A Abit pleiteia, há mais de um ano, pela inclusão do “kit têxtil” no Programa Minha Casa Melhor, iniciativa que alavancaria o faturamento do segmento de cama, mesa e banho em até R$ 760 milhões. Neste sentido, a Entidade encaminhou à presidente Dilma Rousseff, um baú-enxoval com amostras dos produtos sugeridos pela indústria e pelo varejo para compor o referido conjunto de produtos.

 

Formado por itens como jogos de lençol, toalhas de banho e de rosto, toalha de mesa, edredom, travesseiro, cortinas e tapetes o kit tem seu custo atual estimado de cerca de R$ 1.399,40.


Imagem ilustrativa do baú com os produtos têxteis 

 

De acordo com a Abit, com base em dados e números da Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílio (PNAD), Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF), ambas do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), e Instituto de Estudos e Marketing Industrial (IEMI), o gasto médio anual das famílias do País com renda de até cinco mil reais (limite de elegibilidade do Minha Casa Melhor) é de R$ 252. Multiplicando-se esse valor pelos três milhões de mutuários das duas primeiras etapas do Minha Casa, Minha Vida, temos um mercado interno potencial de aproximadamente R$ 760 milhões por ano, e em dois anos, o orçamento do programa Minha Casa Melhor referente às roupas de cama, mesa banho, cortinas e tapetes seria de R$ 1,5 bilhão, gerando 54 mil empregos diretos.



Entre os artigos, toalhas, lençol, cortina e travesseiro

Para evitar que esse mercado seja abastecido com produtos importados, a Associação sugere a adoção de uma certificação dos fabricantes fornecedores, a fim de assegurar que esses produtos serão genuinamente, desde o fio, fabricados no Brasil, beneficiando assim, além das famílias consumidoras, a produção e os empregos dos trabalhadores brasileiros. “Não há quem mude para uma casa nova e não pense em adquirir um enxoval novo também. Só queremos que essa possibilidade seja dada ao setor têxtil e a esse consumidor. No final, é o beneficiário que irá decidir com o que irá gastar o seu crédito” declara Rafael Cervone, presidente da Abit.

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