Os temas que serão debatidos com a presidenta fazem parte das sete diretrizes apontadas no documento divulgado em dezembro, que afirma a necessidade de promover mudanças no modelo de desenvolvimento do país para “priorizar o setor produtivo e não o capital especulativo”.
Os assuntos que o Compromisso vai priorizar são o financiamento de longo prazo para o setor de infraestrutura, o destravamento dos setores de petróleo e gás, atenção à agenda do sistema produtivo, tanto as de apoio à exportação quanto as medidas relacionadas às políticas setoriais, que possam incrementar a retomada da atividade produtiva do aço, setor automotivo, têxtil e agroindústria.
“O foco hoje se volta para a necessidade de medidas imediatas e respostas imediatas com foco para a valorização do trabalho que permita um estágio de geração de emprego e renda e dê condições para que a gente possa encontrar o caminho para a retomada do desenvolvimento. Esses são aspectos comuns que o governo deveria olhar com bons olhos”, disse Adilson.
Crescimento econômico
Se 2015 foi um ano de desemprego intenso no setor da indústria e construção civil e, no final do ano, também atingiu comércio e serviços, as perspectivas para o emprego em 2016 também não são as melhores.
“Enquanto a economia não sinalizar uma retomada da atividade a tendência do desemprego é continuar e ele só será revertido no momento em que a economia começar, efetivamente, a traduzir a sua expectativa em um cenário melhor em práticas com fim no crescimento econômico”, avaliou Clemente Ganz, diretor-técnico do Dieese e coordenador do Compromisso pelo Desenvolvimento.
“Se superarmos a situação econômica a gente consegue mudar o cenário político e esse cenário é um cenário que constrange e dificulta saídas econômicas mas a representatividade desse grupo pode ser capaz de criar brechas dentro do Congresso Nacional e no diálogo com o governo”, afirmou Caio Magri, do Instituto Ethos.
Na opinião dele, a atuação do Compromisso pelo Desenvolvimento junto ao Congresso Nacional é fundamental para acelerar legislativamente a regulamentação dos acordos de leniência. Nesta sexta-feira (5) se encerra o prazo para o texto da MP receber emendas. O instituto Ethos apresentou um conjunto de emendas.
“Estamos confiantes que os deputados farão propostas positivas e esse coletivo precisa atuar objetivamente dentro do Congresso para fazer que essa medida provisória seja aprovada com as mudanças necessárias”, argumentou Caio.
Propostas
Um dos encaminhamentos da reunião desta quinta-feira foi a criação de um grupo de trabalho que se reunirá no dia 15 de fevereiro para avaliar as emendas que foram propostas. O grupo também vai debater propostas para apresentar ao Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES), ao setor de financiamento de longo prazo na indústria da construção civil medidas geradoras de oportunidade de emprego, que melhorem o ambiente econômico e permitam a realização dos pagamentos.
Participaram da reunião representantes das cinco centrais de trabalhadores, CUT, UGT, Força Sindical, CTB, NCST e entre os empregadores estiveram Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim) e Associação Comercial, entre outras entidades.
http://www.vermelho.org.br/noticia/275912-8
Para participar de nossa Rede Têxtil e do Vestuário - CLIQUE AQUI
Tags:
Vamos torcer para algo acontecer em prol da indústria, principalmente do nosso setor, mas sinceramente não tenho esperança, muita conversa, muitas promessas, anos a fio e nada de real positivo acontece, o que vemos são industrias fechando, demissões se avolumando, crise pesada sem perspectiva, claro, as entidades continuam robustas, sem apresentar problemas, pois tem em seus associados a fonte que lhes garante, já as industrias dependem do mercado e este está esquálido.
Bem-vindo a
Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI
© 2024 Criado por Textile Industry. Ativado por