Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Divulgalção Farm
Loja da marca de roupas Farm, no Rio de Janeiro

Preconceito: uma cliente obesa foi debochada pelas vendedoras na loja da Farm, em São Paulo


São Paulo - Walquíria Poiano, 26, fez denúncia de gordofobia no Facebook após passar por uma loja de roupas da Farm, em São Paulo, onde, segundo ela, foi debochada pelas próprias funcionárias, que se retiraram do ambiente enquanto davam risada da cliente.

A mãe de Walquíria, a psicanalista Simone Ambrósio, que a acompanhava no estabelecimento, fez uma reclamação na página da Farm no Facebook - que ocultou o post. Mas a publicitária Beatriz, 27, irmã de Walquíria e filha de Simone, compartilhou uma cópia da reclamação, que tem tido repercussão.

Simone relatou o ocorrido:

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Em entrevista ao UOL, Walquíria disse nunca havia passado por uma situação como essa.

"Mas ser gorda é se acostumar com olhares de deboche e de cegueira --você não é vista, você não existe como mulher", comentou.

"A comunicação da marca é toda fofa, descolada, simpática, mas na vida real não é isso que acontece. Depois de publicarmos o meu caso, outras pessoas falaram que já sofreram preconceito social, econômico ou racial nas lojas da Farm."

Na mesma entrevista, Simone explicou que não foi a primeira vez que a filha foi alvo de gordofobia: "Este tipo de coisa acontece muitas vezes e de muitas maneiras, mas nunca de uma forma tão hostil".

A mãe explicou que a empresa entrou em contato com ela para perguntar o que gostaria que eles fizessem para resolver isso. "Eu disse que não queria dinheiro nem roupas, mas uma retratação", respondeu.

"A marca tem um posicionamento de gratidão, good vibes, mas contrata vendedoras com este tipo de comportamento?", disse Beatriz ao UOL.

http://exame.abril.com.br/negocios/noticias/mulher-denuncia-gordofo...

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Em mais esta oportunidade sentimos que a ausência total ou parcial de treinamento, erros na contratação de pessoal, levam ao caos a imagem de uma empresa, economizar em qualificação e treinamento é erro fatal para acabar com uma marca.

Anos atrás passei pelo mesmo em uma loja de shopping, que comercializava jeans de alto padrão, quando o vendedor me disse "não vendemos para gordos nesta loja" procure o vizinho, pior que não era roupa para mim e sim para meu filho, magro por sinal. Entrei em contato com a direção da loja e o que foi feito, tiraram o profissional da loja e o colocaram em outra e o tratamento foi mantido como se nada tivesse ocorrido.

Para mim, passa falta de treinamento, e posicionamento da direção.
Cada marca tem o direito de se situar com um perfil de clientela que mira, até porque, manter grade para todos os possíveis tamanho, é muito complicado.
As vendedoras, cada uma, têm o direito de ter seus preconceitos mas, nunca de expressá-los em publico; muito menos num ambiente profissional de trabalho.

Bola fora, Farm.
Treinem melhor essas gurias.
Vocês são bons demais, para deixar essas coisas acontecerem.

Treinamento profissional, não lousa cuspo e giz como usualmente fazem, hoje os vendedores em geral estão muito mal preparados para atender, principalmente em estabelecimentos comerciais de melhor nível, é incrível a arrogância, petulância dos profissionais, infelizmente.

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