Inovação. Essa palavra, tão pronunciada na atualidade, é parte essencial na rotina do segmento têxtil. Cada vez mais competitivo, o setor encontra nela maneiras de se reinventar acompanhando os movimentos do mercado.
E é exatamente por entender e antecipar os rumos que o setor vem tomando que a Marisol está lançando uma novidade com impactos positivos para toda a cadeia produtiva na qual está inserida. Muito em breve, a planta da empresa localizada em Jaraguá do Sul, no Norte Catarinense, passará a abrigar o primeiro condomínio industrial de sistemistas têxteis do país.
O projeto, conforme Giuliano Donini, CEO da Marisol e presidente da Câmara de Desenvolvimento da Indústria Têxtil, Confecção, Couro e Calçados da Fiesc (Federação da Indústrias do Estado de Santa Catarina), dialoga com o modelo de negócio que a empresa vem desenhando para o futuro.
“Ele é parte do olhar criado para 2030 e, portanto, segue alinhado ao nosso Enunciado Estratégico, projetando uma gestão de negócios no modelo de plataforma. A Marisol passa a ser uma articuladora, com capacidade de gerar conexões e trazer ganhos para todos que fazem parte dessa cadeia”, explica.
Na prática, o condomínio será um ecossistema formado por um cluster têxtil com a finalidade de fortalecer empresas do segmento. Para isso, reunirá em seu espaço físico especialidades e diferenciais capazes de alimentar e fomentar uma cultura de coopetição, ou seja, focada, simultaneamente, na colaboração e na competição dos condominiados.
Entre os benefícios está a redução de custos, como manuseio, envios e logística reversa, e despesas fixas que, uma vez divididas entre os sistemistas em troca de uma infraestrutura bem preparada e em expansão, cria um local vivo para que as empresas instaladas possam se relacionar, potencializando negócios e parcerias, com acesso facilitado a produtos e serviços. O modelo ainda traz sustentabilidade, promove a logística reversa, favorecendo o reaproveitamento de materiais, estimula o network, gera importantes conexões e, desta forma, aumenta a competitividade das empresas envolvidas no processo.
Atualmente, com cerca de 70 mil metros quadrados de área construída, a planta da Marisol tem capacidade para ampliação, ultrapassando os 100 mil metros quadrados. A capacidade produtiva do condomínio é suficiente para permitir que a produção têxtil alcance cerca de 1,2 mil toneladas/mês. Segundo Donini, essas questões foram levadas em conta para a formatação e lançamento do condomínio.
“Com o parque produzindo mais, ganhamos escala e diminuímos custos. Isso gera competividade para nós e transfere benefícios aos consumidores, que acessarão produtos oriundos de um sistema que diminui consumo de recursos utilizados nos processos de transformação”, destaca.
Referência nacional no setor têxtil, o Estado de Santa Catarina detém 26% do mercado, sendo o principal produtor de roupas do país. Incentivando a coopetição, o intuito é ajudar o segmento a crescer e a se fortalecer ainda mais. Para isso, o condomínio está apto a receber empresas de médio e grande porte especializadas nas mais diferentes áreas da indústria têxtil.
Uma delas, no ramo de malharia, já está confirmada e prepara o início de sua produção no condomínio em dezembro deste ano. Há também negociações em andamento com mais organizações, inclusive, de outras partes do país, que enxergam no Estado e no condomínio potenciais únicos para crescer no mercado. Dessa maneira, o condomínio de sistemistas ainda tende a alavancar a economia local e a geração de empregos e renda.
Sobre a Marisol
A Marisol S.A. é uma das grandes empresas de destaque no setor do vestuário brasileiro. Possui, atualmente, duas unidades industriais nos Estados de Santa Catarina e Ceará. Fundada em 1964, a empresa se renova constantemente, sempre valorizando as pessoas, em busca de um crescimento com marcas fortes e relevantes. Ela atua com as marcas Lilica Ripilica, Tigor T. Tigre, Marisol, Mundo Ripilica, Lov’it, Hapier e Pakalolo.
Por Janici Demetrio
https://www.diariodajaragua.com.br/economia/marisol-inova-lancando-...
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Em outras palavras não tem quem quer produzir e oferece o espaço pra ver se alguem cai na arapuca,
Quando vão aprender que é melhor investir em qualificação e salários?
Na verdade mais um puxadinho pra terceirizar a produção e adquirir produtos baratos, porem sem salários e qualificação qualquer funcionário têxtil ganha o mesmo.
Mas entendo que investir com o CNPJ alheio é a nova pratica.
So uma observação, podem migrar, podem fazer associações, podem fazer o que quiser, o que não podem é produzir sem mão de obra .
Com a crise o que não falta é espaço quero ver é enche-los de maquinas equipamentos insumos e mão de obra produtiva
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