Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Brasil deve importar 52% mais carros neste ano!! Em protesto, funcionário diz: - Não podemos seguir o mesmo caminho dos setores calçadista e têxtil, que passaram a ser apenas importadores

O Brasil deve trazer do exterior cerca de 1 milhão de carros neste ano, um incremento de 52% em relação ao total de veículos importados vendidos no ano passado.

A previsão é de representantes do setor automotivo e do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC que debatem medidas para manter a competitividade da indústria e o futuro do emprego na região, em seminário que ocorre desde ontem em São Bernardo.

Maiores montadoras do país perderão participação no Brasil, diz estudo

O setor deixou de criar 20,5 mil empregos diretos nas montadoras e 102,6 mil na cadeia automotiva com a venda de 660 mil carros importados em 2010, segundo estudo do Dieese e do sindicato.

"Com a previsão de que o número de importados chegue a 1 milhão neste ano, o Brasil perderá ainda mais empregos", diz Sérgio Nobre, presidente do sindicato.

Na sexta-feira, funcionários de cinco montadoras da região -Volks, Ford, Mercedes-Benz, Scania e Toyota- paralisaram as fábricas e fizeram manifestação na via Anchieta contra a desindustrialização no setor.

"Os trabalhadores não querem apenas ser apertadores parafusos. É preciso haver políticas para fortalecer a indústria nacional, manter emprego de qualidade. Não podemos seguir o mesmo caminho dos setores calçadista e têxtil, que passaram a ser apenas importadores", diz.

Para o diretor da Volks Nilton Jr., a desoneração da folha de pagamentos é um dos temas que necessariamente terá de ser discutido para manter a competitividade do setor e garantir a vinda de novos produtos e investimentos. "O desafio é como manter salários elevados e benefícios, nessa relação diferenciada que existe na região e ao mesmo tempo ser competitivo."

A produção de carros deve passar de 3,1 milhões para 6 milhões em 2025, segundo dados da Fundação Vanzolini divulgados no evento. No mesmo período, a participação das quatro maiores montadoras (Fiat, Volks, GM e Ford) deve passar de 80% dos carros vendidos no mercado interno para 66% -mantidas as condições econômicas.

Segundo a Abeiva (que representa 30 importadoras), dos 660 mil importados vendidos em 2010, 105 mil são de associados. A diferença é das próprias montadoras que importam com incentivos.

 

FONTE: http://www.24horasnews.com.br/index.php?mat=376517

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Respostas a este tópico

"Os trabalhadores não querem apenas ser apertadores de parafusos." O QUE SOMOS NÓS DO TÊXTIL ENTÃO?? Seriamos trocadores de etiqueta???

          Estes mesmos que estão agora preocupados com seus empregos, com seus futuros, foram os que apoiaram financeiramente a candidatura do desgoverno petista. Não me refiro a apenas votos, pois eleitores petistas muitos foram por pura ignorãncia dos reais propósitos políticos. Esses foram apoiadores da política falaciana dos petralhas, e agora estão perdidos no emaranhado que ajudaram construir.

 

          Diante do descalabro politico em que o país esta mergulhado, não sabem o que fazer. Fazem, então, apenas o que aprenderam, greves, manifestações, pertubações. De útil, nada....

 

          De nada adianta a crítica pela crítica, vai uma solução: desvistam-se da obrigatoriedade de continuarem a apoiar uma fraude, reconstruam uma nova abordagem política, ajudem ao povo brasileiro nas próximas eleições, destituam os inócuos, elevem o nível político em Brasília. Com isso, teremos uma nova política no país, com baixo nível de corrupção, com orçamento privilegiando a infra-estrutura necessária ao progresso econômico, com orçamento privilegiando a educação, pilar do desenvolvimento de qualquer país.

 

 

 

Neste caso concordo com a importação de automóveis , pois a industria automobilistica brasileira só melhorou quando foi ameaçada. O ganho de qualidade foi grande, mas falta muito para ser uma indústria satisfatória. 

É só voltar um pouco no tempo, não tinhamos garantias, não tinhamos recall, só obrigações em pagar, caro por um serviço muito ruim

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