Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Indústria Nacional Precisa Mudar Para Sobreviver, Avalia IEMI - Sair da Zona de Conforto

SÃO PAULO – Diante da crescente concorrência dos importados no Brasil, é hora de a indústria nacional rever suas estratégias e não ficar aguardando medidas do governo para impulsionar os negócios. Essa é a avaliação de Marcelo Villin Prado, diretor do Instituto de Estudos e Marketing Industrial (IEMI).

“A indústria precisa entender que não está competindo com a indústria asiática, mas sim com quem importa os produtos, com os grandes varejistas”, diz Prado, sugerindo uma mudança de foco aos empresários industriais, principalmente àqueles que atuam nos segmentos mais afetados pela concorrência externa, como têxtil e de vestuário. Para o diretor do IEMI, a indústria precisa ser mais pró-ativa em suas operações, apostando no atendimento diferenciado. “Se elas saírem da zona de conforto e começarem a trabalhar melhor serviços e marketing, sendo mais vendedoras, encontrarão espaço no mercado”, garante.

Prado explica que para o varejista é custoso e arriscado atuar como importador. “Isso exige capital e demanda uma estrutura para compra”, afirma.  Segundo ele, esse é um dos fatores que faz com que grande parte dos varejistas prefira comprar da indústria local. A flexibilidade no atendimento aos clientes também é vista como uma vantagem, que pode ser melhor aproveitada.

Para Prado, é saudável ao mercado brasileiro ter até 5% de participação de importados, já que este meio traz novidades ao país. Uma fatia de 5% a 10%, diz ele, já afeta preços, com os importados impondo limite de reajuste para os produtos nacionais.

No setor têxtil, a participação dos importados chegou a 34,1% em setembro, de acordo com o IEMI. Em vestuário, ficou em 10,8% no mesmo período. “Nesse cenário, quem não se mexer não sobreviverá. Devemos ver um movimento de consolidação no setor”, conclui Prado, lembrando que 97% das empresas do setor têxtil são de pequeno ou médio porte.

(Francine De Lorenzo e Tainara Machado | Valor)

Fonte:|http://www.valor.com.br/brasil/1134314/industria-nacional-precisa-m...

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Respostas a este tópico

"Zona de Conforto" ???

Sinceramente esse clichê deve ser abolido ...

E a Zona de Desconforto os pesquisadores de mercado não falam !!!

Sintetizando, a visão do diretor do IEMI, encapsulada, é que estamos perdendo a "parada" no campo textil por que estamos numa zona  de conforto...  Ele disse: “Se elas (sic, as Indústrias Texteis) saírem da zona de conforto e começarem a trabalhar melhor serviços e marketing, sendo mais vendedoras, encontrarão espaço no mercado é a solução e de "marketing", por ele encontrada.

Mande esse guri sair de seu ar condicionado e conhecer chão de fabrica.

Ou, que venha para o ar condicionado conhecer de economia e discutir com economistas sérios, que entendem o "dumping embutido" da China, expressão tão nova que ainda não é usada no Brasil. O tal subsidia governamental da China as suas indústrias. Esse tópico está razoavelmente tocado na Revista Textil desse mes nas paginas 26-30.

Ou que converse com a PF sobre o volume que contrabando textil que entra no Brasil (1) via fronteiras e (2) via portos e fronteiras, com documentos frios (Uma proforma gerando inúmeras importações). Converse com experts em logísticas. Veja como funciona o “jeitinho Brasileiro” e o ”nosso jogo de cintura”.

Ou que se inteire do que ocorreu, a fundo, e que nesse momento ESTA SENDO INVESTIGADO, com as Forcas Armadas do Brasil se fardando com tecidos da China.

Não foi me exaltar. Lido com um imbecil. E o Novo Testamento afirma que eles herdarão a terra. SdM

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