Um número surpreendente de dispositivos e tecnologias que são normalíssimos hoje em dia está à beira da extinção, segundo o editor-chefe da seção on-line da revista “Laptop”, Avram Piltch.
De acordo com Piltch, seu filho terá tanta familiaridade com algumas das tecnologias habituais quanto os jovens têm com o Betamax, formato de gravação em vídeo, considerado algo que ninguém conseguiria viver sem na década de 1980.
Veja a lista, vislumbrada pelo jornalista norte-americano, das tecnologias que poderão virar peças de museu em um futuro não tão distante:
Internet com fio
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Por em 23.04.2012 as 1:0Internet com fio
Piltch ficou surpreso com uma colega de trabalho que disse não se lembrar dos tempos antes da internet banda-larga. Em algum momento, seus pais deveriam ter tido internet discada, mas ela era tão jovem que não conseguia se lembrar. Até a internet sem fio estar universalmente disseminada, creio que o filho de Piltch estará com 8 anos, mas ele nunca vai se lembrar de um mundo onde os consumidores pagam por conexões com fio. Já hoje, a tecnologia 4G nos proporciona velocidades boas de conexão, mas os preços ainda são restritivos. Em algum ponto dos próximos anos, as empresas vão compreender que dar antenas a todos é mais barato e prático do que manter redes de cabos de fibra ótica.
As câmeras dos smartphones estão aposentando as câmeras comuns. Ao contrário dos aparatos habituais, os quais carregamos só quando achamos que será necessário, os smartphones estão sempre conosco. Eles oferecem diferentes aplicativos e filtros, que podem melhorar a foto, e permitem que as fotos e os vídeos sejam compartilhados quase que instantaneamente. Mas as câmeras reflex (DSLR, na sigla em inglês) continuarão entre nós por mais alguns anos. Sua qualidade ainda é imbatível.
Em 2010, o Centro para Controle e Prevenção de Doenças americano mostrou que 26% das residências norte-americanas têm apenas telefones celulares. Em 2017, aproximadamente, apenas algumas pessoas apegadas às antiguidades continuarão a ter telefones fixos.
Esperar pela inicialização de um computador é uma das grandes frustrações da era dessas máquinas. Mas o filho de Piltch nunca experimentará desse sentimento, pois, segundo especialistas, raramente desligaremos nossos computadores. Ao invés disso, o deixaremos em modo de espera ou o colocaremos para hibernar. O que começa a se popularizar hoje, esse costume será mais que habitual daqui a alguns anos, já que atualizações não necessitarão da reinicialização para serem instaladas. E reiniciar o computador só vai levar alguns segundos, devido à tecnologia SSD.
Quando o filho do jornalista norte-americano estiver pronto para ter seu primeiro computador, o Windows terá, muito provavelmente, acabado. O sistema operacional da Microsoft vai continuar existindo, como também o Mac OS X, mas diremos adeus à metáfora da janela, onde cada aplicação que você põe para rodar é mostrada em uma janela que tem título e outros detalhes característicos. A Microsoft já assinalou seu desejo de fazer desse formato passado, optando pelo Metro UI como base.
O primeiro computador de nosso personagem foi um TI 99, que utilizava fitas para armazenar dados. Desde então, a tecnologia SSD nos permite acabar com a antiga prática de armazenamento de dados em discos magnéticos giratórios. A tecnologia SSD não só é mais rápida como também mais durável.
Os profetas de plantão, como nosso jornalista em questão, dizem que o cinema vai morrer desde que a primeira TV foi vendida, mas, dessa vez, de acordo com Piltch, isso realmente pode acontecer. Primeiro motivo: as televisões com imagem em alta definição e com imagens em 3D estão ficando mais baratas. E a qualidade dos home theaters não perdem em nada para o cinema. Alguns estúdios têm liberado alguns filmes para serem assistidos em casa, mediante compra, no mesmo dia de suas estreias nos cinemas. Por isso, a tendência parece que vai continuar. Além disso, o custo de ir ao cinema está fora de controle, seja nos EUA ou no Brasil.
Dentro de cinco anos, os custos para adicionar telas sensíveis ao toque serão tão pequenos que toda tela, seja de TV ou laptop, terá tal capacidade. Aparelhos mais precisos, os mouses não desaparecerão da noite para o dia, mas passarão a ser um método secundário.
Quando os primeiros filmes em 3D foram para as telas dos cinemas na década de 1950, todos eram obrigados a usar aqueles óculos peculiares. Desde então, eles têm se popularizado, de várias maneiras. A LG e a HTC já lançaram fones de ouvido e telas estereoscópicas em 3D que não são tão boas quanto home theaters, mas boas o suficiente para alguma diversão 3D. Dentro de 10 anos, aproximadamente, os aparelhos de TV poderão oferecer experiências em 3D sem os óculos.
Quando Piltch era criança, a TV de sua família não tinha controle remoto. Eles tinham de levantar do sofá, atravessar a sala e mudar de canal. No futuro, ou usaremos nossos smartphones para isso ou uma combinação de gestos e comandos de voz.
Com exceção de empreendimentos industriais e empresas, os computadores de mesa estarão acabados. Notebooks e laptops já dominam as vendas e essa tendência, bem prática, por sinal, deve continuar indefinidamente.
O que você prefere: decorar e digitar números ou apenas selecionar um nome e pressionar um único botão? Isso já acontece nos serviços VoIP, como Skype, Google Talk e Facebook. No futuro, não pediremos números de telefone.
Antigamente – não tão antigamente assim –, famílias e grupos de amigos se reuniam ao redor da TV, todas as semanas, para assistir episódios de suas séries ou novelas favoritas. Quando as fitas chegaram, era possível gravar os programas e assisti-los a qualquer momento. Hoje em dia, podemos vê-los pela TV ou pela internet, sem precisar sequer gravá-los, podendo assisti-los quando desejarmos.
Em nossa era dos e-mails, SMS e conexões 4G, só existe um motivo para os faxes existirem: algumas empresas e seus advogados só consideram algumas assinaturas válidas se estiverem em contratos e formulários. Mas novas alternativas podem tirar o fax de nossas mesas, como a impressão digital e as assinaturas digitais.
A transformação já está ocorrendo a passos largos. Os DVDs estão sendo paulatinamente substituídos pelos Blu-rays
Fonte:|http://hypescience.com/15-tecnologias-a-beira-da-extincao-que-vao-s...
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