"O ramo têxtil e de confecção não teme a concorrência e a disputa pelos mercados e consumidores. O que propõe é condição isonômica para concorrer. Em 2005, era superavitário em suas transações com o exterior. Em 2011, decorridos seis anos e com mais de US$ 10 bilhões em investimentos, será deficitário em cerca de US$ 5 bilhões, significando a não geração de 200 mil postos de trabalho. O setor, como toda a manufatura, nada tem contra o comércio internacional. Porém, condena a concorrência desleal e ilegal. Em 2006, o Brasil importava roupa por US$ 6 o quilo. Hoje, são US$ 16 o quilo, de acordo com o padrão mundial, e o comércio só cresceu! Na luta da indústria têxtil e de confecção por esse avanço, algo decisivo foi provado: não há ineficiência industrial. Novamente, nosso setor está mobilizado em prol de sua competitividade e pela construção de uma sociedade evoluída e harmônica. Acreditamos que não existirá um Brasil próspero e justo se não tivermos manufatura pujante e inovadora, juntamente com agricultura, comércio e serviços fortes e modernos.
Fernando Pimentel diretor-superintendente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit)
Fonte:|http://www.valoronline.com.br/impresso/opiniao/98/470919/cartas-de-...
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Esta afirmação é extremamente delicada, pois mostra que estamos nocauteados em pé!
O governo precisa sim tomar medidas ( sempre) para que nosso mercado não seja invadido por produtos de baixa qualidade e em condições desiguais de competição, de forma que a indústria se mantenha sadia, empregadora e lucrativa, mas isto é apenas o alicerce do edifício.
Investimento ( modernização) deve ter como base o lucro e não o contínuo endividamento , e desse mal padece a indústria textil. Padece por não reinvestir, padece por se endividar, e mal!
Estudar um pouco a história do setor é fundamental, veremos quantos retrocessos já experimentamos. Não conhecer a história nos leva a repetir o passado. Nasci em cidade com vocação textil, cresci em região com vocação textil. Basta olhar quantas desapareceram.
Compará-la com paises ativos é importante, aprenderemos e nos conscientizaremos de nosso defasagem.
Prospectar mercados no exterior é determinante, descobriremos quão competitivos estamos ou não!
Vestir, comer e morar são atividades que sustentam a economia e geram empregos em todas as épocas, boas e más!
Não temos a área textil mais evoluída do mundo!
Não temos a agroindústria mais evoluída do mundo!
Não temos a construção civil mais evoluída do mundo!
Temamos sim, isso nos colocará em alerta , nos fará colocar os pés no chão e não descuidaremos. Há muito o que fazer, para isso temos que identificar e reconhecer nossas carências.
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