Acessórios e calçados
Alavancado pelas várias marcas de bijuterias, o setor de acessórios foi o segundo que mais cresceu no último ano, segundo a Associação Brasileira de Franquias (ABF). Surgiram 16,5% mais redes e o número de novas unidades abertas passou de 3302 a 4178. “É um segmento que vai continuar a crescer por causa dos movimentos das indústrias em busca de canais diretos do consumidores”, diz Claudia Bittencourt, da Bittencourt Consultoria. Entre as marcas de destaque estão Havaianas (foto), Chilli Beans e Morana.
Para o Batista Gigliotti, da Fran Systems, uma boa aposta são as redes que trabalham com a classe C, principalmente em cidades de médio e pequeno porte. Outro dica é buscar também franqueadores que são produtores das peças. “Nesses casos, a margem de lucro do franqueado é diferenciada”, diz a sócia diretora da Franchise Store, Filomena Garcia.
Outra área que promete é a de produtos para mulheres. Adir Ribeiro, sócio-fundador da Práxis Education, cita o exemplo da Hope (foto). “Eles ficaram alguns anos com apenas a unidade piloto em fase de experimentação, desde o ano passado a expansão das franquias se tornou prioritária. Com o aumento do poder de consumo feminino e a demanda das consumidoras, a empresa investe muito em novos produtos e em marketing agressivo”, diz.
Outra aposta são as redes ligadas à alimentação saudável, como a Seletti (foto), a Salad Creations e a Mundo Verde. “O segmento que mais cresce dentro do setor de franquias deve continuar em ritmo ascendente. Com a população cada vez mais preocupada com a saúde e bem estar, a tendência é que as redes de alimentação saudável, como casa de sucos, lanches e produtos naturais ganhem espaço”, afirma Claudia.
Para se dar bem nessa área, os especialistas indicam que o franqueado precisa gostar de viagens, conhecer bem o ramo e ter disponibilidade para trabalhar todos os dias da semana, inclusive feriados e finais de semana.
O mercado de franquias de educação, em especial as redes de escolas de idiomas, já passou por uma fase de desaceleração. Esse tipo de negócio foi dado como saturado e de pouco retorno. Mais uma vez, a promessa de investimentos para a Copa do Mundo reaquecem o setor. “É sabido que a falta do conhecimento de inglês é um obstáculo ao crescimento de economia”, opina Gigliotti. Entre as marcas, estão a Seven Idiomas e a Yázigi (foto).
Outro motivo para o reaquecimento desse setor são as aquisições do grupo Multi, que 150 milhões de reais em aquisições em série, inclusive da Yázigi. “A rede aposta em uma nova formatação, voltada principalmente para classe A”, define Ribeiro.
O mercado de cursos profissionalizantes é também aposta de crescimento dos consultores, principalmente as franquias de baixo investimento, como a Tutores. “Microfranquias deste ramo de serviços ganharão espaço também, pelo investimento baixo, e perfil do profissional brasileiro”, diz Claudia.
As franquias na área financeira são vistas com bons olhos pelos especialias. “As classes C e D passaram a consumir mais e comprometer seu dinheiro com produtos e serviços que desejam. Além disso o aumento do poder aquisitivo faz com que viajem mais, o que gera crescimento nas casas de câmbios, por exemplo”, diz Claudia. Entre as marcas, Creditaria (foto) e Grana Aqui. Classificadas como Negócios, Serviços e Varejo, essas franquias faturaram R$ 21 bilhões no ano passado. "Os setores que mais prometem para este ano são ligados às novidades na área de serviços e de varejo, aqueles que são mais inovadores e com maior potencial individual de crescimento”, defende Gigliotti.
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