Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Problema em Repasse de Preço Afeta Ação da Coteminas

Coinvalores não recomenda a compra dos papéis, mas monitora oportunidades de médio e longo prazos

Coteminas: fundada em 1975 pela família do ex-vice-presidente José Alencar, a empresa ganhou projeção internacional após se associar à americana Springs e criar um dos maiores produtores de artigos têxteis para uso doméstico

São Paulo - Pegar carona no aquecimento da economia doméstica tem sido a estratégia de empresas dos mais variados segmentos. Com a Coteminas (CTNM4), empresa do setor têxtil, não é diferente. E as intenções da companhia agradam os analistas da Coinvalores, Sandra Peres e Renato Raposo.

Em relatório, eles contam os detalhes da reunião realizada ontem (24) com o gerente de relações com investidores, Gustavo Kawassaki.“Saímos satisfeitos com a reunião e com os planos de crescimento da companhia. Destacamos os planos de expansão para a rede M. Martan, onde o planejamento é de abertura de 40 novas lojas que se somarão as 137 já existentes”, dizem os analistas.

A Coteminas mira na melhoria da renda e ascensão de classes sociais no Brasil, para entrar no ramo de varejo através da marca Artex que atua no segmento de cama, mesa e banho. No entanto, o maior desafio da empresa mineira é repassar os preços nos negócios americanos, pois 80% da receita vinda do exterior está relacionada a sete grandes varejistas.

Em função de rígidos contratos e de grande poder de barganha por parte das redes, a Springs Global (empresa têxtil resultante da fusão entre a Coteminas e a americana Springs) não consegue repassar o aumento de custos ocorrido pelo expressivo crescimento nos preços de algodão.

Sandra Peres e Renato Raposo não recomendam, por ora, o posicionamento nos papéis da companhia, mas acreditam que um possível movimento positivo no mercado externo possa acontecer no médio e longo prazos.

A Coteminas é uma empresa pertencente à família do empresário e ex-vice-presidente do Brasil, José Alencar. Atualmente o grupo conta com cinco empresas de capital aberto (Spring, Santanense, CTNM, Wembley e Encorpar), sendo que as duas últimas fecharão capital em breve.

Em 2011, as ações preferenciais da Coteminas registram desvalorização de 11%.

Fonte:|exame.abril.com.br|

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Eu já tenho uma visão um tanto diferente: Eu creio que os preços das ações da Coteminas estão afetados pela PERFORMANCE da firma, creio que também o FALECIMENTO do sábio ex-presidente Jose de Alencar deve ter algum peso nisso. Quanto a DIVERSIFICACAO da firma esta sendo feita numa área de grandes saltos, picos e vales na bolsa, que pode também afetar os investidores mais conservadores. Quanto a União com a Springs, além de bonitos nomes e a pompa e propriedade de estar vinculada internacionalmente, não creio que hoje seja, no momento, coisa de grande porte. Alias acredito ate que seja no momento mais uma liability do que um asset, (e, por favor, Luiz Bento, me ensine escrever essas palavras propriamente no Idioma de Camões). Não sei também por que a Cedro e Cachoeira não foi mencionada no artigo acima, pois me parece ser a Coteminas um dos maiores acionistas dessa firma. Quanto  a ascensão financeiras das classes sociais no Brasil, qualquer vendedor de caldo de cana também pode contar em vender mais caldo, bem como banqueiros captar mais grana, pasteleiros e camelos também sairão do vermelho – mas me parece que ele já estão no azul... Dito isso, o artigo acima me parece mais assunto de mercadologia e um uma manobra "pre-emptive" (Luiz Bento, me ajude também nessa) para amortecer outras noticias nessa vertente, que a posteriori virão.

 SdM representando SdM.

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