Archroma reajusta preços de corantes

[Romildo de Paula Leite]

Decisão do fabricante vale para o mercado global e, em casos extremos, haverá produtos com percentual de aumento na casa dos três dígitos.

A Archroma, fabricante internacional de especialidades químicas, fez ontem, 14 de abril, anúncio oficial pelo qual informa que aumentará os preços de toda a sua linha de corantes. A decisão é imediata e vale para todos os mercados em que a empresa atua. Questionada sobre o percentual médio a ser aplicado no reajuste, a matriz respondeu ao GBLjeans: "Nós temos centenas de produtos abrangidos por esta situação e todos eles vão passar por ajustes específicos, com percentuais de até três dígitos nos casos mais extremos."



Sobre os aumentos que atingirão o mercado brasileiro, Lawrence Dougall, vice-presidente da unidade de químicos têxteis para as Américas da companhia, disse que não pode falar de um percentual único. “O aumento vai variar dependendo do tipo de corante”, acrescentou. A Archroma explicou que o principal fator para esses grandes aumentos sobre uma ampla gama de seus corantes para a indústria têxtil tem origem na Ásia, mais especificamente, na China. Em comunicado ao mercado, a empresa diz que a crescente pressão de custos gerada pelas exigências de melhores controles ambientais para a indústria daquela região, que produz matéria-prima intermediária para fabricação de corantes, acabou por afetar a cadeia global de produção.

Entre os químicos intermediários que ficaram mais caros, a Archroma cita os derivados da antraquinona, o ácido bromamine e o ácido H. Essas matérias-primas afetam diretamente produtos usados para o tingimento de têxteis, como corantes reativos e diretos para fibras celulósicas, dispersos, ácidos e corantes de complexos metálicos para sintéticos e fibras de lã.
 

http://www.gbljeans.com.br/noticias_view.php?cod_noticia=5252

[Romildo de Paula Leite]

O  principal fator para esses grandes aumentos sobre uma ampla gama de seus corantes para a indústria têxtil tem origem na Ásia, mais especificamente, na China.

[adalberto oliveira martins filho]

não é momento para aumento de preços!!! o que faremos??? vamos importar tudo pronto e assim ganhar um pouco de $$$$ !!!!já que ninguém se importa com o Brasil, apenas reclamamos e muito, pois nao temos força para lutar , por inúmeros motivos,  agora somente nos resta importar o produto acabado e concluir a  determinação nossas industrias que ainda estão de pé, às duras custas!!!chega de lutar e brigar por uma justiça socio-economica-industrial já que nao existe estimulo algum!!!tx altas para capitação em investimento, e seguramente com altíssimo risco em quebrar, pois vivemos em um Brasil  que não se pode projetar nada!!! todo o planejamento fica ""furado"" em função de altas e baixas de mercado!!!! que este governo vá à merda, pois não consegue sequer administrar bordeis!!! 

[Marco Aurelio Demarchi]

Não acho que o caminho seja a importação desenfreada de produtos finais da china.
Com isso partiríamos diretamente para a reta final da desindustrialização, e esse foi o caminho que levou a america do norte a crise que passou.

Fecharam fábricas, demitiram em massa, pessoas ficaram sem renda....
A indústria não pode ceder...
Concordo que este nosso governo nem bordel sabe administrar, mas não podemos entregar os pontos assim.