As soluções aqui apresentadas fazem parte de um conjunto de medidas sugeridas pela FIESP para ajudar a reduzir a burocracia no Brasil. São medidas simples e eficazes que só dependem da boa vontade dos órgãos governamentais e legisladores brasileiros.
Problema: Uma pessoa possui em média 20 documentos de identificação.
Solução: Criar um documento único para pessoas físicas, reduzindo custos e a necessidade de prestar diversas informações.
é o tempo médio para se fechar uma empresa, cumprindo todas as normas vigentes. Por isso, 1,2 milhão de empresas continuam abertas, mesmo sem funcionar de verdade.
Solução: Fechamento imediato das empresas, não as isentando de suas responsabilidades legais.
Problema: As empresas precisam apresentar as mesmas informações para várias repartições públicas.
Solução: Criar um cadastro único, para que as informações das empresas sejam prestadas uma única vez ao governo.
de normas impactam a vida dos cidadãos e das empresas, sendo editadas mais de 700 novas normas por dia.
Solução: Para cada nova lei ou norma criada, seria obrigatório revogar duas já existentes.
Problema: Sem datas específicas para publicações de normas e leis, as empresas gastam
só para acompanhar as modificações da legislação.
Solução: Determinar que novas normas e leis entrem em vigor em apenas duas datas por ano.
Problema: Na maioria dos casos, não existe um prazo determinado de resposta dos órgãos públicos aos requerimentos das pessoas físicas ou jurídicas.
Solução: Instituir o princípio “Quem cala, consente”, pelo qual todos os órgãos deverão estabelecer um prazo de atendimento. Caso não haja resposta, o pedido será aprovado automaticamente.
Algumas leis impõem tantos custos e exigências que podem ser mais prejudiciais do que benéficas para as empresas e para os cidadãos.
SOLUÇÃOToda nova proposta normativa deverá vir acompanhada de um estudo, que demonstrará seus custos e impactos para o país e para o Custo Brasil (diretriz para os estados-membros da OCDE).
As normas sofrem constantes alterações. Com isso, algumas acabam tratando do mesmo assunto, dificultando a identificação da versão mais atualizada e a interpretação correta.
SOLUÇÃOAnualmente, cada órgão emissor deverá consolidar e reduzir as inúmeras normas que tratem do mesmo assunto.
Diariamente, são realizadas diversas consultas sobre um mesmo assunto a um órgão estatal, mas as respostas, além de serem repetitivas, gerando mais trabalho para os servidores, nem sempre obedecem um mesmo posicionamento, acarretando insegurança jurídica aos cidadãos e às empresas.
SOLUÇÃOO posicionamento oficial de determinado órgão estará disposto em um site, que poderá ser utilizado como esclarecimento a futuros questionamentos, criando um ambiente com regras claras e estáveis, evitando solicitações e respostas individuais sobre um mesmo caso, economizando tempo e dinheiro para o contribuinte e para o Estado.
O excesso de burocracia, a falta de previsibilidade e a ausência de um prazo muitas vezes impedem uma empresa de funcionar e de estar legalizada.
SOLUÇÃOSubstituir procedimentos de fiscalização prévios, excessivamente burocráticos, por ações sistemáticas de fiscalização após a abertura, bem como mecanismos de responsabilização (colocado em prática em Portugal e na Alemanha).
Em todo país, milhões de normas só estão disponíveis em modo físico ou em sites dispersos na internet, dificultando sua consulta.
SOLUÇÃOCriar um portal eletrônico que reunirá todas as legislações municipais, estaduais e federais.
Nem todos os órgãos públicos aceitam documentos autenticados digitalmente, gerando custos extras e limitando o processo ao protocolo físico.
SOLUÇÃOUniversalizar o Certificado Digital, como já é feito por órgãos nacionais e boa parte do Judiciário.
A legislação nacional obriga a existência e manutenção de livros físicos, alguns por até 30 anos, dificultando a análise dos dados por agentes do governo e empresas, e criando um alto custo para a sua guarda.
SOLUÇÃOA digitalização substituirá a necessidade do livro físico, gerando economia de tempo e dinheiro (colocado em prática em Portugal).
Para estar legalizada, uma empresa demora, em média, 101 dias, pois precisa realizar 12 procedimentos em nove órgãos distintos.
SOLUÇÃOCriação da "Taxa Única de Abertura de Empresas" para legalização imediata da empresa.
A necessidade de anotações físicas nas carteiras de trabalho dificulta o procedimento de registro e a verificação das obrigações mútuas.
SOLUÇÃOInstituir um sistema eletrônico de registro preservará as informações por tempo indeterminado, dando mais transparência e segurança para todos.
A necessidade excessiva de comprovantes de diversos órgãos, para o cidadão ou empresa, prejudica o pleno exercício econômico, previdenciário e trabalhista, gerando altos custos e criando dificuldades a todos.
SOLUÇÃOA criação de um registro único de regularidade fiscal, previdenciário e trabalhista facilitaria a análise e a comprovação da situação das empresas e dos cidadãos.
A concessão do registro de uma marca leva, em média, de 2 a 6 anos. Nos casos de registro no exterior, o mesmo deve ser feito em cada país, no idioma local e pagando-se uma taxa para cada ato, custos que prejudicam o desenvolvimento empresarial.
SOLUÇÃOA adesão do Brasil ao Protocolo de Madri, assinado há 36 anos, permitirá o registro de uma marca em, no máximo, 18 meses, em até 97 países, com uma única taxa, em um único local e um único idioma.
Atualmente, os excessivos procedimentos e o grande tempo gasto para a entrada e a saída de mercadorias em território nacional aumentam muito o Custo Brasil.
SOLUÇÃOCriação de sistema que permita a inserção antecipada das informações e garanta a fiscalização simultânea por todos os órgãos interessados.
http://brasilsemburocracia.com.br/
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