Segundo matéria postada pela Gloria Kalil em seu blog, a renomanda Constanza Pascolato está com novos projetos e pode abrir as portas para os estúdios brasileiros.
A primeira vista parece natural que a industria trabalhe com estúdios brasileiros buscando uma identificação cultural no desenvolvimento da coleção, mas na prática infelizmente os estúdios brasileiros são vistos pela industria como patinhos feios sem qualidade e são mantidos a distância.
Estúdios de outros paises vem abastecendo o mercado a anos vendendo sobras de coleção ao mercado por valores muito abaixo do praticado no mercado mundial inibindo o desenvolvimento do segmento no Brasil.
Mas por um descuido do mercado foi dada uma porta para a entrada dos brasileiros neste mercado, vendo a dificuldade e tempo perdido na processo de transformação dos desenhos em estampa ( separar as cores em filme, montar a repetição e coloração dos desenhos, etc) os estúdios brasileiros passaram a oferecer nao desenhos mas estampas acabadas por valores competitivos, isso deu folego a pequenos estúdios e hoje o mercado já vem colhendo resultados.
Não faz muito tempo alguns estudio europeus passaram a fornecer o arquivo digital, mesmo que em baixa qualidade para os clientes (150 dpi), inicialmente isso foi um diferencial dos brasileiros e logo foi adotada como um exigência do mercado a todos os estúdios.
Mais recentemente com o desenvolvimento das estampas digitais, sendo ela direta ou não, deu ainda mais espaço aos brasileiros dispostos a abrir um diálogo com o cliente para criar estampas seguindo as tendências pretendidas pela confecção.
Parece que está chegando o momento do Brasil ter estúdios de ponta, a cultura esta difundida, estudantes estão buscando mais e mais o segmento e o mercado parece astar percebendo desenhos realmente diferenciados nas vitrines e se pergundando de onde eles vem.
Este caminho teria sido mais rápido ao lado da industria mas foi a demanda de novos importadores e confecções, o advento de novas tecnologia que fez o mercado existir no Brasil.
Parece que temos ai a iniciativa que faltava visto que já são muitos os estúdios no mercado trabalhando as margens das grandes industrias brasileiras.
Este parece ser o momento de consolidar o segmento no mercado, se grandes nomes querem finalmente abrir as portas para conhecer os brasileiros devemos ter em breve o mercado reciclado nas ruas e passarelas.
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