As confecções da Região chamam atenção dos fornecedores pelo aumento do poder de consumo da população
Goiânia. Os fornecedores de máquinas de costura industrial, tecnologias em bordados e laser estão se aproximando das confecções do Nordeste. A marcha se intensificou nos últimos dois anos com a instalação de escritórios e centros de distribuição de empresas como Silmaq, Audaces, DMP e Lanmax, além da importação de equipamentos pelos portos do Pecém e Suape (PE).
Essas empresas estão entre as expositoras da Tecnotêxtil (Feira de Tecnologias para a Indústria Têxtil) e Seritex (Feira da Serigrafia Têxtil) - eventos que ocorrem em Goiânia desde a última terça-feira e seguem até sexta-feira, em paralelo ao Goiás Mostra Moda. Em um mercado que enfrenta alta carga tributária, as confecções do Nordeste conseguem atrair fornecedores pelo aumento do poder de consumo da população.
A Silmaq, de Blumenau (SC), abriu um centro de distribuição em Recife no ano passado. "O Nordeste tem uma participação de 30% nos negócios da Silmaq", afirma o diretor comercial Edson José Sousa. Há dois anos, a Audaces, por sua vez, levou uma filial para Caruaru (PE) e está montando um escritório em Fortaleza que deve iniciar a operação em junho próximo.
Escritórios
Já a Lanmax inaugura escritório em Caruaru em junho deste ano. Há seis meses, a empresa passou a importar as máquinas via Suape. "É um ponto estratégico para melhorar a logística", afirma o supervisor de vendas Francisco Barbosa Lopes. "Há uma ideia secundária de importar pelo Porto do Mucuripe", adianta. Conforme ele, o Nordeste tem uma participação de 30% nos negócios da Lanmax.
Desde janeiro, a DMP importa máquinas de costura pelo Porto do Pecém. Conforme o diretor André Cadedo, foi a guerra fiscal que levou à decisão. A Região significa entre 18% e 20% dos negócios da marca. "Queremos ampliar a distribuição na região pelo Pecém. Enquanto as vendas globais da empresa caíram, no Nordeste cresceu", diz.
Região "dá alento"
Segundo o superintendente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), Renato Leme, o governo tem dado "alentos ao setor". Um deles foi a substituição do recolhimento de 20% do INSS por 1% do faturamento. Outro foi o fim da guerra dos portos, que igualou a alíquota de itens importados. A indústria têxtil no País fatura US$ 63 bilhões ao ano - entre 3% a 4% do PIB brasileiro.
O Nordeste é o terceiro maior polo produtor, atrás de São Paulo e Santa Catarina. "A perspectiva é que o Nordeste dê um salto em produção com a inauguração da Petroquímica Suape", disse Leme.
CAROL DE CASTRO
REPÓRTER
A jornalista viajou a convite da Fcem
Lojistas de Tianguá importarão itens de Goiás
O cearense veste a moda produzida em Goiás. Lojistas de Tianguá, da região da serra da Ibiapaba no Ceará, negociaram R$ 45 mil com três marcas de confecções goianas, já no início da rodada de vendas de ontem. Promovido pelo Sebrae, o encontro garantiu estoque para o Dia dos Namorados nas lojas Butique Padre Cícero e Calce Veste, com roupas femininas e masculinas da Sociedade Surf, Charme de Mulher e Miss Planet.
As comerciantes Lurdilene Carneiro e Lucielma Holanda, vieram buscar qualidade e novidades para diferenciar seus produtos. As duas, que são mãe e filha e comandam as duas lojas no Centro de Tianguá, compram mercadorias de São Paulo, Santa Catarina, Pernambuco, Minas Gerais, Paraná, além do Ceará, visitando várias feiras de confecções e calçados. Lurdilene e Lucielma estiveram na Goiás Mostra Moda pela segunda vez.
Fatia cearense
O expositor Manoel Silveste Alvares, da Sociedade do Surf, disse que o Ceará representa 12% de suas vendas, em meio a 14 estados entre os clientes. "Descobri o mercado cearense há três anos e hoje já tenho representante em Fortaleza e interior do Estado", diz. (CC)
Fonte:|http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=1135514
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A detalhe de importacao de MAQUINAS, me soou bem...
Ja a CACHOEIRA de fios e tecidos importados (bem como AINDA, roupas usadas), deixo a PF seguir as suas gestoes... Um escandalo a mais e um a menos, the hell with that! SdM
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