Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Trabalhadores e empresários definem temas para encontro com Dilma-

Reunião realizada nesta quinta-feira (4) no Departamento Intersindical de Estudos Socioeconômicos (Dieese), em São Paulo, reunindo centrais de trabalhadores e empresários, integrantes do movimento Compromisso pelo Desenvolvimento, definiu os principais temas que serão debatidos na reunião no dia 17 de fevereiro com a presidenta Dilma Roussef. O trâmite no Congresso Nacional da Medida Provisória dos acordos de leniência é uma das prioridades.

Por Railídia Carvalho

Portal CTB
 

Os temas que serão debatidos com a presidenta fazem parte das sete diretrizes apontadas no documento divulgado em dezembro, que afirma a necessidade de promover mudanças no modelo de desenvolvimento do país para “priorizar o setor produtivo e não o capital especulativo”.

Os assuntos que o Compromisso vai priorizar são o financiamento de longo prazo para o setor de infraestrutura, o destravamento dos setores de petróleo e gás, atenção à agenda do sistema produtivo, tanto as de apoio à exportação quanto as medidas relacionadas às políticas setoriais, que possam incrementar a retomada da atividade produtiva do aço, setor automotivo, têxtil e agroindústria.

“O foco hoje se volta para a necessidade de medidas imediatas e respostas imediatas com foco para a valorização do trabalho que permita um estágio de geração de emprego e renda e dê condições para que a gente possa encontrar o caminho para a retomada do desenvolvimento. Esses são aspectos comuns que o governo deveria olhar com bons olhos”, disse Adilson.

Crescimento econômico

Se 2015 foi um ano de desemprego intenso no setor da indústria e construção civil e, no final do ano, também atingiu comércio e serviços, as perspectivas para o emprego em 2016 também não são as melhores.

“Enquanto a economia não sinalizar uma retomada da atividade a tendência do desemprego é continuar e ele só será revertido no momento em que a economia começar, efetivamente, a traduzir a sua expectativa em um cenário melhor em práticas com fim no crescimento econômico”, avaliou Clemente Ganz, diretor-técnico do Dieese e coordenador do Compromisso pelo Desenvolvimento.

“Se superarmos a situação econômica a gente consegue mudar o cenário político e esse cenário é um cenário que constrange e dificulta saídas econômicas mas a representatividade desse grupo pode ser capaz de criar brechas dentro do Congresso Nacional e no diálogo com o governo”, afirmou Caio Magri, do Instituto Ethos.

Na opinião dele, a atuação do Compromisso pelo Desenvolvimento junto ao Congresso Nacional é fundamental para acelerar legislativamente a regulamentação dos acordos de leniência. Nesta sexta-feira (5) se encerra o prazo para o texto da MP receber emendas. O instituto Ethos apresentou um conjunto de emendas.

“Estamos confiantes que os deputados farão propostas positivas e esse coletivo precisa atuar objetivamente dentro do Congresso para fazer que essa medida provisória seja aprovada com as mudanças necessárias”, argumentou Caio.

Propostas

Um dos encaminhamentos da reunião desta quinta-feira foi a criação de um grupo de trabalho que se reunirá no dia 15 de fevereiro para avaliar as emendas que foram propostas. O grupo também vai debater propostas para apresentar ao Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES), ao setor de financiamento de longo prazo na indústria da construção civil medidas geradoras de oportunidade de emprego, que melhorem o ambiente econômico e permitam a realização dos pagamentos.

Participaram da reunião representantes das cinco centrais de trabalhadores, CUT, UGT, Força Sindical, CTB, NCST e entre os empregadores estiveram Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim) e Associação Comercial, entre outras entidades. 

http://www.vermelho.org.br/noticia/275912-8

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Vamos torcer para algo acontecer em prol da indústria, principalmente do nosso setor, mas sinceramente não tenho esperança, muita conversa, muitas promessas, anos a fio e nada de real positivo acontece, o que vemos são industrias fechando, demissões se avolumando, crise pesada sem perspectiva, claro, as entidades continuam robustas, sem apresentar problemas, pois tem em seus associados a fonte que lhes garante, já as industrias dependem do mercado e este está esquálido.

Ok...mas quais propostas concretas e objetivas serão apresentadas?

O texto relata o que de maneira global todos sabemos;não traz nenhuma agenda efetiva.

Haverá política industrial para o país como nação e não como plano de governo?
Que diretrizes serão propostas para cada setor?
O setor têxtil apresentará alguma proposta de política industrial?

Ou serão apenas pedidos de chapéu na mão, em troca de apoio político? Ou uma ação "para inglês ver"?

Quando se fala em políticas de longo prazo não é possível pretender barganhar financiamentos com posições políticas.

Vejam o que fizeram e agora nem podem falar nada das decisões do governo federal, como já cobrou o mês passado, um deputado do Dem."porque vão criticar agora , se aproveitou dos benefícios dados pelo governo? "

Aliás, convém lembrar novamente que as instituições citadas não são partidos políticos e devem defender interesses setorias , interesses atemporais e apartidários e não barganhar benefícios em troca de um fisiologismo característico de partidos políticos ou interesses políticos particulares.
Mobilizar é preciso; sem manifestações não seremos ouvidos.
A questão é, seremos atendidos?
Não tenho esperanças; um governo anti-capitalista com respostas e soluções inócuas.
Assim, as galinhas-dos-ovos-de ouro vão se debilitando, falindo, morrendo.
Não se ajuda o empregado, punindo o empregador.
Só a geração de riquezas, proporcionadas pela parcela produtiva e empreendedora da nação. salvará o Brasil.
O dinheiro-dos-outros, nunca será suficiente.

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