Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Rumo a 2030: SENAI-SP pronto para o futuro da Indústria Têxtil

Instituição é uma das que seguem os objetivos propostos no documento “Cadeia Têxtil e de Confecção: Visão de Futuro 2030”, com foco em ações de sustentabilidade e na versatilidade profissional

Isabela Barros, Agência Indusnet Fiesp

Bem-vindos a 2030. Pelo menos é lá que já estão os alunos e professores da Escola Senai “Francisco Matarazzo” e da Faculdade de Tecnologia Senai “Antoine Skaf”, especializadas em indústria têxtil e localizadas no bairro do Brás, na capital paulista. Alinhados com os objetivos do documento “Cadeia Têxtil e de Confecção: Visão de Futuro 2030”, elaborado por entidades como a Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit) e a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial, além do próprio Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), os integrantes das duas escolas trabalham com foco em ações que priorizem a sustentabilidade e a maior flexibilidade profissional, entre outros pontos.

“O documento é um guia importante para que todas as instituições que trabalham pelo setor têxtil no Brasil alinhem suas ações no sentido de auxiliar a conduzir seus associados no caminho do futuro”, explica o vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e coordenador do Comitê da Cadeia Produtiva da Indústria Têxtil, Confecção e Vestuário (Comtextil) da federação, Elias Haddad.

“Precisamos de profissionais que tenham profundos conhecimentos específicos, mas que sejam capazes de estabelecer relações com outras áreas e campos de conhecimento”, explica Marcelo Costa, diretor da escola e da faculdade do Senai-SP especializadas na indústria têxtil. “Queremos profissionais que não saibam somente as respostas, mas que sejam capazes de fazer novas perguntas”, diz.

Segundo Costa, o Senai-SP está totalmente envolvido neste processo de reflexão e tomada de decisões rumo ao futuro. “Trabalhamos para atender essas expectativas em todos os nossos cursos, em especial o superior em produção de vestuário e as pós-graduações”, diz. “Cada vez mais fazemos parte de programas de internacionalização, com projetos de inovação dedicados a problemas trazidos pela indústria, com foco nas necessidades dos empresários.”

Mais especificamente ainda, de acordo com Costa, o último ciclo do curso superior da faculdade do Senai-SP desenvolve projetos que buscam soluções para os desafios apontados no documento sobre 2030 “Não temos a tradicional separação entre a academia e a indústria.”

Nessa linha, conforme explica Dilara Rúbia Pereira, professora de ensino superior da Faculdade de Tecnologia Senai “Antoine Skaf”, o Senai-SP tem um “currículo vivo” e que acompanha e antecipa as mudanças globais. “Preparamos jovens e adultos para trabalharem de forma ética, competitiva e sustentável”, afirma.

O item sustentabilidade, segundo Dilara, está no DNA da faculdade. “Nosso curso superior de Tecnologia em Produção de Vestuário tem por objetivo habilitar profissionais em planejar, dirigir e controlar o processo produtivo do vestuário, com visão estratégica, princípios éticos e responsabilidade socioambiental, com foco nos resultados organizacionais.”

Palestra em 2015 do Senai Mix Design, evento sobre tendências e inovações para a moda. Foto: Senai-SP/Divulgação

 

Inovador e sustentável

Na linha do que é proposto no documento com foco em 2030, ao final do curso do Senai-SP na área têxtil os alunos desenvolvem o projeto de criação de um produto, processo ou modelo de negócio inovador e sustentável. O objetivo é “despertar a emoção e atender às exigências dos diferentes segmentos de consumo”.

“E ainda temos disciplinas de design sustentável em vários dos 15 cursos de pós-graduação que oferecemos”, explica Dilara. “Além, é claro, de discutir a sustentabilidade em todos os níveis de ensino.”

Outro item destacado nas projeções para 2030, a versatilidade esperada dos profissionais da indústria têxtil também está na mira do Senai-SP. “Estamos preocupados em promover uma educação e uma cultura do “aprender a aprender”, explica. “E em estimular a participação em eventos da área, em promover novos eventos, em manter um diálogo permanente com o setor produtivo e realimentar programas e currículo.”

O Senai-SP e o setor têxtil

Haddad conta que, a partir de janeiro de 2013, o Senai-SP unificou os trabalhos de suas duas escolas na área têxtil. “Todo maquinário foi atualizado e hoje temos na unidade unificada, no Brás, plantas industriais completas, recentemente reformuladas com o que há de mais moderno no mercado nas áreas de fiação, tecelagem, malharia em geral, beneficiamentos têxteis, modelagem, corte e costura, além de laboratórios de prestação de serviços em ensaios têxteis e de confecção credenciados pelo Inmetro”, afirma.

Segundo ele, são 150 colaboradores, dos quais 95 técnicos “altamente qualificados” atuando na formação de profissionais para o setor têxtil na instituição.

“O Senai-SP está no caminho certo para a formação de profissionais muito qualificados”, diz Haddad. “Nossa instituição de ensino pode ser classificada como uma das mais avançadas em termos internacionais.”

Para ler o documento “Cadeia Têxtil e de Confecção: Visão de Futuro 2030”, é só clicar aqui.

http://www.fiesp.com.br/noticias/rumo-a-2030-senai-sp-pronto-para-o...

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O Senai Têxtil Confecção do Brás é a entidade mais qualificada no Brasil para formar profissionais atendendo a demanda de mercado, principalmente no Estado de São Paulo, referência para todas as industrias do setor, daí a necessidade de cada vez mais investir na escola, que com certeza gerará frutos saborosos para a manutenção das atividades industriais dos setores.

Não se pode esquecer de toda a cadeia textil. Tem-se que ter noção da lavoura,do algodão organico, Conhecer o grafeno e sua produção.

Nao podemos nos esquecer da procedencia do algodao, quem hoje em dia ja tem algum selo da procedencia onde e plantado como e cuidado, etc

Fico feliz em ler essa notícia sobre inovações da Escola Têxtil. Sou ex-aluno dessa escola, turma OEA74, anos 1974/75, quando as instalações eram ainda muito precárias, mas tinha direção e professores muito eficientes e dedicados. Parabéns e saudades dessa ESCOLA.

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