Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Já se passaram oito anos desde que a Coteminas assumiu o controle da Santanense e o sonho acalentado de fusão com a Cedro continua vivo. Josué Gomes da Silva, controlador e presidente da Coteminas, sustenta os planos do pai falecido, o ex-vice-presidente da República José Alencar, de que as companhias combinadas ficariam mais fortes para fazer frente à crescente concorrência asiática.

"As razões que existiam em 2004 para uma fusão estão mais fortes ainda, com o mundo cada vez mais globalizado", disse Gomes da Silva ao Valor.

Além de dona da Santanense, a Coteminas tem 30% da Cedro e a visão de futuro para uma combinação se sofisticou. A ideia é que a empresa resultante tenha o capital pulverizado no Novo Mercado.

No início de abril, quando anunciou a própria reorganização societária, que também culminará com a adesão ao Novo Mercado, a Coteminas expôs esse seu plano, que depende da família Mascarenhas, controladora da Cedro.

Como o desejo de fusão é antigo, em 2004, junto com a aquisição da Santanense, houve uma negociação efetiva, que por muito pouco não alcançou sucesso. Combinadas, as empresas teriam quase R$ 900 milhões de receita líquida, conforme os números de 2011, e lucro líquido de R$ 40 milhões.

Apesar de ser impossível prever os termos de uma potencial união entre Santanense e Cedro, não é difícil concluir que a Coteminas seria a maior acionista da empresa resultante, pois é a mais exposta a soma dos negócios - detém 88% do capital da Santanense e 30% da Cedro. Porém, ela própria já manifestou o desejo de pulverizar o controle dessa empresa no Novo Mercado.

"Admiramos e respeitamos a Cedro. Só haverá negócio quando for desejo de todos. E nós não temos intenção de controlar a empresa", enfatizou Gomes da Silva.

A operação poderia trazer liquidez e reconhecimento do valor dos ativos. Hoje, nenhuma das duas possui negociação significativa em bolsa, embora tenham capital aberto. A Santanense vale R$ 138 milhões e a Cedro, R$ 100 milhões.

Cristiano Ratton Mascarenhas, presidente do conselho, disse que não há planos de combinação com ninguém. Qualquer diálogo não teria nada de trivial. São mais de 200 acionistas, resultantes da expansão da família Mascarenhas ao longo dos 140 anos de vida da Cedro, donos de 64% do negócio.

Mesmo assim, Gomes da Silva está tentando já facilitar sua parte. Na reorganização em curso, trouxe a fatia na Cedro para a mesma holding que controla a Santanense

Fonte:|http://www.valor.com.br/empresas/2674068/fusao-com-santanense-e-son...

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Pois a Cedro não é burra. Também é Mineira, com mais de Cem Anos de gestão Guimaraes, pode ate fingir que se deixam comer pelas beiradas, mais a coisa fica ai nos 30% e só. Porque a Cedro, não é boba, sabe que ela é uma Money Maker  e não vai se unir ao um grupo Money Loser. 

Sem chance.

Nessa eu aposto toda a minha aposentadoria, pois apesar da pressão a Cedro ela NAO CEDERA. Alias, quem é a firma mais rica? A vigorosa CEDRO no preto (Apesar de "Branquinho" ir para sua direção) ou a Coteminas no vermelho?

A Cedro tem mais de cem anos de experiência. Já viu de tudo, do Império a Republica. Ehh firma "Macaca Velha": E macaco velho não pula em galho seco nem tampouco põe a mão em cumbuca.

Mas no bom jeito mineiro, não falarão assim estouvado como esse pobre escriba. Falarão manso, pensarão no assunto, cozinharão galo-velho em fogo bem brando, “pensarão muito”, serão sempre finos, educados e Mineiros Refinados: Mas não abrirão mão de seu precioso mercado de uniformes que eu creio ate o Eike gostaria de ter essa divisão da cedro em seu portfolio -  como UNIFORMS -X.

E assim tenho dito. SdM

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