fabrica de BSB, e venho por meio dessa procurar concelhos e ações para um problema que assola nossa cidade.

Nos últimos anos Brasília se tornou a capital da facção ( desqualificada e cara), toda auxiliar de costura que aprende a usar uma reta, se auto-intitula ''costureira'' e compra duas ou três maquinas para costurar em casa.

Tendo em vista isso, estou hoje com cerca de 160mil reais em maquinário para confecção de uniformes e apenas 4 costureiras e 1 auxiliar. Neste caso me vejo de mãos atadas, pois sem pessoal não podemos dar prosseguimento no trabalho.

A um mês abri processo seletivo para contratação, buscando sites de empregos, agencias do trabalhador, cartazes em malharias, padarias, mercados, facebook, olx e etc... 3 testes e nenhuma aprovada.

Os salario de classe é fixado em 966 reais no nosso estado.

Com tudo isso venho buscar soluções, pois precisamos crescer e temos demanda. Mas como?

Onde está o erro de BSB? Nos salários? É possível tornar o salário mais atrativo e trazer mão de obra de fora? Onde encontrar essa mão de obra?

Desde já agradeço a todos que puderem colaborar e deixo meu apelo a todos.

Brasilia precisa de ajuda!!!

Bruno costa

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Respostas a este tópico

Talvez o problema seja o Bolsa Família, pois trabalhando informalmente existe a possibilidade de receber uma serie de benefícios governamentais.

SDS

Uma vez estava fazendo uma logística para uma grande obra no nordeste, não conseguia pessoal, ai fui até uma igreja e tive a seguinte resposta:- o sr. quer MO, seria melhor trazer de outros lugares, pois aqui, tem muitos peixes, muita agua, muita fruta e muitas bolças? Não atento a resposta perguntei, bolças? O padre respondeu, sim bolça disto, daquilo e outro. Pergunte ao PT meu filho, pois agora todos mamam nas tetas do governo. Eu ensinava pescar, eles dão os peixes.......VERGONHA.

Caros,

Estou acompanhando todo este debate e sempre caindo no mesmo lugar comum:

A costureira diz que não trabalha porque o salário e pouco, o empresário diz que não da para pagar mais, ao mesmo tempo não temos mão de obra qualificada, quando se treinam pessoas , elas vão embora pois acham que ganham mais trabalhando em casa, mesmo sem pagar impostos.

Vejo poucas saídas neste modo de pensar que esta gerando mais problemas, que ainda não se sente mas logo estará aí, que é  a mão de obra de imigrantes estrangeiros e estas costureiras irão reclamar de concorrência desleal como sofre a indústria têxtil em geral com os importados da China, etc.

O pior de Brasilia os senhores não sabem...

Atende pelo nome de ''FABRICA SOCIAL''. 

São 600 aprendizes de costura, serigrafia e bordado. O governo vermelho paga uma empresa para admistrar e ensinar esse povo, porem não temos acesso aos aprendizes, pois os mesmo produzem camisetas para a rede estadual de ensino, uniformes governamentais e brindes para eventos. Dai o governo ''doa'' 1/3 e vende o restantes para as próprias escolas e orgãos. 

Ou seja... o governo não quer perder essa mão de obra que produz milhares de camisetas, bandeiras e bonés para o próprio governo recomprar. Fácil isso?

Na minha opinião o problema começa já na politica econômica. 

A camiseta que era vendida a R$ 10,90 em 2005 (salário, combustivel, malha e transportes mais baratos) continua R$ 10,90 hoje. 

a situação esta se complicando, nosso parque fabril esta de deteriorando e em breve teremos muitas dificuldades para manter nossas empresas em funcionamento sejam elas de qualquer tamanho.

o modelo esta errado, ele é contra a iniciativa privada. 

Olá Bruno, boa noite.

Gostaria de colaborar colocando a possibilidade de importação de peças do Paraguai.

Conheço uma confecção que trabalha com tecido plano e vem produzindo para o Brasil via terceirização.

Caso você se interesse por esta opção posso lhe ajudar, pois esta fabrica tem interesse em produzir "private label" diretamente para o mercado brasileiro.

Abraço.

BOA NOITE A TDS.

MEU CARO FARNEIS SEI QUE TDS PROCURAM UMA SOLUÇÃO PARA ESTE PROBLEMA E ALGUNS EMPRESÁRIOS NO CALOR DE UMA SITUAÇÃO INCOMODA EM SEU NEGOCIO PENSAM NESTA MANEIRA QUE COLOCOU MAIS TEMOS QUE ANALISAR OS PRÓS E OS CONTRAS.

OS PONTOS PREOCUPANTES É A DISTANCIA, TEMPO DE PRODUÇÃO, QUALIDADE, E CONTROLE DE SEU PROCESSO PRODUTIVO,ETC MAS AINDA TENHO CERTEZA QUE O CAMINHO É PRODUZIR DENTRO DE NOSSAS UNIDADES FABRIS MESMO COM TDS AS DIFICULDADES .

Bom dia Luiz.

Dependendo da região do Brasil e pequena quantidade produzida, a distancia pode vir a ser um obstáculo, no caso das regiões sul e sudeste, por exemplo, não seriam. Quanto a tempo de produção, qualidade e controle, creio não diferir de fornecedores brasileiros, uma vez que varias marcas de Santa Catarina, bem conceituadas no mercado brasileiro, produzem com regularidade no pais vizinho.

O Paraguai é um pais pequeno, jamais poderia ser a solução para o empresariado brasileiro de modo geral, apenas coloquei uma opção para o Bruno, não uma solução para todos.

Abraços.

Luiz Claudio binotte disse:

BOA NOITE A TDS.

MEU CARO FARNEIS SEI QUE TDS PROCURAM UMA SOLUÇÃO PARA ESTE PROBLEMA E ALGUNS EMPRESÁRIOS NO CALOR DE UMA SITUAÇÃO INCOMODA EM SEU NEGOCIO PENSAM NESTA MANEIRA QUE COLOCOU MAIS TEMOS QUE ANALISAR OS PRÓS E OS CONTRAS.

OS PONTOS PREOCUPANTES É A DISTANCIA, TEMPO DE PRODUÇÃO, QUALIDADE, E CONTROLE DE SEU PROCESSO PRODUTIVO,ETC MAS AINDA TENHO CERTEZA QUE O CAMINHO É PRODUZIR DENTRO DE NOSSAS UNIDADES FABRIS MESMO COM TDS AS DIFICULDADES .

Pessoal,

Hoje sou representante de matéria prima para confecções. Mas antes disso, aprendi a costurar, tive uma confecção e vivi essa falta de mão de obra, e a obrigatoriedade de depender de uma facção. Já tive empresa e já tive carteira assinada, por isso, me sinto a vontade para comentar.

Aquela turma toda: Ford, Taylor, Fayol já mostraram que o ambiente é mais importante do que o salário. Mostrar para teus funcionários que quando mais a empresa crescer, mais eles crescerão. Ter uma liderança, ambientes arejados e iluminados, pausas para descanso. Isso é difícil de fazer com quem já é macaco velho, mas ao mesmo tempo, também é difícil de encontrar jovens responsáveis e comprometidos.

Mas tá valendo a dica de ir para onde tem mão de obra, ou buscar pessoas que queiram trabalho, e não emprego. Há uma empresa aqui do sul que contratou haitianos para costura. Salario justo em troca de produção. Todos saem felizes. Aluga uma casa com 4 ou 5 quartos, pré mobiliada e contrata uma turma dessas.

Ultimos comentários postados: Farneis - não entende nada ou não leu toda postagem, pois não queremos importar, queremos produzir aqui, com qualidade, preços justos, impostos justos etc.

Binotte, medade do que escrevi para o Farneis, serve pra você também.

KRuel - você quase chegou lá.

Parece que estamos divagando ,quando é necessário "movimento", contra a politica governamental, pois até existe uma "FABICA SOCIAL", que só atende o próprio interesse do governo e se formos a fundo, deveremos descobrir que quem esta por traz, deve ser uma ONG, que esta usando nosso dinheiro dos impostos.

Alfredo, obrigada! rs

Acho que seu caso ai em Brasilia é mais complicado. Aqui onde moro, Guaporé/RS é um pólo de moda intima, fitness e praia. São mais de 200 empresas. E com certeza tem mais de 500 pessoas que costuram em casa e prestam serviço para essas empresas. Há um defict de costureira. Os cursos do Senai são sempre lotados e nunca chega.. risos...

Entendo que todos tem direito de ter sua empresa, de deixar de ser empregado. Mas as pessoas não estão preparadas para viver por conta. Mais da metade desiste e volta a trabalhar com carteira. 

Mas é por ai meu amigo.. selecionar pessoas que precisam trabalho para sustentar sua família, pessoas comprometidas.

Pense no seguinte: o que é mais fácil: ensinar a costurar ou ensinar a ser comprometido, responsável, assíduo e produtivo?

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