Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Setor têxtil é um dos mais prejudicados

As barreiras protecionistas implantadas pelo governo argentino contra importações estão atrapalhando a venda de produtos de origem catarinense. E o país tem grande importância na pauta estadual de exportação, ocupando o terceiro lugar entre os maiores compradores de Santa Catarina.

As reclamações partem tanto de empresários de SC quanto dos da Argentina, que ficarão sem matéria-prima para setores como linha branca, alimentos e têxtil. Na prática, a barreira comercial determina que qualquer importação deve ser precedida de uma declaração juramentada, que será analisada em até 15 dias úteis.

A exigência passa a valer a partir de fevereiro. Os segmentos da indústria catarinense mais afetados serão o de papel, laminados de aço, carne suína, têxtil, refrigeradores, motores elétricos e cerâmica.

As novas medidas são consideradas um desrespeito ao Mercosul por Henry Quaresma, diretor de Relações Industriais e Institucionais da Federação da Indústria de Santa Catarina (Fiesc). Ele ressalta que a medida protecionista atrapalha a imagem do Mercosul e a negociação com a União Europeia. O diretor da Fiesc argumenta que cabe ao governo brasileiro recorrer a OMC, organização que regula o comércio entre nações.

A possibilidade de o Brasil não reagir com o vigor necessário é uma preocupação de Ulrich Kuhn, presidente do Sindicato das Indústrias de Fiação, Tecelagem e do Vestuário de Blumenau (Sintex). Ele lembra que faz quatro anos que a Argentina vem anunciando sucessivas medidas protecionistas que contrariam o livre comércio, mas ressalta que governo brasileiro tem sido condescendente e que nunca houve resposta a altura.

Kuhn diz que a Argentina tem uma importância bastante significativa para a indústria têxtil do Estado — os US$ 40 milhões comprados em 2011 representam 23% do total exportado pelo setor no ano passado. A produção mais afetada é a de toalhas, que representa US$ 16 milhões em vendas externas por ano. O presidente do Sintex não sabe qual será o tamanho do prejuízo, mas prevê seja de pelo menos metade do total comercializado.

— Nada que está escrito vale, só vale a vontade da Argentina — protesta o presidente da Sintex.

Ele reclama que, enquanto Santa Catarina perde mercado por causa dessas medidas, o espaço é preenchido pelos chineses.

O presidente da Cidasc, Enori Barbieri, aponta outra consequência que pode ocorrer diante das atitudes do governo argentino: a saída de empresas do Estado para se instalarem no país vizinho. Hoje, o único frigorífico com participação na agroindústria catarinense que está presente na Argentina é o da Marfrig, com unidade que produz pizzas e carne bovina.

O presidente da Cidasc destaca que se não houver uma reaçao brasileira logo, a unidade também passará a atuar no setor de frangos e de carne suína, artigos exportados por SC.

Fonte:|http://www.clicrbs.com.br/diariocatarinense/jsp/default.jsp?uf=sc&a...

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Não entendo; a Argentina há 4 anos está atazanando o Brasil com barreiras nas importações; o Brasil não reage; o Consumidor argentino deve estar sofrendo mas os chineses aproveitam a brecha brasileira e entram no mercado;
com todas as quebras de regras do Mercosul e OMC, há empresário que ameaça sair do Brasil e ir para lá? 

apesar de sentirmos ""prejudicados"" a Argentina está apenas fazendo o papel dela : gerando empregos e industrias!!!! enquanto que os nossos governantes  NADA FAZEM !!!!! acho excelente , que um país com aproximadamente 38 mil de habitantes, tenha um governo com visão!!! que pensa no futuro!!! que trabalha para dar uma condição de vida melhor para seu povo que o elegeu!!! .......e nós aqui temos que implorar, discutir  em inumeras esferas hierarquicas do governo, e ganhando a cdada dia promessas e mais promessas  que serão tomadas ATITUTES .......falta administração e coragem!!! ou o rabo preso é muito grande!!!! todavia, é uma questão de consciencia tb, e parte da classe empresarial , pois muitos optaram em fechar as portas e importar!!! e outros tantos,  simplesmente importam e mantém sua parte fabril à deriva!!!!

é notório, que a ganância é muito grande, a postura é nociva para o país!!!! Srs empresarios...continuem a importar e a quebrar o Brasil!!!vcs merecem uma salva de palmas!!!!!

e viva a presidente da Argentina!!!! está podemos afirmar que está comprometida com o social de seu país!!!!  recentemente ela afirmou que dentro de pouco tempo, nao quer nenhum prego importado!!!!! precisavamos de uma presidente com este estigma!!!!

adalberto

Ola bom dia parabens pelo comentario é exatamente isso que vc disse o governo argentino esta pensando no povo dele no pais dele,nosso governa que esta dormindo e roubando o dinehiro do povo com uma corja de bandidos nosso governo tinha que frear a entrada de produtos argentino com um preço absurdo que nao tem como  haver uma concorrencia leal parabens precisamos ouvir isso  e precisava enviar isso a Dilma quem sabe o povo pode ensinar ela a administrar o brasil.

abraço.

Antonio Carlos

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