Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Para facilitar negociações, fábricas ofereciam condições especiais de compra para empresas brasileiras na feira organizada em São Paulo, e que atraiu reação de empresários e organizações sindicais.

Com a demanda européia e americana em declínio, os chineses buscam ampliar as exportações de têxteis e vestuário para outros países, e o Brasil é um dos destinos avaliados. Por isso, a China organizou a feira GoTex com 340 expositores interessados em fazer negócios com lojistas e marcas brasileiros. Para facilitar as negociações, muitos desses fornecedores ofereciam condições especiais, como redução no tamanho de pedidos e partidas piloto. Foi o caso da Guangzhou Light Holdings Stationey.

Com capacidade para produzir 100 mil peças por mês, a fábrica chinesa de jeans apresentou itens para mulheres e homens, entre calças, bermudas e shorts, feitos em denim e outra parte menor em sarja. Interessada em vender para pequenos e médios lojistas que incluem produtos da própria marca no mix, a fábrica estabeleceu pedido mínimo de 500 peças para calças, mil peças para shorts e 800 peças para os coloridos (podendo incluir diferentes cores). Essa é uma condição especial para brasileiros, informou a empresa ao GBLjeans. Geralmente, exige 800 peças por cada cor disponível.

De maneira geral, a oferta de jeans na GoTex não foi grande, com calças, bermudas em sarja xadrez para homens, shorts e camisas em denim. Calça feminina jeans, lavada e com aviamentos em metal, girava em torno de US$ 9 (preço FOB, isto é, antes dos impostos). Internada, custaria ao lojista algo entre R$ 30,00 e R$ 35,00, dependendo do valor do dólar. Prazo de produção estimado pela maioria das fábricas gira em torno de 60 dias, mais previsão de 30 dias de transporte, e pagamento de 50% do valor no ato do pedido.

Feira interrompida
Conforme o prometido, entidades empresariais e sindicais do setor foram para a porta da GoTex no primeiro dia da feira a fim de protestar contra a realização do evento. Manifestantes da Força Sindical caracterizados de chineses empunhavam cartazes que diziam Nossos produtos são piratas e subfaturados. Bloquearam a entrada principal do Palácio das Convenções do Anhembi, rasgaram painéis e atrasaram a abertura do evento em quase duas horas. Oficialmente, os chineses comentaram o assunto em nota na semana anterior ao evento e só.

A reação mais contundente partiu do presidente da Abravest (Associação Brasileira do Vestuário), Roberto Chaddad, que pediu desculpas às empresas chinesas pela manifestação durante a cerimônia de abertura oficial da feira. “Juro por Deus que não sei qual é a finalidade desse movimento”, afirmou. Segundo ele, com carga de impostos de 41% que incide sobre os produtos do setor, o “custo tributário é o que arrebenta a indústria brasileira, não a China”. Aproveitou para alfinetar as entidades, sugerindo que se o movimento quer resposta que “vá buscar em Brasília onde se reúnem semanalmente com representantes do governo”.

US$ 2,67 bilhões em vendas
De janeiro a agosto, a China vendeu ao Brasil US$ 2,67 bilhões em têxteis e vestuário, de acordo com dados divulgados por Wan Yu, vice presidente da China Chamber of Commerce for Import and Export of Textiles & Apparels. No período, a corrente de comércio total entre os dois países somou US$ 56,1 bilhões, dos quais US$ 31,8 bilhões em exportações brasileiras e US$ 24,3 bilhões em importações. Segundo Wang Qinguan, conselheiro econômico comercial da China no Brasil, em 2012, a China foi o maior fornecedor de produtos têxteis para o Brasil exportando US$ 3,32 bilhões, aumento de 14,1% ante 2011. “Esse montante equivale a 50,33% das importações de têxteis e vestuário do Brasil”, afirmou. Em contrapartida, no ano passado, a China importou do Brasil US$ 900 milhões, em têxteis naturais e sintéticos.

No evento de abertura da feira, os representantes chineses insistiram que a aproximação representa oportunidade de negócios no setor para os dois países. Ressaltaram que a China tem 1,3 bilhão de pessoas e um grande mercado de vestuário e têxtil. “Com o rápido desenvolvimento econômico, o consumo desses produtos tende a crescer”, observou em palestra Wan Yu. Ele apontou que de janeiro a agosto, a venda de bens de consumo no mercado interno chinês gerou US$ 112,3 bilhões, dos quais só vestuário contribuiu com US$ 81,3 bilhões, aumento de cerca de 12%, sugerindo que os brasileiros façam investimento de marca para disputar o mercado de lá.

http://www.gbljeans.com.br/noticias_view.php?cod_noticia=4889
 

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Respostas a este tópico

Caro Romildo....e a palhaçada continua!!!!!rs...rs..

Roberto Chaddad....vc é uma piada  ..de péssimo gosto!!!!

""""A reação mais contundente partiu do presidente da Abravest (Associação Brasileira do Vestuário), Roberto Chaddad, que pediu desculpas às empresas chinesas pela manifestação durante a cerimônia de abertura oficial da feira. “Juro por Deus que não sei qual é a finalidade desse movimento”, afirmou. Segundo ele, com carga de impostos de 41% que incide sobre os produtos do setor, o “custo tributário é o que arrebenta a indústria brasileira, não a China”. Aproveitou para alfinetar as entidades, sugerindo que se o movimento quer resposta que “vá buscar em Brasília onde se reúnem semanalmente com representantes do governo”.""

 

desculpe, mas não posso chama-lo de medíocre pois fica chato, mas vc não tem massa encefálica!!!!! pedir desculpas aos chineses em decorrência da manifestação???Não sabe a finalidade desta manifestação??? com 41% de impostos??? e nas entrelinhas ""aproveita para alfinetar as entidades??? sugerindo que o movimento vá buscar respostas em Brasília??? realmente falta apenas penas de galinhas para se tornar  um burro!!!portanto ganhaste mais um troféu!!!

Chaddad....diga para nós : ""quanto vc levou nesta?????" afinal vc deu apoio incondicional a esta feira!!!vc não está preocupado com a situação do setor têxtil, por isto dá desculpa da carga tributária que já é do conhecimento de todos.....por acaso podemos ter bolsa China??? o que achas???

de que adianta 1,6 mi de costureiras, se já importamos produtos acabados???? chaddad....por favor...nos mostre ingenuidade!!!! é muito feio!!!!

mas quero parabeniza-lo, pois afinal vc faz parte integrante dos que querem quebrar a indústria no Brasil!!! parabéns!!!!

 

GO TEX SHOW é aberta em São Paulo promovendo o intercâmbio entre empresas brasileiras e chinesas

 

A “GO TEX SHOW– Feira Internacional de Produtos Têxteis”, que acontece até sexta-feira, 25 de outubro, no Centro de Convenções do Anhembi, em São Paulo (SP), recebeu no seu primeiro dia 980 visitantes, que puderam conhecer os lançamentos para o setor têxtil nas áreas de fibras, fios, aviamentos, tecidos e produtos acabados (moda e homewear), entre outros, de fabricantes da China, Itália e Taiwan.

As confecções brasileiras puderam conhecer produtos diferenciados, design e serviços. Tudo da melhor qualidade e com um custo racional, ou seja, todos os recursos necessários para se tornarem globalmente competitivas sem a necessidade de viajarem para o exterior. 

 

O evento é promovido pelo Grupo China Trade Center com o apoio da CCCT - Câmara de Comércio da China para Importação e Exportação de Têxteis e Vestuário e do CCPIT TEX - Conselho da China para a Promoção do Comércio Internacional através do Sub-Conselho da Indústria Têxtil. A organização da mostra é da FCEM – Feiras, Congressos e Empreendimentos, empresa promotora das maiores e mais importantes feiras de máquinas e insumos para o setor têxtil no Brasil.

Após a cerimônia de abertura da GO TEX SHOW, realizada pelo Grupo China Trade Center, foi iniciada a programação paralela, com destaque para as Palestras “Negócios Brasil/China”, que têm como objetivo fortalecer as relações comerciais entre os dois países, favorecendo empresas de ambos.

O vice-presidente do CCPIT – Conselho da China para a Promoção do Comércio Internacional através do sub-conselho da Indústria Têxtil,  Sr. Lin , disse em seu pronunciamento que existem muitas possibilidades de cooperação entre Brasil e China. “Somos complementares. Brasil e China precisam verificar seus pontos fortes e transformá-los em produção e negócios bilaterais. Os produtos brasileiros têm grande potencial no mercado chinês, declarou o executivo.

""Roberto Chadad, presidente da Abravest, Associação Brasileira do Vestuário, declarou na abertura do evento: “A parceria bilateral é muito bem-vinda. Temos 35 mil empresas de confecção, 1,6 milhão de costureiras formadas pelo Senai, matéria-prima, enfim tudo para ter um setor de vestuário forte. Nosso problema não é a China. Nnosso problema é o c”Custo Brasil”. Do preço de uma peça de vestuário pago pelo consumidor final no ponto de venda, 41% são impostos.""

O Vice-Presidente da Câmara de Comércio da China para Importação e Exportação de Têxteis e Vestuário – CCCT, Wang Yu, realizou a palestra “O Mercado Têxtil Chinês” e apresentou um panorama do atual mercado têxtil na China, seu desenvolvimento, como funciona o comércio exterior e as oportunidades de negócios existentes para as empresas brasileiras.

 

No “Seminário Ecotece”, organizado pelo Instituto Ecotece, foram realizadas três palestras:

A programação foi iniciada com a apresentação “O Princípio do Vestir Consciente”, feita pela Presidente doInstituto Ecotece, Lia Spínola, que apresentou uma reflexão sobre o poder da moda e a força de sua influência e transformação.

A especialista em gestão ambiental com MBA em Gestão para sustentabilidade empresarial, Carol Piccin, falou sobre “Materiais Ecológicos - Tecidos Orgânicos/Reciclados e Beneficiamento”, e apresentou  as principais matérias-primas, tecnologias e serviços sustentáveis ligados à moda e seus aspectos sociais, econômicos e ambientais.

O encerramento foi feto pelo Gerente Técnico da Lenzing Fibers para a América Latina, Engenheiro Têxtil formado pela FEI – SP, Gilberto Campanatti, que realizou a palestra “Evolução das Fibras Celulósicas – uma visão ecossustentável”. Em sua apresentação, Campanatti apresentou o impacto ambiental de três tipos de fibras celulósicas – viscose, modal e liocel -, comparando-as com fibras convencionais de algodão, polipropileno e poliéster.

Foto: Dorival Zucatto

A FEIRA APRESENTOU OS ITENS ABAIXO:

 

TECIDOS DE MODA E ACESSÓRIOS

  • Algodão
  • Linho
  • Seda
  • Misturas
  • Feitos a mão
  • Sintéticos
  • Jeans
  • Malhas
  • Impressões
  • Renda
  • Bordado
  • Funcional
  • Ombreira/Revestimento
  • Marcas registradas/Sublimação
  • Zipper/Botão

    TECIDOS PARA CASA E PRODUTOS ACABADOS
  • Tecidos para móveis
  • Couro para móveis
  • Almofadas decorativas
  • Cortinas/Borlas/Acessórios
  • Roupas de cama
  • Colchões
  • Cobertores
  • Edredons
  • Almofadas/Enchimentos
  • Tapetes/Tapetes de porta
  • Tapeçaria/Papéis de parede/Revestimentos e decoração
  • Toalhas
  • Mesas/Linho de cozinha

    VESTUÁRIO DE MODA E ACESSÓRIOS 
  • Masculino
  • Feminino
  • Infantil
  • Bebê
  • Trajes formais
  • Vestidos
  • Moda casual
  • Moda esporte
  • Casamento
  • Trajes de banho
  • Pijamas
  • Moda íntima
  • Uniformes
  • Casacos
  • Camisa/Blusa
  • Malhas/Blusões
  • Calças
  • Saias
  • Joias
  • Luvas
  • Lenços/Xales/Gravatas
  • Meias/Meia calça
  • Chapéus

 

Carol Piccin ESPECIALISTA EM GESTÃO AMBIENTAL

 

Vc sabe que na china não existe esta preocupação???se utilizam corantes com chumbo, ( cancerígenos ) e outras porcariadas....e são despachados em rios....poluem o máximo, para futuramente dar inicio a recuperação e tratamento de efluentes.....por acaso vc falou algo disto em sua palestra??? que os produtos chineses, tem problemas de alta toxidade???  e que nosso governo nada faz!!!! enquanto que aqui, somos obrigados s ter tratamento etrtc...etc...e o custo é muito elevado!!!!

 

até qdo vamos ter saco para aguentar estas aberrações, dentre outras mil???

 

Adalberto 19 99764 7960

outra grande mentira:

Calça feminina jeans, lavada e com aviamentos em metal, girava em torno de US$ 9 (preço FOB, isto é, antes dos impostos). Internada, custaria ao lojista algo entre R$ 30,00 e R$ 35,00,

basta ir no Bras, que se compra jeans a R$ 19,99/calça!!!  e são importadas!!!! e este valor é com lycra!!!  se comprássemos a este preço o preço de rrvenda seria na faixa de R$ 60,00/70,00 !!!

se partirmos que o preço do metro linear do jeans nacional custa na faixa de R$ 7,00 e se consome em média 1,10 mt6s/peça + confecção + lavagem, por que  não seriamos competitivos???  o jeans chinês está na faixa de R$ /metro!!!!!

é obvio que nunca seremos competitivos!!!!

 

a solução é botar fogo em todo produto importado!!! e jogar o governo para fora!!!!!

Manifestantes da Força Sindical caracterizados de chineses empunhavam cartazes que diziam Nossos produtos são piratas e subfaturados. Bloquearam a entrada principal do Palácio das Convenções do Anhembi, rasgaram painéis e atrasaram a abertura do evento em quase duas horas.

"Temos que mostrar a nossa força contra a importação desenfreada e desleal desses produtos que estão exterminando a cadeia produtiva têxtil brasileira. Se nada fizermos, deixaremos o caminho livre para novas feiras, eventos e o que mais esses chineses possam inventar para entrar cada vez mais em nosso país’’, disse Dilézio Ciamarro, presidente do Sinditec.

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