O prefeito Chico Galindo (PTB) disse que está faltando é a própria empresa decidir se as mudanças da área são satisfatórias e se isso for decidido hoje, ele publica o decreto desapropriatório no mesmo dia. "Se for preciso vamos procurar outro município dentro de Mato Grosso, mas é essencial para a empresa estar na região metropolitana", explicou Marcel Imaizumi, admitindo a hipótese de apenas atravessar a ponte e se instalar no município de Várzea Grande, cerca de 10 quilômetros da áreas pretendida e não definida.
Com uma previsão de investimentos da ordem de R$ 350 milhões e a contratação direta e indireta de 6 mil trabalhadores, a Fábrica Têxtil da Vicunha, além de ser a maior planta do mundo, teria a capacidade de processar 65 mil toneladas de algodão e 72 milhões de metros de tecido para a fabricação de jeans.
Mato Grosso se tornou importante neste processo por causa da produção de algodão, matéria prima essencial para a produção de tecidos e fios, e como a produção da fábrica do Estado será destinada toda para exportação, o melhor foi definir um lugar estratégico que atendesse a todas pretensões da indústria, que é hoje uma das maiores do Brasil e quer se tornar a maior do mundo na produção de fio para jeans.
O secretário de Indústria, Comércio, Minas e Energia, Pedro Nadaf, que fez críticas à administração municipal num programa de rádio, apontando estar angustiado com a falta de solução para o impasse, não quis falar à reportagem. Sua assessoria informou que da parte do Estado todo o combinado já fora cumprido e organizado, faltando apenas a parte da área que é de responsabilidade do município de Cuiabá. A Sicme informou ainda que a empresa conseguiu incentivos fiscais por parte do Estado por 10 anos, vantagem que fez a mesma optar por Cuiabá em vez do Estado da Bahia.
O diretor superintendente da Vicunha, Marcel Imaizumi, frisou ainda que já tem contratada a empreiteira responsável pelas obras dos sistemas de abastecimento de água e de coleta e tratamento de esgoto, exigências da política ambiental da própria empresa e da legislação que exige os Estudos de Impacto Ambiental (EIA), e Relatório de Impacto ao Meio Ambiente (Rima), mas que a falta da área para instalação da empresa impede o início dos trabalhos, que seguem um cronograma, ou seja, se o mesmo não é cumprido o prejuízo tende a crescer.
FONTE: A Gazeta
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Os politicos desta região,deveriam se mobilizar para acabar com os impasses que estão impedindo a instalação da empresa.
Se deixarem fugir esta oportunidade de geração de empregos e renda será mais uma grande besteira da classe.
A classe politica só se move no seu próprio interesse.
Mais uma vez eles estão se lixando para quem os elegeu!
Bem, as necessidades e projetos hoje em dia são sujeitas a frequentes revisões e reestudos em vista de grandes, rápidas e constantes trocas de mercado. Talvez a VICUNHA esteja reconsiderando esse projeto. Essa firma e muito voltada ao meio ambiente e a proximidade do Rio Cuiabá e a necessidade de tratamento de afluentes efetivo é onerosa - e talvez isso faca essa firma a repensar em tudo. Também queria eu saber o que acontece com esse projeto, pois tenho uma nítida impressão que a VICUNHA anda focada –também- no Mato Grosso. SdM
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