Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI
Schlösser aluga espaço na fábrica do vizinho
O vice-presidente da Schlösser, João Beckhauser, ocupa atualmente uma sala na entrada do parque fabril da Buettner, em Brusque. Aos que ficam curiosos com a situação, o executivo explica que está ali porque a Schlösser hoje paga aluguel por um espaço dentro da Buettner, forma encontrada para manter uma pequena produção. Lá, opera algumas máquinas para tecelagem. O acabamento é feito pela locatária, com quem terceiriza essa etapa da produção.
Dessa maneira, a Schlösser, empresa criada em 1911, mantém-se "viva" e aguarda a tramitação na Justiça do recuperação, cujo plano prevê a criação de uma outra empresa - que vai ser uma subsidiária da Companhia Industrial Schlösser. Essa nova empresa será menor, de capital fechado e terá certidões negativas na praça, podendo acessar financiamento com menos dificuldades.
A nova Schlösser pretende usar como capital de giro a venda de alguns terrenos da família para iniciar uma produção mais sustentável, mas isso só será feito depois de trânsito em julgado da recuperação judicial, o que não tem data certa para ocorrer.
Sobre as críticas de má administração comumente direcionadas às empresas em recuperação, Beckhauser afirma que "toda empresa tem alguns pecados internos". Mas pondera que não escapou quase ninguém. "Escaparam somente aquelas empresas que tiveram acesso a crédito do BNDES."
Na avaliação de Beckhauser, quanto mais tempo uma empresa possui de vida, mais vícios acumula. Mas ele destaca que não se pode creditar todos os problemas à gestão do negócio. Há uma culpa também atribuída em grande parte à conjuntura como um todo, "principalmente da abertura econômica", nos anos 90, quando as têxteis passaram a concorrer com importados, sem que houvesse uma política industrial consistente de proteção ao setor.
Respostas a este tópico
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Permalink Responder até Romildo de Paula Leite em
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"Escaparam somente aquelas empresas que tiveram acesso a crédito do BNDES."
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Permalink Responder até Mauro Ferreira da Silva em
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Explicação bastante honesta.
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todos sabem a realidade!!! CARGA TRIBUTÁRIA!!!!!!!! nao existe isonomia de economias!!!custo Brasil!!!!caramba.....nao vamos massacrar que a empresa faliu por problemas apenas de administração!! nao posso compactuar com isto...se eles tivessem partido para importação...nao estariam quebrados!!! acorda pessoal!!! será que todos vão quebrar por este motivo???será que realmente todos são incopetentes??Renaux, Hering...entre outras???PQP !!! acorda pessoal!!! TEMOS UM GOVERNO QUE APENAS TIRA ESTÍMULO À PRODUÇÃO INTERNA!!! E ALEGA QUE É PARA BAIXAR O CUSTO DE VIDA DOS BRASILEIROS !!!
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Joao Carlos Loureiro disse:
adalberto oliveira martins filho disse:todos sabem a realidade!!! CARGA TRIBUTÁRIA!!!!!!!! nao existe isonomia de economias!!!custo Brasil!!!!caramba.....nao vamos massacrar que a empresa faliu por problemas apenas de administração!! nao posso compactuar com isto...se eles tivessem partido para importação...nao estariam quebrados!!! acorda pessoal!!! será que todos vão quebrar por este motivo???será que realmente todos são incopetentes??Renaux, Hering...entre outras???PQP !!! acorda pessoal!!! TEMOS UM GOVERNO QUE APENAS TIRA ESTÍMULO À PRODUÇÃO INTERNA!!! E ALEGA QUE É PARA BAIXAR O CUSTO DE VIDA DOS BRASILEIROS !!!
Ola Adalberto,
Renaux, Sulfabril, Buetneer, Artex, Schoelesser, Teka, alem de varias empresas medias e pequenas no ramo de confecção fecharam suas portas devido a varias razoes, muitas das quais voce menciona acima e outras que ainda nao foram nem compreendidas. Muita outras empresas potenciais em passado recente estão em situação financeira critica porem ainda não podemos considera-las quebradas, mesmo que a queda de faturamento e a perda substancialde mercado sejam extremamente vertiginosa. Mas pergunte-se porque a Hering, Coteminas, Lepper, entre outras estão indo bem....Veja a Hering que como fabrica estava literalmente quebrada e ressurgiu das cinzas com muita potencia. Alem de mudar radicalmente o formato do negocio, se globalizou e passou a explorar os beneficios de um mercado globalizado. Pense nisso.
Quanto a minha critica à Scholesser, gostaria de adicionar que da mesma forma que as outras que quebraram, os erros que levaram essas empresas a isso, foi cometido anos atras, quando ainda eram saudaveis. Pode estar certo de que há muito de falta de competencia na area comercial que temos que corrigir e que ainda nao há nem entendimento do que deve ser corrigido.
Abraços,
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Joao Carlos...é inegavel que parte das empresas realemente quebraram por falta de visão, e isto significa administração. entretanto desde 1986, estamos vendo empresas quebrarem ou simplesmente fecharem as portas!! eu conheci a Schosser, dentre outras citadas...da mesma forma que conheço, porem muito bem,diversas empresas de Americana.,....as dificuldades são muitas, visto concorrência com a Ásia!!! há de concordar que o custo Brasil tira o estímulo de quelquer empresário fazer investimentos, pois é mais facil importar que produzir; como tb é mais bararto, e sobretudo se têm um risco menor, haja visto que o passivo trabalhista é pesado...se vc importar, acaba por trabalhar com 8, 10, 12 funcionários no máximo,o que é uma boa estrutura para movimentar alguns milhoes de metros!!! porém para produzir, nao é bem assim, e vc sabe disto. outro fator importante é o desemprego que está sendo criado com tantas importaçoes a esmo!!! veja que importamos no ano de 2013 a média/dia de 344 ton de confecçoes!!! somente de confecçoes!!! eu ainda nao consegui dimensionar a quantidade de empregos que desapareceram com estas cifras!!!desde a matéria prima até a venda no varejo/atacado...veja que tb movimenta e emprega indiretamente representantes, manutençao em confecção de peças, etc...etc...veja portanto que atríbuo outros indiretos nesta cadeia, e que hoje estamos gerando com plena conivência do governo empregos na àsia. nao é isto que quero para o nosso Brasil!!!
abç/adalberto
adalberto oliveira martins filho disse:
Joao Carlos Loureiro disse:
adalberto oliveira martins filho disse:todos sabem a realidade!!! CARGA TRIBUTÁRIA!!!!!!!! nao existe isonomia de economias!!!custo Brasil!!!!caramba.....nao vamos massacrar que a empresa faliu por problemas apenas de administração!! nao posso compactuar com isto...se eles tivessem partido para importação...nao estariam quebrados!!! acorda pessoal!!! será que todos vão quebrar por este motivo???será que realmente todos são incopetentes??Renaux, Hering...entre outras???PQP !!! acorda pessoal!!! TEMOS UM GOVERNO QUE APENAS TIRA ESTÍMULO À PRODUÇÃO INTERNA!!! E ALEGA QUE É PARA BAIXAR O CUSTO DE VIDA DOS BRASILEIROS !!!
Ola Adalberto,
Renaux, Sulfabril, Buetneer, Artex, Schoelesser, Teka, alem de varias empresas medias e pequenas no ramo de confecção fecharam suas portas devido a varias razoes, muitas das quais voce menciona acima e outras que ainda nao foram nem compreendidas. Muita outras empresas potenciais em passado recente estão em situação financeira critica porem ainda não podemos considera-las quebradas, mesmo que a queda de faturamento e a perda substancialde mercado sejam extremamente vertiginosa. Mas pergunte-se porque a Hering, Coteminas, Lepper, entre outras estão indo bem....Veja a Hering que como fabrica estava literalmente quebrada e ressurgiu das cinzas com muita potencia. Alem de mudar radicalmente o formato do negocio, se globalizou e passou a explorar os beneficios de um mercado globalizado. Pense nisso.
Quanto a minha critica à Scholesser, gostaria de adicionar que da mesma forma que as outras que quebraram, os erros que levaram essas empresas a isso, foi cometido anos atras, quando ainda eram saudaveis. Pode estar certo de que há muito de falta de competencia na area comercial que temos que corrigir e que ainda nao há nem entendimento do que deve ser corrigido.
Abraços,
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