Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Importações chinesas já acabaram com 250 das 300 malharias da região de Caxias do Sul

Sobre a tua nota de análise sobre as importações da China, o que posso dizer como industrial da área de malharia é que é uma vergonha o que estão fazendo com as indústrias brasileiras, principalmente do setor têxtil. 
. Se tudo fosse importado da China legalmente, pagando impostos, não temeríamos nada,  pois a importação teria um preço justo e haveria um equilíbrio saudável, mas os grandes importadores têm um a associação em São Paulo, chamada de ABEIM, e eles importam da China através de outros países(Bangladech é um  deles) para burlar as cotas e preços. Com isto as malharias estão sumindo ou passando muitas dificuldades. As que sobrevivem, utilizam a mesma importação ou fabricam  um produto de alta qualidade para sobreviver.  Veja o caso da Hering, Sulfabril e outras de Santa Catarina. Um companheiro nosso foi a China para ver de perto o que está acontecendo. Ele visitou uma malharia que tem mil máquinas manuais, e as maquinas trabalham 24 horas sendo 12 horas o pai, 6 horas a mulher e 6 horas o filho(menor de idade) o salário da família é de U$ 120,00 mensais as folgas são aleatórias, sem férias, sem 13º salário, sem multa de 50% do FGTS e, pior, utilizam mão de obra de menores, podemos classificar como mão-de-obra escrava.
. Tenho este conhecimento pois sou malheiro estabelecido em Gravataí e fui presidente do Comitê de Malharia Retilínea da ABIT em São Paulo, o que os grandes(Abeim) fazem é um verdadeiro desserviço para o Brasil por estar atingindo e prejudicando muitos setores sendo o têxtil por um todo, tendo este o segundo maior em utilização de mão-de-obra que tem a Construção Civil como primeiro do nosso país. 
- Desde 2003 são milhares que perderam empregos. Neste período, em Caxias do Sul, só na região, existiam 300 malharias, mas hoje não passa de 50.
Solon Raphaelli
GIO INDUSTRIA DE MALHAS E CONFECÇÕES LTDA
 

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Aquí em São Paulo, não está diferente!!!

Muitos terceirizadores já fecharam ou estão quebrados....demissões em massa, sem condições inclusive de pagar os direitos trabalhistas e impostos devidos...

 Se continuada  essa situação, as grifes vão desenvolver suas coleções , e não terão como produzí-las aquí,nem as peças pilotos...Não haverá mais tecido, costura, lavanderia, tinturaria, estamparia,bordado...NADA!!!

Minha fábrica que bordava 100.000 ps/mes...com 80 funcionários ,trabalhando em turnos,treinados dentro da empresa,com equipamentos de última geração...hoje não chegamos a 30 % disso, e temos somente 20 funcionários,que ainda é muito.....Sem falar no prejuízo dos investimentos em maquinários, treinamento,etc...

E AÍ???!!!! essa é a pergunta...

 

Georges Louis

Escala Ind. e Com. de bordados & Estamparia Ltda.

 

E AGORA??????

O PIOR É QUE DERAM AULA PARA OS FISCAIS .

AGORA ELES PODEM FAZER MELHOR SEU (TRABALHO).

NÃO VEJO A HORA DISSO TUDO ACABAR.

 

Otimo texto Solon:

Isso e uma vergonha. Creio que já falei tudo sobre essa matéria. Escrevi ate a exaustão, ao ponto da Tendinite me parar a força...

Na REVISTA TEXTIL desse mes haverá um texto meu, novamente batendo nessa tecla, baseado numa viagem a Turquia, visitando inúmeras indústrias têxteis e comparado o quadro da indústria textil de lá, versus o nosso de aqui - e tecendo uns comentários com a visão geral, globalizada da indústria, com enfases na China. OLHO NO CHAMADO “Dumping Embutido”... SdM

QUE É ISSO,HEIM???????

SO PARA REATIVAR O TOPICO E DIVIDIR COM OS QUE NAO LERAM O TEXTO:

 

SALADAS DE FECHECLAIR E CARROS DE BAMBU

Herr Jonatan Schmidt a derrubada de barreiras de importacao entre os paises e louvavel e deve ser mantidas. Nos do setor de producao, nao estamos declarando guerra à China, mas sim nos protegendo de algumas coisas que nao sabemos se ja foram ao senhor mencionadas.

1-    Estamos nos protegendo de um país que pratica o dumping, vendendo mundo afora mercadorias mais baratas do que vendidas na propria China - ou pelo mesmo preco, mas sendo as vendidas la parcialmente subsidiadas. E como a historia safada BRASILEIRA dos Hondas "made in Brazil" vendidos ao Mexico pela metade do preco. Esse tipo de malandragem, entendeu?

2-    Estamos nos protegendo de um país que comprovadamente burla propriedades intelectuais, metodos patenteados, estampas de tecidos e detalhes de producao,

3-    Estamos nos protegendo de um país que fecha os olhos para o contrabando de tudo, usa de imitacoes e falsificacoes de produtos: De relogios a roupas. (Sabemos Herr Schmidt que para isso ela conta com a ajuda de vagabumbos brasileiros - e chineses aqui instalados)

4-    Estamos nos protegendo de um país que trata a maioria de seus empregados a baixo nivel num sistema de quase escravidao, sem respeitar muito aposentaria, encargos sociais e insalubridade de trabalho.

5-    Estamos lidando com um pais, Herr Schmidt, que para metro de pano que o senhor compra legalmente, entra cinco metros contrabandeado Brasil afora.

6-    Deixarei o setimo, oitavo itens - e assim sucessivamente - para os nossos leitores lhe informar e exclarecer ao senhor, pois todos nos estamos com a garganta entalada de razoes.

7-    Tambem os produtores do Brasil sofrem de algo que nao e causado pela China: Eles sao "esfonicados" por juros altissimos, por uma tirania de impostos e por um povo nao-patriotico e sem vergonha na cara que e comprador "do mais barato" sem nota fiscal, comprador de contrabando, e grifes falsificadas, consequencia de 500 anos de corrupcao nessa nacao de mentalidade de MACUNAIMA. E Herr Schmidt, quer saber o pior? Mais de oitentata por cento dos poucos leitores desse artigo, nunca leram o Macunaima e nem tem a vocacao de Googlelear esse nome para ter uma educacao periferal do tema. Dai Herr Schmidt, nos devemos proteger os doentes, criancas e enfermos. Isso e humanismo!: Somo uma nacao infantil, Murista (sempre protegendo o rabo em cima do muro) e Gersista e com a maioria de Anoes Mentais. Somos ainda deficientes, Herr Schmidt -, e temos que correr para debaixo da saia de D. Dilma para protecuionismo, sim senhor.

Finalmente, Herr Schmidt, exclarecamos que estamos "esfonicados", a nossa industria indo a merda, mas ainda temos um naipe forte escondido debaixo da manga: Estas duas vias de importacao – exportacao com a China mencionada pelo senhor: Essa não é uma situacao Quid pro Quo. Essa situacao (ao menos que os Brasileiros sejam tapados em nao enxergarem isso) eh um autobohn, um freeway para o nosso lado de exportacao, a favor do Brasil e uma picada para o lado da China.

Exclareço: Nós exportamos produros VITAIS A CHINA, por execelncia. Comida, combustivel (alcool), celulose, materia prima, ferro riquissimo em manganes, minerais e de contrabando, via o Norte do Brasil, ATE OURO ELES COMPRAM - e pena que o Ze Povinho nao ve esse dinheiro. Mas sem os vitais eles nao vivem.

Ja nos podemos viver - mesmo no misere - pagando pano maos caro, e sem as quinquilharias de Lojinhas R$ 1,99, briquedos, e ferramentaria vagabundos e carros ainda a serem testados.

Em sumula, Herr Schmidt, eu posso tapar as minas vergonhas, comprando pano do Guelfi, Covolan ou do Ricardo Steinbruch pagando dezenove centavos de Reais a mais, simplesmente deixando de tomar uma cachaca por semana.

Mais duvido que esses merdas consigam viver, comendo salada de fecho-eclair e bife de papelao - e fabricandocarros de bambu.

Herr Schmidt, o Senhor so consegue vender as suas importacoes aqui, pelas razoes expostas acima e por mais algumas que chegarao ao senhor, via os nossosleitores mais esclarecidos, e com cojones para por a boca no trombone.

SALADAS DE FECHECLAIR E CARROS DE BAMBU

Herr Jonatan Schmidt a derrubada de barreiras de importacao entre os paises e louvavel e deve ser mantidas. Nos do setor de producao, nao estamos declarando guerra à China, mas sim nos protegendo de algumas coisas que nao sabemos se ja foram ao senhor mencionadas.

1-    Estamos nos protegendo de um país que pratica o dumping, vendendo mundo afora mercadorias mais baratas do que vendidas na propria China - ou pelo mesmo preco, mas sendo as vendidas la parcialmente subsidiadas. E como a historia safada BRASILEIRA dos Hondas "made in Brazil" vendidos ao Mexico pela metade do preco. Esse tipo de malandragem, entendeu?

2-    Estamos nos protegendo de um país que comprovadamente burla propriedades intelectuais, metodos patenteados, estampas de tecidos e detalhes de producao,

3-    Estamos nos protegendo de um país que fecha os olhos para o contrabando de tudo, usa de imitacoes e falsificacoes de produtos: De relogios a roupas. (Sabemos Herr Schmidt que para isso ela conta com a ajuda de vagabumbos brasileiros - e chineses aqui instalados)

4-    Estamos nos protegendo de um país que trata a maioria de seus empregados a baixo nivel num sistema de quase escravidao, sem respeitar muito aposentaria, encargos sociais e insalubridade de trabalho.

5-    Estamos lidando com um pais, Herr Schmidt, que para metro de pano que o senhor compra legalmente, entra cinco metros contrabandeado Brasil afora.

6-    Deixarei o setimo, oitavo itens - e assim sucessivamente - para os nossos leitores lhe informar e exclarecer ao senhor, pois todos nos estamos com a garganta entalada de razoes.

7-    Tambem os produtores do Brasil sofrem de algo que nao e causado pela China: Eles sao "esfonicados" por juros altissimos, por uma tirania de impostos e por um povo nao-patriotico e sem vergonha na cara que e comprador "do mais barato" sem nota fiscal, comprador de contrabando, e grifes falsificadas, consequencia de 500 anos de corrupcao nessa nacao de mentalidade de MACUNAIMA. E Herr Schmidt, quer saber o pior? Mais de oitentata por cento dos poucos leitores desse artigo, nunca leram o Macunaima e nem tem a vocacao de Googlelear esse nome para ter uma educacao periferal do tema. Dai Herr Schmidt, nos devemos proteger os doentes, criancas e enfermos. Isso e humanismo!: Somo uma nacao infantil, Murista (sempre protegendo o rabo em cima do muro) e Gersista e com a maioria de Anoes Mentais. Somos ainda deficientes, Herr Schmidt -, e temos que correr para debaixo da saia de D. Dilma para protecuionismo, sim senhor.

Finalmente, Herr Schmidt, exclarecamos que estamos "esfonicados", a nossa industria indo a merda, mas ainda temos um naipe forte escondido debaixo da manga: Estas duas vias de importacao – exportacao com a China mencionada pelo senhor: Essa não é uma situacao Quid pro Quo. Essa situacao (ao menos que os Brasileiros sejam tapados em nao enxergarem isso) eh um autobohn, um freeway para o nosso lado de exportacao, a favor do Brasil e uma picada para o lado da China.

Exclareço: Nós exportamos produros VITAIS A CHINA, por execelncia. Comida, combustivel (alcool), celulose, materia prima, ferro riquissimo em manganes, minerais e de contrabando, via o Norte do Brasil, ATE OURO ELES COMPRAM - e pena que o Ze Povinho nao ve esse dinheiro. Mas sem os vitais eles nao vivem.

Ja nos podemos viver - mesmo no misere - pagando pano maos caro, e sem as quinquilharias de Lojinhas R$ 1,99, briquedos, e ferramentaria vagabundos e carros ainda a serem testados.

Em sumula, Herr Schmidt, eu posso tapar as minas vergonhas, comprando pano do Guelfi, Covolan ou do Ricardo Steinbruch pagando dezenove centavos de Reais a mais, simplesmente deixando de tomar uma cachaca por semana.

Mais duvido que esses merdas consigam viver, comendo salada de fecho-eclair e bife de papelao - e fabricandocarros de bambu.

Herr Schmidt, o Senhor so consegue vender as suas importacoes aqui, pelas razoes expostas acima e por mais algumas que chegarao ao senhor, via os nossosleitores mais esclarecidos, e com cojones para por a boca no trombone.

Trabalho no Ceará com malharia e tinturaria e vejo que há 2 anos a cena vem se repetindo e ficando cada vez mas séria.

Nesses 2 anos recebemos várias propostas para unirmos empresas pequenas para tentar fazer frente às importações, o resultado é que mesmo com pequenas fusões, com redução de custo e tudo mais que possa derrubar preços finais, ainda não será aceito pelo mercado, pois os importados dominam.

Os que ainda conseguem algum resultado, são os que trabalham com produtos mais artesanais e se suprem com o turismo, ou as grandes empresas verticalizadas. No meio do caminho, ficam as pequenas empresas se empurrando pra tentar achar um caminho ou um nicho de mercado ainda não explorado.

Disso tudo, acredito que existam oportunidades ocultas nessa história. Uma delas pode ser sair das commodities esmagadoras, que tem um mercado prostituído, ingrato e injusto. Mas para isso, em muitas empresas teria de haver uma revolução interna, o que sempre deixa algumas feridas que cicatrizam bem lentamente.

Os têxteis importados são tão ruins quanto as matérias-prima que exportamos.

Não é preciso ser gênio pra saber que temos que importar o que não temos ou o que temos pouco e não supre o mercado e exportar produtos acabados. Mas quem se incomoda? Somente nós que estamos na linha de frente dessa batalha.

Enquanto o pessoal lá de cima estiver ganhando com isso, a coisa não muda.

ALGUNS DIAS ATRAS ,TINHA BERMUDA AGUA DO CEARÁ MAIS BARATAS DO QUE AS CHING LING.

MAS NINGUEM TRAS,NINGUEM VIU,NINGUEM CONHECE,É TUDO Á VISTA,EM DIN DIN.

WHO KNOWS??

JÁ SEI..............

VAMOS FAZER VIGILIA NOS PORTOS.

A GENTE SE REVEZA.

NÃO DEIXA ENTRAR NADA SEM DOCUMENTO,SEM IMPOSTO PAGO.

NÃO TEMOS MAIS ROUPA PRA FAZER .

TEMOS TEMPO PRA ISSO..

AHH  QUERIDO LUIZ AUGUSTO,

NÃO EXISTEM OPROTUNIDADES OCULTAS NESSA HISTÓRIA.

NÓIS TAMO É FERRADO,MESMO!!!!!!!!!

 

Querem mais história...

 

... Somos uma pequena confecção de moda feminina de Americana. Em 2008 estávamos crescendo e éramos em 15 pessoas, além dos terceiros. Em 2009 fizemos investimentos em equipamentos (máquinas eletrônicas) e sistemas (ERP e modelagem) para acelerarmos o nosso crescimento e nosso plano de negócios previa 40 funcionários para 2012. Em novembro/2011 estamos com nossa última funcionária cumprindo aviso prévio.

Perdi uma grana razoável para manter as atividades em 2011. Entraremos 2012 com apenas minha família, com as atividades extremamente reduzidas e já com a decisão tomada de que se não houver uma mudança rápida no atual contexto de competição com a Ásia, encerraremos definitivamente nossas atividades.

É doloroso??? Muito!!! Demais!!! Amamos o que fazemos. Foi muito triste e difícil encerrar o relacionamento com vários de nossos colaboradores.

Vários amigos confeccionistas estão na mesma situação, outros já fecharam em 2011 mesmo.

Quem sabe num futuro próximo nos associemos à ABVTEX e façamos caravanas para a China para arrumarmos parceiros lá e assim usaremos nossa estrutura de vendas para vender "xingling balatinho" e no melhor estilo "la garantía soy yo", já que parece ser esse o desejo de nossos governantes.

É triste??? Claro que é!!!... mas sabe aquele abominável ditado: "Se está no inferno, abrace o capeta!"???

Pois é. O capeta chefe nesse caso tem olhos puxadinhos e atende pelo nome de Hu Jintao.

A ABIT e tantas entidades ligadas estão numa luta tremenda para preservar a cadeia têxtil mas parece que o eco está sendo muito pequeno em nossas autoridades, não importa de qual partido é (petê, peessedebê, pecedobê, peemedebê, pedetê, PQPê, e etc.). Não escapa nenhum partido. E que não me venha algum tucano emplumado ou estrela vermelha dizer que não é verdade. É!!! Não tenho bandeira partidária e não tenho rabo preso com ninguém. Estamos à deriva.

Ou entramos 2012 organizados e em ativos protestos (coisa de ir para as ruas, praças, rodovias, mesmo) ou descobriremos amargamente que a única coisa que a União faz é açúcar.

Ferrados. Pheraddos, "Jodidos": Com "ph" de Pharmacia e dois "Ds" de Toddy... Ate que seria legal de fazer vigília de portos e fronteiras, mas isso não seria possível.

Temos uma FISCALIZACAO CORRUPTA a qual podemos realisticamente tentar modifica-la.

Os maiores mal do Brasil, nesse presente estagio é a CORRUPCAO, DESEDUCACAO e APATIA.

Já somos "de facto” a sexta potencia econômica mundial, malgrado a REDE GLOBO não ter sido informada ainda- para repassar as noticias atrasadas ao nosso povo.

Sabe o que significa ser a Sexta Potencia Financeira mundial? Com uma população 600% menor do que a China e com um vasto território Continental - rico?

 Significa que mais dinheiro será roubado do povo. ESSE É O NOSO REAL PROBLEMA.

Somos uma “TIRIRIKA NATION”

SdM

Amigos

Não são somente os chineses que quebraram as 250 malharias.

Os maus brasileiros....os preguiçosos....os impostadores que atendem aos logistas...e talves as proprias confecções que importam e colocam suas etiquetas....ainda os resultados  do acordo de 1975 com o FMI que nos imposuseral elevadissima carga tributaria;burocratização;bloqueio para o crescimento e modernizalção;impuseram reduzir verbas para educação e saude como forma de continuarem a ter o dominio do país... 

 

E lutar. Eh fazer com que a ABIT deixe de politicagem, arregace a manga e use essa nossa massa enfurecida para modificar as coisas pertinentes (pelo menos) a Industria Testil, em Brasilia.

Do contrario, vao ate demandar que o "lucro" (sarcasmo) de sua fabrica, bem como a da familia Ruiz Baron ( de Americana) seja tambem compartilhado no MARANHAO.

Tche, o nosso problema e a CORRUPCAO, APATIA e IGNORANCIA  -

que nos torna  uma TIRIRIKA NATION!

SdM

Luiz Augusto de Oliveira disse:

Trabalho no Ceará com malharia e tinturaria e vejo que há 2 anos a cena vem se repetindo e ficando cada vez mas séria.

Nesses 2 anos recebemos várias propostas para unirmos empresas pequenas para tentar fazer frente às importações, o resultado é que mesmo com pequenas fusões, com redução de custo e tudo mais que possa derrubar preços finais, ainda não será aceito pelo mercado, pois os importados dominam.

Os que ainda conseguem algum resultado, são os que trabalham com produtos mais artesanais e se suprem com o turismo, ou as grandes empresas verticalizadas. No meio do caminho, ficam as pequenas empresas se empurrando pra tentar achar um caminho ou um nicho de mercado ainda não explorado.

Disso tudo, acredito que existam oportunidades ocultas nessa história. Uma delas pode ser sair das commodities esmagadoras, que tem um mercado prostituído, ingrato e injusto. Mas para isso, em muitas empresas teria de haver uma revolução interna, o que sempre deixa algumas feridas que cicatrizam bem lentamente.

Os têxteis importados são tão ruins quanto as matérias-prima que exportamos.

Não é preciso ser gênio pra saber que temos que importar o que não temos ou o que temos pouco e não supre o mercado e exportar produtos acabados. Mas quem se incomoda? Somente nós que estamos na linha de frente dessa batalha.

Enquanto o pessoal lá de cima estiver ganhando com isso, a coisa não muda.

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