Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

PORTO ALEGRE e SÃO PAULO - A Doublexx, fabricante de calçados com sede em Estância Velha e unidades em Boa Vista do Buricá, Horizontina e Humaitá, no Rio Grande do Sul, encerrou as atividades nesta segunda-feira. Com o fechamento, quase 600 pessoas foram demitidas nas quatro plantas industriais, além de outras 130 que já haviam sido afastadas entre outubro e dezembro do ano passado, disse hoje o presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Calçados de Estância Velha, Davi Silveira.

Conforme o sindicalista, a Doublexx desativou as fábricas gaúchas depois de transferir a produção para uma nova unidade, na Guatemala, ao longo do ano passado. Em entrevista ao jornal “Zero Hora” publicada nesta terça-feira, a advogada da empresa, Adriana Müller, disse que a medida foi tomada devido a “dificuldades financeiras” enfrentadas pela fabricante. Procurada pelo Valor, ela não estava disponível para comentar o assunto.

A migração de bases produtivas da indústria calçadista para a América Central não é novidade, pois a região oferece mão de obra mais barata e de lá as empresas arcam com menos impostos para exportar para Estados Unidos e Europa. Em 2010 a Schmidt Irmãos, de Campo Bom (RS), transferiu a produção anual de cerca de 4,5 milhões de pares para a Nicarágua. No mesmo ano, a Paquetá, de Sapiranga (RS), também abriu uma unidade na República Dominicana, para onde levou boa parte de sua produção anual superior a 10 milhões de pares.

Segundo Silveira, só em Estância Velha a Doublexx produzia cerca de 1 milhão de pares por ano, destinadas ao mercado externo. As dívidas trabalhistas com os funcionários demitidos na cidade ficam entre R$ 850 mil e R$ 900 mil e o sindicato já ingressou com ação na Justiça do Trabalho pedindo arresto de bens da empresa para garantir a quitação dos débitos.

Outra grande fabricante gaúcha de calçados que fechou unidades e dispensou funcionários é a  Vulcabras Azaleia. A companhia confirmou hoje a demissão de quase 8,9 mil funcionários durante o ano passado, quando também fechou uma fábrica em Parobé, no Rio Grande do Sul, e outras seis unidades fabris na Bahia. Atualmente, a Vulcabras Azaleia conta com 36,2 mil trabalhadores distribuídos em 18 fábricas no Brasil e uma na Argentina.

Conhecida no mercado como uma grande defensora de medidas antidumping para calçados chineses, a Vulcabras Azaleia fechou uma parceria para produzir seus calçados na Índia. Nos últimos nove meses, a receita líquida da companhia caiu 35%, somando R$ 1,1 bilhão. A companhia fechou os nove primeiros meses de 2011 com prejuízo de R$ 146,8 milhões contra um lucro de R$ 91,5 milhões no mesmo período de 2010. 

(Sérgio Ruck Bueno e Beth Koike | Valor)

Fonte:|http://www.valor.com.br/empresas/1182422/calcados-doublexx-fecha-po...

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Jornalistas e comentaristas de muitos jornais, que provavelmente jamais entraram em uma fábrica, uma vez mais deverão escrever em suas colunas que as indústrias choram muito e precisam ser mais eficientes e competitivas. Talvez, em parte, até tenha alguma verdade. Mas será que é só isto? Em realidade os empresários industriais estão mostrando eficiência e capacidade buscando instalar suas fábricas em ambiente mais competitivo, ou seja, em outros países. Os sindicatos "dos trabalhadores" destas cidades também devem estar "festejando". Não terão mais o trabalho de ficar pedindo maior participação no PLR das empresas, mais benefícios, etc., pois não haverá mais porta de fábrica onde bater. Parabéns. Isto sim é progresso!

APLAUSOS CALOROSOS!!!! PARA SR MANTEGA, E PRINCIPALMENTE ZECA DIRCEU!!!!! NAO DÁ AS CARAS!!!! SIMPLESMENTE OMISSÃO TOTAL!!!!! ALIÁS...PARABENS À TODOS OS GOVERNANTES DESTE PAÍS!!!EM TODAS AS ESCALAS....AFINAL VAMOS CONTINUAR PERMITINDO QUE ESTES MEDIOCRES CONTINUEM A MATAR NOSSO PARQUE INDUSTRIAL!!!!!!

ENFIM, NAO POSSO FALAR O QUE PENSO , POIS MEU AMIGO ERIVALDO NAO PERMITE OFENSAS ( E COM RAZÃO...) MAS ....PQP....O BARCO BRASIL ESTÁ AFUNDANDO!!!!!

Não queria falar nada sobre esse assunto. Mas todas as empresas que Quebra no Pais a culpa é do Governo é do Banco....Vamos. Lá.

A Familia Grendene a partir do ano acho que 2002 começou a comprar diversas Marcas no Brasil, Comprou tudo...Dominou o Setor Calçadista no Pais, So nao Comprou a Nike e Adidas Pq é Multinacional.  O grupo Faturava R$ 100 Milhoes pulou para mais de R$ 2 Bilhoes.

Uma Má Administraçao, Quis dar um Passo maior que a Perna...Tomou na Cabeça..

É Mais facil mandar embora funcionarios, do que vender seus patrimonios...

 

Que culpa tem o Governo nisso ??????   (Não sou defensor de nada, apenas realista)

 

 

EU SOU UM GRANDE BURRO!!!! NAO SEI COMO SE CONSEGUE UM PREJUIZO DESTE TAMANHO E NAO SE QUEBRA!!! ALGUEM PODERIA ME EXPLICAR???? SERÁ QUE A ESTRUTURA É TÃO FORTE ????  E AGORA VAO FABRICAR5 NA INDIA!!!!!  QUE TRISTE FIM O NOSSO BRASIL, COM ESTA CORJA DE POLITICOS!!!!!!!!!!!!

TEMOS QUE SAIR ÀS RUAS!!! PARAR ESTE PAÍS!!! COMEÇAR TUDO DE NOVO!!! BOTAR NO PAREDÃO E FUZILAR TODOS OS CORRUPTOS!!! E SE TIVER DÚVIDAS, TB FAZÊ-LO.....NAO PERDOAR NADA!!!! TEMOS QUE TER POSTURA , A QUALQUER PREÇO, SOMENTE NAO PODEMOS CONTINUAR A ASSISTIR DE GALERIA ESTA DESGRAÇA!!!!

Conhecida no mercado como uma grande defensora de medidas antidumping para calçados chineses, a Vulcabras Azaleia fechou uma parceria para produzir seus calçados na Índia. Nos últimos nove meses, a receita líquida da companhia caiu 35%, somando R$ 1,1 bilhão. A companhia fechou os nove primeiros meses de 2011 com prejuízo de R$ 146,8 milhões contra um lucro de R$ 91,5 milhões no mesmo período de 2010.

Pois é amigos, com esses politicos, não vai ter como mesmo, é uma pena, ja estou pensando em me mudar para o paraguai, pois a maioria das emprezas de confcção da minha cidade, esta indo para o Paraguai, pois la o governo da mais incentivo, vcs sabia que la no Paraguai, se comprar um carro de 40,000,00 financiado, vc só paga os 40.000,00, e nada mais , ja no Brasil.

Mais uma prova CABAL que proteção e medidas ANTIDUMPING não funcionam, estas medidas e a falta de visão real para os problemas do Setor Textil e de Calçados vão levar ao fechamento de todas as fabricas no Brasil.

 

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