Fracassou a tentativa da Coteminas, do empresário Josué Gomes da Silva, de aderir ao Novo Mercado, principal nível de governança corporativa da BM&FBovespa. No dia 30 de abril, os detentores de ações preferenciais (PN, sem direito a voto) da empresa, reunidos em assembleia, não aprovaram a conversão desses papéis em ações ordinárias (ON, com direito a voto). Esse era o último passo para levar a holding ao Novo Mercado.
A reunião teve presença de 55,24% das PNs e a conversão foi rejeitada com 43% de votos contrários e 12,24% favoráveis.
O Valor apurou que dois acionistas muito relevantes para o capital preferencial da empresa, Credit Suisse Hedging Griffo (CSHG) e MCAP Poland, que juntos concentram mais de 40 % dos papéis, queriam o direito de recesso na operação. Esse direito pode ser exercido quando acionistas discordam ou se sentem prejudicados por algum evento ocorrido na empresa. Ao exercê-lo, o acionista entrega as ações e recebe dinheiro em troca. Procurados, Coteminas e os fundos não deram entrevista.
Cerca de 20 dias antes da assembleia, a Coteminas divulgou a proposta da administração. A conversão das PNs em ONs seria à razão de 1 para 1. E a empresa informava que, após a conversão, asseguraria aos atuais preferencialistas prioridade no reembolso de capital em caso de liquidação da companhia. No entender da Coteminas, a extensão desse benefício faria com que a conversão não resultasse em prejuízo aos donos de PNs. Por essa razão, tinha o entendimento de que não deveria conferir o direito de recesso. No entanto, a Coteminas dizia que eventuais questionamentos desse seu entendimento poderiam trazer riscos jurídicos à operação. Em função disso, decidiu que concederia o direito, se ela fosse aprovada.
Ao mesmo tempo, a empresa também revelou que seus controladores já haviam informado que não aprovariam a conversão caso entendessem que o exercício de direito de recesso, mesmo que residual, viesse a ser prejudicial ou contrário aos interesses da companhia. Pagar aos dissidentes significaria uma saída de recursos do caixa da empresa.
Ou seja, se a conversão não fosse aprovada pela maioria dos presentes em assembleia e houvesse pedidos de recesso, os controladores barrariam a operação. Para que a conversão passasse, a aprovação teria de ser de todos.
A Coteminas tem um histórico de relacionamento pouco transparente com o mercado. Hoje, a ação PN da empresa vale na bolsa R$ 3,94. O direito de recesso, pelo valor patrimonial, seria de R$ 9,11 por ação - 131% maior.
Se tivesse sido aprovada, essa seria a etapa final de uma reestruturação iniciada há um ano. As conversas nesse sentido se acentuaram depois que a Leblon Equities assumiu a participação de 10% que era dos fundos de pensão Previ, Petros e Funcef na companhia. Entre as etapas, o controlador comprou ações da empresa no mercado e ofereceu aos acionistas da Coteminas a possibilidade de migrar para a Springs, braço operacional da holding no varejo. Nesse momento, inclusive, a Leblon fez a troca por Springs e atualmente concentra 24,20% dessa empresa, que é controlada pela Coteminas, com 52,91%.
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Matematicamente eh uma simples equacao:
EGO = 1/ ESTATURA DO FULANO
SAM, Vão ter que negociar com a GIBS Americana que está vendendo o ferro velho das fábricas e recebendo em dolares.O Brasil não é o maior exportador de ferro e outras comodities ? Essas fabricas deviam estar garantindo negociações diversas e financiamentos ??? o dinheiro não está ficando no Brasil para pagar as contas (pequenas) naturalmente, quanto mais dos acionistas abestalhados que acreditaram em camisetas a US$ 0.75 ?
Sao "socios" do homem e ate apostam em sua futura Presidencia. Deixa para la. sao coisas do Brasil...
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