As medidas de proteção pleiteadas pela indústria doméstica têxtil e de vestuário começaram a ser questionadas por representantes dos importadores e do varejo. Estão no alvo da discussão as duas medidas que vêm sendo debatidas no setor: a aplicação do critério "ad rem" na tributação do imposto de importação e o pedido de salvaguarda para a indústria de confecção.
Gustavo Dedivits, presidente da Associação Brasileira de Importadores, Produtores e Distribuidores de Bens de Consumo (Abcon), diz que a tributação de têxteis importados com uma taxa fixa ("ad rem") no lugar de um alíquota sobre o valor do produto desembarcado ("ad valorem) deve provocar elevação de preço e restrição na oferta de produtos. Ele receia que a medida seja aplicada sem autorização da Organização Mundial do Comércio (OMC). Segundo ele, a associação espera o levantamento de consultorias especializadas para propor medidas alternativas.
A Associação Brasileira do Varejo Têxtil (Abvtex) diz que um pedido de salvaguarda para o segmento de vestuário seria "prematuro". A associação diz que a importação de vestuário somou no ano passado 640,5 milhões de peças, o que representa apenas 9,3% dos 6,9 bilhões em consumo aparente da indústria de confecções. Os varejistas argumentam que o volume de importações de vestuário permitiu o barateamento dos produtos comercializados no mercado interno. A associação diz ainda que o imposto de importação adotado no Brasil, somado aos custos tarifários, encarece em mais de 50% os produtos importados em comparação aos nacionais.
Fonte:|http://www.valor.com.br/brasil/2556394/importadores-e-varejo-sao-co...
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Notícia fresca:
http://g1.globo.com/globo-news/noticia/2012/03/industria-deve-ser-p...
Assistam ao interessante vídeo da matéria.
Oxalá, esse PIBinho oficial de 2,7% (ridículo se comparado com Índia e China) que acaba de ser divulgado pelo IBGE sirva pra dar um grande chacoalhão no governo.
Ganha um pirulito quem adivinhar qual o setor que menos cresceu.
Temos que ter em mente que, à partir do momento que o governo brasileiro, realmente, adotar medidas para proteger a industria nacional, alcançaremos, então, a 1ª etapa das nossas reivindicações, que é a desigualdade de COMPETIÇÃO (é não COMPETÊNCIA) com as industrias de países asiáticos.
Após isso, nossa luta será interna, ou seja, com os nossos governantes, reivindicando a solução de todos os problemas que já elencamos neste blog (real valorizado, juros altos, custo brasil, logística problemática, energia elétrica absurdamente alta, etc.....).
Porém, temo que, tão logo nos livremos dessa concorrência com os asiáticos, muitos (inclusive de nós desse blog) se acomodem novamente, assim como outrora, e voltem a viver em berços esplêndidos. Vigiemos para que isso não aconteça.
Abraços à todos!
Edson Machado
BARAON....É UM BANDO DE URUBÚS!!!! CAFAJESTES!!! IMORAIS!!!! NAO VALEM O QUE COMEM!!!! SÃO FDP!!!!É O PAIS DE ""FAZ DE CONTA"" ESTÁ TUDO BEM!!!!!!!
Edson Baron disse:
Notícia fresca:
‘Indústria deve ser prioridade do governo', afirma economista
Mônica Baungarten de Bolle comenta o pequeno crescimento da economia brasileira em 2011.
http://g1.globo.com/globo-news/noticia/2012/03/industria-deve-ser-p...
Assistam ao interessante vídeo da matéria.
Oxalá, esse PIBinho oficial de 2,7% (ridículo se comparado com Índia e China) que acaba de ser divulgado pelo IBGE sirva pra dar um grande chacoalhão no governo.
Ganha um pirulito quem adivinhar qual o setor que menos cresceu.
Veja Xará,
O Brasil precisa urgentemente criar a cultura de planejamento e metas.
Quem não planeja vai na base da trombada. Quem não sabe onde quer chegar anda por caminhos tortuosos.
Não é difícil explicar porque em um ano temos um crescimento 0, no outro saltamos para 7,5% e no seguinte caímos novamente para 2,7%. Não temos sequer planejamento de curto prazo, que dirá de médio e longo prazos.
Aqui temos a política do 8 ou 80. Num momento estamos muito bem, no outro estamos muito mal. Sem planejamento só se apaga incêndio.
A questão é que essa falta de planejamento governamental - uma Política Industrial clara, com prazos e onde se quer chegar, por exemplo - atrapalha e muito as empresas que tem o hábito de planejar.
Tomemos como exemplo nossa cadeia. Qualquer investimento em equipamentos e tecnologia para melhoria da competitividade não é pequeno. Você precisa ter alguma confiança pelo menos no médio prazo, para fazer tais investimentos. Considerando que ainda temos juros de "agiotagem oficializada" isso se transforma em uma temeridade quando se pensa em financiamento.
Sem investimentos adequados, temos dificuldade de oferta. Como temos uma demanda que oscila muito em virtude da falta de planejamento, torna-se uma tarefa muito complexa administrar.
Daí vem o tal PIB "voo de galinha", ou seja, de crescimento curto e não sustentável, que é péssimo para toda a economia.
Concordo plenamente com Você, Xará.
Por isso que devemos lutar para conseguirmos que as nossas reivindicações sejam atendidas por quem quer que seja, pois só assim, ou seja, quando tivermos plena consciência de onde estivermos pisando, é que poderemos planejar para curto, médio e longo prazo.
Usarei o time de futebol que Você citou na postagem anterior, porém de maneira diferente. Quando se está perdendo, todos se engajam (os 11 jogadores, a comissão técnica, o banco, etc...) para virar o jogo. À partir do momento que conseguem o êxito, o time não pode parar e descansar, pois o jogo só termina quando o juiz apita (não é assim). E depois desse jogo, haverá tantos outros jogos, até o término do campeonato.
O objetivo principal do time não é, somente, ganhar aquele jogo (planejamento de curto prazo), mas sim de ganhar o campeonato (planejamento de médio prazo) e, consecutivamente ser o melhor time do ano (planejamento de longo prazo). Para tanto, todos tem que permanecer concentrados após o término de um jogo.
Conclusão: se quisermos formar um setor (têxtil - time) forte, meus amigos do setor (time) e deste blog, devemos continuar buscando a excelência dos nossos atos, ou seja, ao término de uma partida, já estarmos concentrados para o próximo jogo (planejamento de nossas ações).
Sabemos que as decisões tomadas pelos nossos governantes são ridiculamente morosas (as que eles tomam em nosso favor, é claro. pois as que tomam em favorecimento próprio, essas são tão rápidas que quando nos damos conta, as mesmas já foram tomadas num piscar de olhos) e funcionam aos trancos, de maneira que devemos continuar vigilantes para que, a cada passo dado pelo governo, possamos ajudá-lo, lembrando (cobrando) sempre qual o próximo passo precisa ser dado. É um exercício contínuo, não cessará nunca.
Só assim poderemos construir um setor forte, sem corrermos o risco de, após o carro pegar no tranco, o motorista deixá-lo morrer, e começarmos tudo do começo, juntando um monte de gente para dividir o peso, empurrando-o novamente para que o motor funcione.
RENOVAR A CADA DIA....ENTENDERMOS QUE SEMPRE DÁ PARA MELHORAR O QUE FIZEMOS (CONSEGUIMOS) ONTEM...
Um ótimo fim de tarde à todos!
Edson Machado
Edson Baron disse:
Veja Xará,
O Brasil precisa urgentemente criar a cultura de planejamento e metas.
Quem não planeja vai na base da trombada. Quem não sabe onde quer chegar anda por caminhos tortuosos.
Não é difícil explicar porque em um ano temos um crescimento 0, no outro saltamos para 7,5% e no seguinte caímos novamente para 2,7%. Não temos sequer planejamento de curto prazo, que dirá de médio e longo prazos.
Aqui temos a política do 8 ou 80. Num momento estamos muito bem, no outro estamos muito mal. Sem planejamento só se apaga incêndio.
A questão é que essa falta de planejamento governamental - uma Política Industrial clara, com prazos e onde se quer chegar, por exemplo - atrapalha e muito as empresas que tem o hábito de planejar.
Tomemos como exemplo nossa cadeia. Qualquer investimento em equipamentos e tecnologia para melhoria da competitividade não é pequeno. Você precisa ter alguma confiança pelo menos no médio prazo, para fazer tais investimentos. Considerando que ainda temos juros de "agiotagem oficializada" isso se transforma em uma temeridade quando se pensa em financiamento.
Sem investimentos adequados, temos dificuldade de oferta. Como temos uma demanda que oscila muito em virtude da falta de planejamento, torna-se uma tarefa muito complexa administrar.
Daí vem o tal PIB "voo de galinha", ou seja, de crescimento curto e não sustentável, que é péssimo para toda a economia.
Perfeito, Xará!
O ciclo se renova / renovará sempre. Não há mais espaço para amadores e o profissionalismo exige melhorar, melhorar e melhorar. É consciência ou morte!
Grande abraço,
Baron
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