Projeto teve participação mais de 180 museus, escolas e arquivos de cidades como Madri, Londres e Paris.
Sob o título "We Wear Culture", o Google digitalizou 30 mil itens e três milênios de história da moda em um projeto no qual participaram mais de 180 museus, instituições, escolas e arquivos de cidades como Madri, Londres e Paris para aproximar a moda dos internautas "com apenas um clique".
O Google Arts & Culture, que criou mais de 450 exibições virtuais, narra as histórias dos itens desde a antiga Rota da Seda até o punk britânico, passando pelo surgimento do jeans como roupa de trabalho nas minas e sua evolução como ícone de alta costura, segundo explicou em um comunicado Kate Lauterbach, gerente de Programas da iniciativa.
"We wear Culture", gratuito e disponível a partir de hoje no site g.co/wewearculture e no app do Google Arts & Culture no Android e iOS, mostra como a moda está presente na nossa sociedade e como a diva brasileira Carmen Miranda fez populares os sapatos de plataforma em 1930.
Uma iniciativa na qual participaram desde o Met Costume Institute de Nova York ao Victoria & Albert Museum de Londres, passando pelo Kyoto Costume Institute de Japão, o Museu Cristóbal Balenciaga de Guetaria e a Fundação Agatha Ruiz de la Prada. Especialistas destas instituições contribuíram para reviver as histórias de peças que foram marco na história da moda através da realidade virtual.
"We wear Culture" não só aproxima "ícones e marcadores de tendências como Coco Chanel, Cristóbal Balenciaga, Yves Saint Laurent e Vivienne Westwood ou revela como as gravatas floridas se transformaram em um item de alta moda desde uma loja na londrina na Carnaby Street, mas "mostra o trabalho artesão com um nível de detalhes sem precedentes", explicou Lauterbach.
Entre os conteúdos mais destacados do projeto estão as imagens de 105 tecidos do costureiro Mariano Fortuny e a retrospectiva "Cristóbal Balenciaga: os primeiros anos", realizada por causa da comemoração da abertura da primeira loja homônima em San Sebastián e o 80° aniversário do seu estabelecimento em Paris.
Com uma tecnologia de vanguarda, chega-se ao vestido preto de Chanel que fez com que fosse aceitável que as mulheres vestissem preto em qualquer ocasião (Musée dês Arts Décoratifs, Paris, 1925) ou os sapatos vermelhos de salto de Marilyn Monroe, que se transformaram em uma expressão de empoderamento, sucesso e sensualidade para as mulheres (Museu Salvatore Ferragamo de Florença, Itália, 1959), comentou Lauterbach.
"Peças icônicas que mudaram a forma de vestir de gerações inteiras e que ganham vida na realidade virtual", ressaltou à Agência Efe Luisella Mazza, diretora de programas do Google Cultural Institute.
Entre elas, a saia e camisetas da Comme dês Garçons com as quais Rei Kawakubo conseguiu que a estética e artesanato próprios do desenho japonês tivesse um lugar no palco global da moda (Kyoto Costume Institute, Kyoto, Japão, 1983). Ou o espartilho de Vivienne Westwood, a peculiar visão da desenhista sobre um dos itens mais controversos da história (Victoria and Albert Museum, Londres, 1990).
"Quando agora se digita no Google \'We wear culture\', uma surpreendente série de imagens e textos inunda a tela, um atrativo conteúdo com "30 mil novos artigos, 450 exposições organizadas, 4 experiências de realidade virtual, mais de 700 imagens de altíssima resolução e 46 passeios virtuais no Street View", detalhou Mazza.
"Há mais moda que do que o olho pode ver" porque "We wear Culture" convida também, por exemplo, a dar um passeio virtual por uma das antigas fábricas de lã no Reino Unido, concluiu Kate Lauterbach.
http://epocanegocios.globo.com/Tecnologia/noticia/2017/06/google-di...
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"Há mais moda que do que o olho pode ver" porque "We wear Culture" convida também, por exemplo, a dar um passeio virtual por uma das antigas fábricas de lã no Reino Unido, concluiu Kate Lauterbach.
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