O parque industrial têxtil do Brasil, conta com empresas centenárias ou quase, que acreditam no potencial do consumo brasileiro e seguem avante construindo novos caminhos para o futuro promissor, com foco nas práticas de sustentabilidade com consciência ecológica e mudanças de mentalidades para os desafios que surgirão.
Completados hoje (12 de agosto), a tecelagem será a pioneira a lançar showroom virtual com conteúdo exclusivo e book digital. O objetivo é apresentar produtos com maior agilidade e interação.
A preparação de uma das empresas privadas mais longevas do Brasil para a entrada no mercado digital já havia sido iniciada quando teve início a pandemia do coronavírus. Desde então, com as medidas de distanciamento social e protocolos de segurança adotados para conter o avanço da doença, ficou ainda mais evidente que a tendência à digitalização chegaria rapidamente (e definitivamente) a todos os segmentos da economia, inclusive na indústria. Foi então que a Cedro Textil se reinventou mais uma vez. Redistribuiu a verba de marketing e acelerou a criação de um dos primeiros showroons virtuais da indústria têxtil para facilitar a exposição e venda de seus produtos, em todo o Brasil.
Para atender com maior agilidade os clientes de diversos portes e perfis, de redes de fast fashion a pequenas confecções, a empresa lançou também um Book Digital/Interativo, com fotos reais dos artigos e comandos clicáveis, facilitando a navegação e o acesso às informações técnicas dos denins se sarjas. Já o showroom da Cedro conta com mais de 60 produtos da linha Jeanswear, com fotos e informações detalhadas sobre as características de cada artigo, bem como imagens da aplicação e dicas de efeitos de lavanderia exclusivas.
Como a venda da Cedro requer uma consultoria qualificada, atendimento personalizado e adequação do pedido à necessidade de cada cliente, a conclusão da compra não é feita na plataforma online. Ainda assim, a tecelagem passa a fazer parte de uma forte tendência de alta nas vendas online. Segundo índice MCC-ENET, desenvolvido pela Neotrust Movimento Compre & Confie, em parceria com o Comitê de Métricas da Câmara Brasileira da Economia Digital, no primeiro semestre de 2021, comparado ao mesmo período do último ano, houve alta de 13,05% nas vendas e de 24,15% no faturamento do e-commerce no Brasil.
Para o diretor comercial da Cedro, Luiz César Guimarães (foto à direita) as novas estratégias virtuais de vendas servirão também para qualificar ainda mais a comunicação com os clientes. “Na última década mudamos nosso posicionamento de mercado para premium e, desde então, oferecemos não apenas produtos, mas também serviços de qualidade agregados. Temos um time de estilistas que pesquisam e antecipam as principais tendências da moda jeanswear para o mercado brasileiro e fornecem informações completas sobre quais as técnicas de lavanderia são mais indicadas para cada tecido”, explica.
Representante da Cedro Têxtil no estado de Pernambuco há mais 20 anos, Mirtha Simone está ansiosa para poder utilizar o showroom e o Book Digital/Interativo junto aos clientes. “No início da pandemia tivemos uma redução imediata nas vendas, já que nossa atuação dependia de reuniões presenciais que, repentinamente, não podiam mais acontecer. Com o tempo nos adaptamos, resgatamos os contatos de forma virtual, mas com ainda alguma dificuldade em apresentar os produtos. Agora vai ficar bem mais fácil, rápido e seguro fechar uma grande venda, sem perder nada em qualidade e no detalhamento das informações técnicas necessárias”, afirma Mirtha.
O showroom virtual da Cedro Têxtil já está no ar (showroom.cedro.com.br). Para acessar é preciso entrar com os dados da empresa e navegar pelas linhas de produto disponíveis. Para ter acesso ao Book Digital/Interativo basta solicitar a um representante comercial da empresa (contatos em cedro.com.br/ComoComprar).
Multinacional líder na fabricação de linhas de costura e produtos para artesanato, comemora 114 anos no Brasil, onde inaugurou em 1907, a sua primeira fábrica no Brasil e opera até hoje no bairro Ipiranga, em São Paulo (SP).
A companhia de origem britânica com sede no Reino Unido, é uma companhia FTSE 250, integrante da FTSE4 Good Index Series, participante do Pacto Global da ONU e membro da Ellen MacArthur Foundation. Também se comprometeu com uma meta de longo prazo de zero emissões líquidas até 2050, o mais alto nível da Science Based Target Initiative,
Atualmente, a empresa conta com duas unidades fabris no Brasil - a segunda está localizada em Natal (RN). Ambas atuam na produção de insumos para atender duas frentes: indústria, orientada na produção de artigos utilizados como matéria-prima para diversos segmentos da indústria, incluindo automotivo, vestuário, calçados e EPIs; e produtos que envolvem o universo do artesanato, contando com marcas top of mind, como Drima, Anchor, Laranja, Camila, Milward, Linha 10 e Cisne, com atendimento ao varejo e ao atacado.
“É uma honra para a Coats comemorar os 114 anos de presença no Brasil, onde contribuímos para o desenvolvimento da indústria têxtil e a geração de empregos, com pioneirismo no lançamento de soluções cada vez mais sustentáveis e ecológicas. Reafirmamos o nosso compromisso com o País, certos do potencial de crescimento do mercado brasileiro”, afirma Douglas Aceiro, Managing Director da Coats para América do Sul.
Sustentabilidade
A sustentabilidade é prioridade para a Coats, que foi a primeira empresa têxtil a utilizar água de reuso no Brasil. Mensalmente, a Coats deixa de consumir água potável em seus processos industriais, economizando o equivalente ao abastecimento de 765 famílias por mês. Além de fazer parte do Pacto Global das Nações Unidas, em atenção aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável para 2030, a empresa investe em ampla gama de linhas de costura, fios, zíperes e acabamentos sustentáveis e ecológicos.
Inovação, outra prioridade da companhia é a inovação, que está aliada ao pioneirismo no lançamento de diversas soluções que incorporam as mais recentes tecnologias, como a Epic ProtectV, desenvolvida em conjunto com a HeiQ Viroblock para oferecer excelente desempenho de costura em aplicações mais exigentes, nas áreas médica e esportiva, com o benefício adicional de propriedades de auto higienização.
A Coats também tem como foco a saúde e a segurança de seus 17 mil colaboradores, distribuídos em mais de 50 países. Em 2020, alcançou o faturamento global de US$ 1,2 bilhão. Com base na crença de que todos os acidentes podem ser evitados, a empresa tem a cultura de segurança preventiva e espera que todas as fábricas alcancem, até 2025, a certificação ISO 45001, para sistemas de gestão de saúde e segurança.
A Coats Corrente também conta com diversas premiações, como: GPTW 2018, 2019, 2020, 2021; GPTW Mulher 2020, 2021; FIA – Lugares Incríveis para Trabalhar: 2020 – Selo de qualidade e certificado 2020/ 2021 – Selo de Clima Organizacional Você S/A: 2018/2019 – Melhores Empresas para Trabalhar
Empresa genuinamente catarinense que completa seu centenário em 2022, é uma empresa familiar, considerada uma das maiores indústrias têxteis do país, tem muitos motivos para comemorar já em 2021.
Para se ter uma ideia, a Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), apresentou os números do setor no primeiro semestre de 2020, as ações em andamento e as expectativas para o final do ano e o cenário não foi muito positivo. A indústria têxtil e de confecção sofreu redução de 22% em sua produção no primeiro semestre de 2020, em relação ao de 2019. Mesmo neste cenário, a empresa de Santa Catarina fechou 2020 com saldo positivo, anunciando investimentos e expansão, tanto em número de lojas, quanto em fábricas e pontos de vendas.
Enquanto para 2021, a expectativa do setor têxtil e de confecção, segundo a Abit – mesmo ainda com grandes incertezas, é de uma retomada com perspectivas de que a produção tenha um crescimento, para a Altenburg esse saldo positivo já chegou e apresentou no primeiro semestre de 2021 um crescimento parecido com um dos melhores anos da empresa que aconteceu no ano de 2016. Este crescimento acima das expectativas também trouxe algumas dificuldades logísticas que afetaram o atendimento do mercado, as quais a Altenburg tem atuado fortemente para solucionar.
Nas vendas para lojas multimarcas, a empresa registrou um crescimento de 51% em comparação com 2019 e 87% em relação a 2020. Já no varejo próprio, esse crescimento foi de 43% em relação a 2019 e 45% em relação a 2020. “O comportamento do consumidor vem se lapidando há alguns anos, principalmente no setor da indústria têxtil. No entanto, em 2020 trouxe uma nova perspectiva. O isolamento social, o medo da doença e do desemprego, além de outras tantas responsabilidades, alterou o modo de pensar e de viver. Mais tempo de vida dentro de casa trouxe outro olhar para o lar e as pessoas buscaram por mais conforto e bem-estar. Para se destacar foi preciso ir além e conhecer esse novo consumidor. Estamos felizes com o resultado positivo que foi baseado em muito trabalho”, destaca Tiago Altenburg, diretor comercial da marca.
Além do saldo positivo nas vendas, a Altenburg registrou também um aumento no número de contratações de novos colaboradores. De janeiro até agora, foram contratados mais de 170 funcionários. “Passamos por um ano muito difícil, mas acreditamos numa recuperação gradual do setor. Com a empresa crescendo, sentimos a necessidade de abrir novos postos e novas oportunidades em todos os setores da Altenburg”, conclui Tiago Altenburg.
A empresa tem mais de dois mil empregos gerados diretamente, com três plantas no Brasil e uma no Paraguai, mais de sete mil pontos de venda e 13 lojas próprias, além de ser a maior produtora de travesseiros da América Latina. Com foco no design, conforto e qualidade, a Altenburg leva todos os meses mais de 1,4 milhões de produtos por todo o Brasil e América Latina. As vendas também ocorrem no e-commerce www.altenburg.com.br.
-Trazer mais verdade para o mundo através do denim - esse é o propósito da Capricórnio Têxtil – fundada em 1946, no bairro paulistano da Mooca, pela família Manfredini – que completa 75 anos em 2021 como uma das três maiores fabricantes do tecido no país e a quarta marca mais lembrada por confeccionistas e atacadistas.
Com mais de 700 funcionários e duas unidades fabris, no interior de São Paulo – Bragança Paulista e São Carlos, a Capricórnio Têxtil é uma das poucas companhias nacionais de denim totalmente verticalizadas. Atua em toda a cadeia produtiva, desde a compra do algodão, fabricação de fios até tingimento e construção do tecido denim. São mais de 60 tecidos, com infinitas possibilidades de lavagens, divididos em seis grandes famílias: Original Denim, Light Denim, Confort Denim, Flat Confort Denim, Poli Confort Denim e, o mais novo lançamento, o Eco Denim.
“Nosso foco é crescer com rentabilidade e, para isso, temos que continuar sendo inconformados, inquietos e criativos para entregar produtos e serviços mais competitivos, com menor custo e maior qualidade, sem deixar de lado a responsabilidade socioambiental”, afirma Gustavo Manfredini, (foto à esquerda) CEO da Capricórnio Têxtil. “Os próximos dois anos serão dedicados à consolidação do novo posicionamento de marca e produtos, das novas estratégias de gestão, visando a excelência profissional e o crescimento sustentável”.
As mudanças começaram há cerca de cinco anos com a passagem do comando da companhia da segunda para a terceira geração da família Manfredini. A Capricórnio investiu mais de R$ 30 milhões na modernização do parque fabril, reorganizou as áreas de trabalho e o quadro de colaboradores e revitalizou a marca, além de fincar a sustentabilidade como uma de suas principais bandeiras rumo ao futuro.
“Fizemos pesquisas e fomos para a rua para saber in loco como o mercado enxergava e avaliava a Capricórnio para, só então, estabelecer nossa estratégia de transformação”, diz Manfredini. “Constatamos que na visão da maioria, a empresa era uma fornecedora de denim tradicional, reconhecida por sua solidez, mas que precisava ganhar jovialidade e se aproximar mais do mercado”.
Com o cenário mais claro, a companhia intensificou os investimentos na modernização do parque industrial a fim de diversificar o mix de produtos, ganhar mais competitividade. Pouco a pouco, a empresa foi atingindo seus objetivos com uma produção enxuta e oferta de preço, qualidade e serviço. De acordo com o CEO, 2020 foi o ano de olhar para dentro, de buscar melhorias de processos e sistemas. É nesse contexto que surge o Projeto Sinergia, que reúne diversas iniciativas com o objetivo de melhorar a sintonia entre os departamentos, seus processes, equipes, sistemas e tecnologias de suporte. Trata-se de um programa de transformação digital, baseado em três pilares de atuação: industrial, comercial e financeiro.
“Quando se fala sobre o futuro das organizações, transformação digital é um termo recorrente, envolvendo dois pontos essenciais: a adoção de novas ferramentas e processos, e a mudança de mindset”, diz Manfredini. “A virada de chave é indispensável para que o resto ocorra, sem apego a processos antigos, desafiando os paradigmas da organização”.
O ano de 2020 foi marcado, ainda, pela consolidação do Programa de Compliance – implantado em 2019 como parte do processo de governança corporativa – que resultou na implementação na prática do Código de Conduta a ser seguido por colaboradores e parceiros comerciais. Paralelamente, a Capricórnio Têxtil tornou-se uma das integrantes da Rede Brasil do Pacto Global da ONU, um chamado para as empresas alinharem suas estratégias e operações aos princípios universais e desenvolverem ações que contribuam para o enfrentamento dos desafios da sociedade. “Nos alinhamos a essa iniciativa e usamos essa estrutura para direcionar nossos esforços e estratégias”, afirma o CEO da Capricórnio. “O nosso Movimento para Sustentabilidade está pautado em três pilares independentes: produto, planeta e comunidade e segue os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, um esforço global para construir um futuro melhor”.
Com os olhos voltados para o futuro, a Capricórnio Têxtil espera nos próximos dois anos estar pronta para competir em condições de igualdade no exterior. “Somos bastante competitivos no mercado interno e estamos trabalhando para ganhar evidência internacional”, diz Manfredini. “Não dá para ficarmos fechados no nosso jardim, temos de ter a competência do mercado internacional, porque tudo hoje é conectado”.
A empresa fundada em 1946, como Lanifício Capricórnio, passou pela produção de tecidos para camisaria, fabricou uniformes profissionais e na década de 1980 direcionou a produção exclusivamente para o denim. Totalmente verticalizada, é uma das cinco maiores fabricantes de denim do país, com uma produção anual de 55 milhões de metros. Com duas unidades fabris no interior de São Paulo (São Carlos e Bragança Paulista) faturou R$ 375,3 milhões em 2020.
No mercado desde 1969, é referência global em soluções jeanswear, atuando no segmento de tecidos denim e brim. Além de produtos inovadores, a empresa leva ao mercado inteligência para a customização de serviços em tendências de moda, sustentabilidade, design e lavagens. É isso que faz da Vicunha uma empresa one stop shop, modelo de negócio que possibilita atender as necessidades dos clientes em um só lugar, ajudando a aumentar sua competitividade com soluções integradas. Celebrando a multiplicidade de um mundo em constante evolução, a Vicunha tem como propósito estimular a cultura do jeanswear, para que cada pessoa no mundo encontre seu jeansidentity.
Pensando nisso, a Vicunha, multinacional brasileira, juntamente com a Tecnoblu, fabricante de etiquetas para a moda, encomendou ao IEMI Inteligência de Mercado, um estudo exclusivo, que ouviu 800 consumidores de moda, de todos os perfis (idade, gênero, poder de compra, amantes ou não de moda) e regiões do país, para descobrir o que pensam os brasileiros sobre o jeanswear.
Dentre o público ouvido na pesquisa, estão dois grupos: os “amantes da moda”, que atuam como os grandes propagadores de tendências de consumo desse produto; e os jovens da Geração Z, acima de 16 anos, que irão compor a grande massa de consumidores nos próximos 10 anos
O Brasil detém umas das principais cadeias produtivas do jeanswear no mundo: ampla, integrada e diversificada, englobando desde a produção das fibras até a confecção das roupas. Não é à toa que somos um dos mercados mais modernos e competitivos do planeta neste segmento.
Quem são os consumidores de jeanswear no Brasil?
O perfil médio dos consumidores de jeanswear é formado por mulheres, que representam 2/3 dos consumidores no Brasil (68% do total), de todas as camadas sociais. Além disso, são jovens: quase 90% delas têm até 45 anos de idade.
Por outro lado, quando questionados sobre quem são os usuários de jeanswear, 87% dos consumidores acreditam que esse produto pertença a todas as idades e somente um pequeno grupo vê esse produto apenas para jovens.
Onde usar o jeans?
Para o consumidor brasileiro de jeans, de forma geral, o tecido é um dos mais versáteis do guarda-roupa pois pode ser usado em diversos ambientes e ocasiões: desde momentos de lazer (42%), como em reuniões de família e encontro com os amigos, até em eventos esportivos (15%), passando, também, por ambientes profissionais (33%).
Além disso, o que torna o jeans uma peça tão popular entre os brasileiros é o conforto que proporciona para o uso diário (56%), a versatilidade que possibilita o uso em diversos ambientes (45%) e o estilo múltiplo das peças (40%).
Quem deverá usá-lo nos próximos anos?
Um dos resultados da pesquisa mais importantes para o futuro do jeanswear no Brasil é que 99% dos consumidores afirmaram que irão continuar a usar e a consumir jeanswear nos próximos anos. Além disso, não menos que 80% dos consumidores brasileiros afirmaram que o jeans é um produto fundamental no seu modo de vestir e que não se veem sem esse produto em seu guarda-roupa.
Quanto o brasileiro gastou com o jeans em 2020?
O consumo de jeanswear, em 2020, sob os efeitos da pandemia, acabou registrando uma queda de 13% em vendas nominais (sem descontar a inflação) em comparação ao ano anterior. Ainda assim, foi um bom resultado se comparado ao vestuário em geral, que encerrou o período com um resultado de vendas 17% menor do que o registrado em 2019.
Em 2020, o valor total das vendas de jeanswear no varejo apontou um consumo médio de R$ 103 por habitante para essa linha de produtos, com cada comprador adquirindo, em média, 1,3 peças jeans por ano. Isso significa que o preço médio por peça jeans adquirida foi de R$ 78.
“A pandemia teve impacto direto na forma como os brasileiros consomem, inclusive no vestuário. Por ficarem mais tempo em casa e terem que controlar mais os gastos por conta das incertezas econômicas trazidas pela crise, os brasileiros tiveram que adaptar costumes externos a uma rotina mais caseira. Neste cenário, o jeans aparece como uma solução versátil para todas as ocasiões do dia do consumidor. Por isso, acreditamos que o jeans vai ser uma peça-chave na retomada do varejo de vestuário este ano”, completa Marcelo Prado, sócio-diretor do IEMI.
O jeanswear não costuma ser um produto para se dar de presente, e sim, um produto adquirido quase sempre para uso do próprio consumidor (92% dos casos), que o compra motivado, muitas vezes, apenas pela “vontade de se sentir bonito/a”, como afirmam 32% dos consumidores pesquisados, ou para se dar um presente (16%), sem estar vinculado necessariamente a alguma data do varejo. Ainda assim, 73% dos consumidores de vestuário, pretendem comprar ao menos uma peça de jeanswear na atual estação outono-inverno.
“O mercado jeanswear é um importante impulsionador da economia, gerando milhares de empregos e produzindo novas tecnologias que se aplicam a diversos segmentos. Além disso, o jeans, no guarda-roupas do brasileiro, se tornou a peça mais democrática, atendendo desde os consumidores mais jovens e descolados, até os mais maduros e tradicionais”, completa German Silva, diretor de Marketing e Vendas da Vicunha.
As principais macrotendências comportamentais que vão influenciar a moda em 2022
A Vicunha antecipou duas grandes tendências de comportamento pautadas pelas novas necessidades do consumidor jeanswear no Brasil. Tais tendências têm influência direta da pandemia de Covid-19, que fez o mundo mudar comportamentos e prioridades.
A primeira macrotrend, chamada de Modo Híbrido, baseia-se no modelo híbrido de vida moderna das pessoas, em que as vidas profissionais e pessoais convivem em um mesmo ambiente e em um mesmo tempo. “Esse estilo de vida ascendeu, especialmente, com o início da pandemia, em que as pessoas foram obrigadas a fazer de suas casas, não somente o ambiente de conforto e relaxamento de suas vidas pessoais, mas também seu espaço de trabalho”, explica Lorena Botti, cool hunter da Vicunha.
No modo híbrido de vida, “as roupas tradicionais são repaginadas nos detalhes, com novos shapes, fundindo diferentes estilos, como o activewear ao loungewear, criando um guarda-roupas extremamente versátil para ser utilizado em diferentes ocasiões”, acrescenta Lorena.
Outra macrotendência observada pela Vicunha vem do sentimento de otimismo que cresce à medida que a vida volta ao normal ao redor do mundo. Chamada de Otimismo Radical, esse comportamento evidencia estratégias de combate ao esgotamento emocional e valoriza ações de impacto positivo.
“As peças de roupas trarão um clima de nostalgia, especialmente da estética dos anos 2000, com um mood sexy, bem humorado, colorido e acolhedor. Além disso, a estética Novo Vintage é muito importante: a popularização do comércio de segunda mão e uma maior conscientização ambiental potencializa o desejo do consumidor por denim com cara de desgastado pelo tempo”, completa Botti.
da redação com informações da CEDRO-22 Graus Comunicação e Marketing; COATS-RPMA Comunicação; ALTENBURG-Apoio Comunicação+Marketing; CAPRICORNIO-Ativa Assessoria de Comunicação; VICUNHA TÊXTIL-InPress imagens: fotos/divulgação
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Boa tarde;
Parabéns pela matéria. Outras empresas, se me permitem a sugestão, poderiam ser citadas ou incluídas acerca do tema. Quais sejam: Companhia Fabril Lepper de Joinville, Teka e Karsten, de Blumenau.
Att;
Ênio A. Kohler
Lepper
faltou a Santanense, com 137 anos de história
Muito boa matéria. Você sitou a Capricórnio com seus 75 anos, o que acho merecido por sua importância no senário têxtil. Aproveito a oportunidade para lembrar que a Paraguaçu Têxtil completou 80 anos no dia 15 de julho p.p. Grande fabricante de tecido Jeans, situada em Paraguaçu, no Sul de Minas.
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