Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Sindicato dos Têxtil de Bárbara d’Oeste cobra ação da Frente Parlamentar

Em reunião na Assembleia Legislativa de São Paulo nesta quinta-feira, dia 31 de outubro, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Têxteis de Santa Bárbara d’Oeste, Cláudio Peressim, cobrou mais ação da Frente Parlamentar do Setor Têxtil na busca de medidas de proteção das indústrias e dos postos de trabalho.

Isso porque desde a última reunião realizada pela Frente, no dia 03 de setembro, não houve andamento nos trabalhos previstos, como audiência com o Ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, com o Secretário Estadual da Fazenda, Andrea Sandro Calabi, e a realização do Encontro Nacional das Frentes Parlamentares Têxteis Estadual e Nacional.

“Estamos sendo atropelados pelas importações de produtos chineses e por isso temos que ser rápidos na busca de soluções para esse problema. Precisamos urgente de medidas que ajudem o setor têxtil para evitar fechamentos de indústrias e de postos de trabalho. Não dá para ficar só na discussão, temos que ter mais ação”, cobrou Peressim.

Participaram da reunião, além do coordenador da Frente Parlamentar, deputado Chico Sardelli, representantes do sindicato patronal SINDITEC (Sindicato das Indústrias de Tecelagem de Americana, Nova Odessa, Santa Bárbara e Sumaré), do Sindivestuário (Sindicato da Indústria do Vestuário), do Sindicato dos Trabalhadores Têxteis de São Paulo e da ABIT (Associação Brasileira da Indústria Têxtil).

Protesto

Na reunião desta quinta ficou definido que, além de buscar a realização das audiências com os governos estadual e federal, a Frente Parlamentar Têxtil deve organizar entre o final deste ano e início do próximo um protesto em defesa do setor com a ajuda de trabalhadores e empresários.  O objetivo será chamar a atenção do governo mais uma vez para as dificuldades das indústrias e da necessidade de barrar a entrada de produtos chineses no país.

Segundo Cláudio Peressim, a ideia é bloquear estradas e rodovias. “Eu defendo a paralisação no trânsito da Rodovia Anchieta, em São Paulo, porque é passagem para os portos. Assim vamos conseguir chamar a atenção e mostrar mais uma vez que precisamos da ajuda do governo com a implantação de medidas que venham dar fôlego para as indústrias e assim manter e aumentar os postos de trabalho no setor têxtil”, falou.

Arquivo Sindicato

http://www.fsindical.org.br/portal/institucional.php?id_con=28671

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 A Frente Parlamentar Têxtil deve organizar entre o final deste ano e início do próximo um protesto em defesa do setor com a ajuda de trabalhadores e empresários.  O objetivo será chamar a atenção do governo mais uma vez para as dificuldades das indústrias e da necessidade de barrar a entrada de produtos chineses no país.

vamos ser realistas...há quantos anos se tenta fazer algo???? mais de 25 anos!!!!!  e o governo bloqueia!!!nunca foi apoiador de empresas!!!enquanto tivermos uma carga tributaria alta nada resolve!!!  como tb bloquear parte de importações!!! A cada dia o Brasil é mais dependente da China!!!

portanto, além de bloquear a Anchieta,( que apenas vai entrar em noticiário das 8, é necessário atitudes até extremistas....uma greve geral e parar o país é a solução!!! mas não podemos esperar dezembro, visto que as importações diminuem justamente em dezembro e janeiro!!!!

 

Continuamos de pires nas mãos. Pedindo ações pontuais que pouco resolvem. Realmente temos que lutar contra os absurdos de impostos e a burocracia para pagá-los, uma política trabalhista, que  possa contemplar salários dígnos, sem paternalismos e os exessos de proteção. Não podemos ficar pagando escolta para transporte de materia prima ou produtos acabados. Temos que ter uma luta geral, porem bem focada.

Senhores,

Populares bloqueiam estradas para chamar a atenção dos órgãos públicos porque não possuem condições de mobilização nem tão pouco representantes políticos e empresariais que possam articular ações mais racionais.

Ações desse tipo, atraem vândalos e depreciam as entidades que as patrocinam.

Será que não conseguimos fazer algo melhor do que as comunidades desprovidas de tudo?

Não precisamos de palanque...precisamos de soluções... e não será assim que conseguiremos, pois a solução não está na mão do governo, ele não fez e não fará nada...

bloquear as importações já está claro que não será feito (nosso vice presidente está tentando vender carne para a China e espetar uma agencia do B Brasil naquele país, que não entende porque reclamamos tanto...) ...portanto brigar contra baixos preços...teremos que brigar com a China, Bangladesh, México, Tunísia, Vietnã, Camboja...países que nos últimos 20 anos contraíram os salários reais da cadeia têxtil, enquanto a China aumentou 128% esse item...e juntamente com os EUA está programando investir na África como provável parceiro manufatureiro...

Ora temos que primeiro conseguir reunir com quem sobreviveu e pensar em levar ao governo soluções que não se limitem a redução de impostos e bloqueio de importação, pois isso sabemos que ele não quer fazer... Pensar em como competir , não com produtos baratos da China, mas com produtos europeus vendidos na China (e na Europa os salários são maiores e a mão de obra não é escrava)... Pensar em como gerar produtividade , qualidade e moda original brasileira - .... Pensar em definir horizontes e até definições, pois não sabemos definir as funções de um estilista, um designer, um styslist, um analista de produto ...confundimos designer com empresário... e por ai vai ....

Sim isso é mais difícil do que protestar, chorar e pedir isenção de impostos...mas acreditem é a única coisa possível... já ficamos muito dependentes do governo nas ultimas décadas e até agora perdemos 1,3 milhões de vagas na cadeia têxtil e 33% do mercado interno.... vamos continuar a bater na mesma tecla ?

As coisas só mudarão se as atitudes mudarem.

 

 

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