Baixa Produção física não consegue gerar emprego
Em junho, na comparação com maio, os postos de trabalho no setor têxtil e de confecção paulista apresentaram queda de 1% (produtos têxteis) e de 0,7% (produtos confeccionados). Já de janeiro a maio deste ano, a produção física de têxteis em São Paulo, teve queda de 7,78% e a de vestuário despencou 22,75%. Alfredo Emílio Bonduki, presidente do Sinditêxtil-SP, salienta que os dados, constantes da pesquisa do Nível de Emprego da Indústria de Transformação no Estado de São Paulo, realizada pela Fiesp/Ciesp, refletem a realidade da cadeia têxtil. “O setor, infelizmente, está demitindo, em virtude de uma série de ameaças que atingem a economia nacional como: o flagelo da desindustrialização, o câmbio sobrevalorizado, o surto de importações , dentre outros”, explicou
Ø Confecção de artigos de vestuário: nível de emprego diminuiu 0,7% em junho, na comparação com maio. Isso significou a perda de 1.254 postos de trabalho.
Ø Produtos têxteis: nível de emprego negativo em 1%, na comparação com maio. Isso significou a perda de 1.092 empregos.
Ø No acumulado dos seis primeiros meses do ano, o nível de emprego cresceu apenas 0,5% nos confeccionados e caiu 1,7% nos têxteis.
Ø Últimos 12 meses: no acumulado desse período a situação é mais preocupante, registrando-se queda de 3,5% nos empregos da confecção e 6,5% no segmento têxtil.
Ø De janeiro a maio deste ano, a produção física paulista de têxteis teve queda de 7,78% e a de vestuário despencou 22,75%. Nós últimos 12 meses: a produção física de têxteis caiu 9,73% e a de vestuário teve uma queda de 15,45%.
ÍNDICES DE EMPREGO NO INTERIOR
Os segmentos têxtil e de confecção tiveram comportamentos regionais negativos, contribuindo para a redução do nível deempregos.
Ø O nível de emprego no segmento da confecção caiu 0,8% na região de Santa Bárbara D’Oeste.
ØNa região de Americana, os confeccionados tiveram queda de 0,6%.
Ø Em Campinas, houve um aumento de 0,1% na geração de empregos.