Mesmo com a pandemia do coronavírus, os empreendimentos ligados à moda continuaram apresentando crescimento. De acordo com levantamento feito pelo Sebrae, com base em dados da Receita Federal, nos dois primeiros semestres de 2020 e 2021 quase meio milhão de brasileiros resolveram empreender nesse segmento. O resultado representa um aumento de 16,5% se comparado com o mesmo período de 2018 e 2019. A pesquisa revela ainda que cerca de 90% desses empreendimentos são compostos por microempreendedores individuais (MEI), totalizando 440,9 mil negócios formalizados.
Entre as atividades levantadas pelo Sebrae, a que conta com maior número de pequenos negócios é o comércio varejista do vestuário e acessórios, que engloba mais de 78% dos negócios da moda, com 390,6 mil microempreendedores individuais e micro e pequenas empresas. Logo em seguida, estão os negócios que comercializam tecidos e roupas de cama, mesa e banho, com 57,5 mil empresas abertas nos dois primeiros semestres de 2020 e 2021.
“Mesmo com a mudança de hábitos dos consumidores e com as dificuldades encontradas desde o início da pandemia, o mercado da moda continua aquecido no Brasil e muitos empreendedores têm escolhido esse nicho para abrir um negócio”, destaca o presidente do Sebrae, Carlos Melles.
A empreendedora Zelândia da Silveira está entre os microempreendedores individuais que se formalizaram em 2020 nesse segmento. Em maio do ano passado, ela resolveu abrir o MEI e criou a Maria Flor Enxovais, que fabrica sob encomenda enxovais de cama, mesa e banho. “O segmento de decoração de casa mudou bastante nos últimos anos e os produtos artesanais desse gênero estão cada vez mais em alta”, revela. O trabalho da empreendedora é divulgado pela internet e isso a motivou, inclusive, a mudar o nome da empresa para Ateliê Zelândia Enxovais como estratégia para ser encontrada com mais facilidade nas redes sociais.
Vendas pela internet
De acordo com a 9ª edição da Pesquisa de Impacto do Coronavírus nas Micro e Pequenas, realizada pelo Sebrae em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV), o segmento da moda foi o que mais realizava vendas pela internet nessa edição do estudo: 84% dos empreendedores disseram que estavam utilizando o comércio eletrônico para negociar seus produtos, número bem superior à média de 70%. O canal preferido para realizar negócios citado pelos empreendedores foi o WhatsApp, adotado por 89% dos pequenos negócios da moda que usam o comércio eletrônico, seguido pelo Instagram (67%), Facebook (57%) e site próprio, com apenas 19%. Esses empreendedores ainda citaram plataforma como Mercado Livre, OLX e app de entregas como canais de comercialização de seus produtos.
Fonte: Agencia Sebrae
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Todo desempregado pensa que vai montar um negocio em moda.
Todo Mei acha que por ter CNPJ é empresa ...
1% continua no trabalho.
A primeira ideia de alguem a perder emprego é , eu vou vender roupas, montar uma loja no instagram etc...
Sem capital de giro sem qualificação ou conhecimento de confecção e tecido é só um vapor dissipa ...
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