Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

6 principais tendências para o varejo de vestuário

Principais tendências para o varejo de vestuário para 2017

O varejo de vestuário tem enfrentado outro desafio além da crise econômica: a preferência dos consumidores pelos e-commerces. Como resultado, o varejo físico está praticamente estagnado, sem crescimento em número de vendas ou de operações, enquanto as lojas virtuais veem seu faturamento aumentar dois dígitos nos últimos anos.

Esse fato mostra a importância dos PDVs se reinventarem e ficarem atentos às tendências para 2017 e para os próximos anos.

1. Consumidor omnichannel

Nos últimos anos, tem muito se falado sobre o consumidor omnichannel e a loja do futuro omniera, que já é realidade em muitas operações que querem se destacar no mercado. É fundamental entender que o consumidor hoje, ao entrar na loja, já conhece a sua marca, os seus produtos (talvez até mais que o próprio vendedor) e está ali pela experiência de compra.

Por isso, o atendimento deve ser excelente e único. Oferecer internet na loja, informações sobre o produto na vitrine e expositores e, em um futuro breve, espelho inteligente são algumas características de uma loja que visa encantar o cliente.

Além disso, aproveite que esse consumidor está em todos os canais para se comunicar com ele e estar presente em vários pontos. Loja física, redes sociais, website e outros pontos são importantes para você continuar fixado na mente do seu público.

2. Parceria indústria e varejo

O foco do setor sempre foi buscar o equilíbrio ideal entre custo, qualidade e velocidade e isso se tornará ainda mais forte nos próximos anos. Não será possível manter a competitividade sem uma relação estratégica com o fornecedor.

Assim, manter relacionamentos de longo prazo, visando o desenvolvimento das duas partes, e programas de benefícios em conjuntos são e serão um diferencial para o segmento.

3. Fast Fashion

Assim como as grandes redes de lojas de fast fashion, as outras marcas também precisam adotar a mesma ideia de sempre ter novas peças para o consumidor. Mesmo que continue apenas duas grandes coleções ao ano, é fundamental as lojas receberem novas peças semanalmente e, principalmente, se atentarem a tendências que aparecem após ao lançamento da coleção. Aqui entra a agilidade e a alta capacidade de resposta às mudanças na demanda dos consumidores, além de ofertas imbatíveis e preços razoáveis.

Pode parecer complicado uma rede de vestuário se adaptar à moda fast fashion, mas isso é possível ao se fazer uma gestão de estoque inteligente e se manter atenta ao mercado e aos consumidores

4. Desenvolvimento de equipe

O turnover sempre foi um grande problema para o varejo. A rotatividade de pessoal prejudica a produtividade da equipe, além dos gastos tributários, desse modo, cada vez mais os gerentes e proprietários precisam se preocupar com quem está no salão todo dia.

Proporcionar treinamentos, tanto de vendas como de desenvolvimento pessoal, é um ponto que faz diferença para o colaborador querer continuar na sua loja. Alguns empresários acreditam que investir em treinamentos é um gasto a mais e desnecessário, mas quando se coloca na ponta do lápis a melhora no número de vendas e o ganho em produtividade por não sofrer com o turnover, percebe-se que, na verdade, é uma economia e aumento de faturamento.

Jornal do Comércio já publicou uma matéria apresentando diversos cases do Varejo que investiram na sua equipe e baixaram drasticamente a rotatividade.

5. Co-branding (Co-criação)

Quando duas marcas se juntam para fazer uma ação de marketing, a nova coleção ou outras possibilidades, ela podem diminuir gastos e ainda atingir um novo público. Ações desse tipo, que trazem novidades para o consumidor, serão cada vez mais comuns e irão representar diferenciais para as marcas que praticarem.

O caso mais conhecido é o da Adidas com a marca carioca Farm. A co-criação começou quando a Adidas queria ter um maior alcance no Rio de Janeiro, por conta das Olimpíadas, então se juntou a marcas cariocas, como Farm, Salinas e Do Bem, para criar produtos e coleções com a cara da cidade maravilhosa.

Principais tendências para o varejo de vestuário para 2017https://franchiseintelligence.com.br/wp-content/uploads/2016/11/farm-adidas-001-300x214.jpg 300w" sizes="(max-width: 500px) 100vw, 500px" />

Principais tendências para o varejo de vestuário para 2017https://franchiseintelligence.com.br/wp-content/uploads/2016/11/a7-300x281.jpg 300w" sizes="(max-width: 500px) 100vw, 500px" />

 

A parceria com a Farm deu tão certo, que eles continuam criando novas coleções e estampas exclusivas. Além do objetivo da Adidas de aumentar o marketshare no Rio ser atingido, a marca carioca atingiu um público diferente do que de costume e também aumentou o seu alcance.

6. Varejo de dados

Um dos grandes motivos para o e-commerce crescer sempre, mesmo na crise, é mensurar tudo o que acontece nas lojas virtuais e usar essas informações para personalizar o atendimento e a comunicação com o consumidor. Desse modo, é fundamental para os PDVs seguir essa linha e aproveitar os dados que já possui.

Métricas de vendas, como PA e Ticket Médio, de estoque, como produtos sem giro há mais de 60 dias ou fora de linha, e as informações dos próprios clientes já podem dizer muito sobre a sua operação e o que fazer para melhorar o desempenho. Use isso para fazer treinamentos mais focados aos vendedores, de acordo com a necessidade mais latente, e para segmentar mensagens aos consumidores.

E, então, quais mudanças você já está aplicando ou pretende aplicar na sua loja em 2017?

https://franchiseintelligence.com.br/6-principais-tendencias-para-o...

Exibições: 230

Comentar

Você precisa ser um membro de Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI para adicionar comentários!

Entrar em Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

© 2024   Criado por Textile Industry.   Ativado por

Badges  |  Relatar um incidente  |  Termos de serviço