Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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A liderança gentil como diferencial para o sucesso

Saiba como lidar com colaboradores que podem irritar qualquer chefe.

Da mesma forma que qualquer colaborador pode sentir raiva de seus chefes ou líderes e quererem, de certa forma, boicotar as estratégias da empresa e comprometer seus rendimentos, esses “chefes ou líderes” também são seres mortais, e têm todo o direito de manifestar sua indignação e sentimento de raiva em momentos de extrema pressão. Não deveria, mas pode.

Mas como conseguir manter um ritmo de trabalho, que sempre é acelerado, sem dispensar um tratamento humano e respeitoso para com os demais?

Regra número um:

Jamais devemos perder nossa razão e nossa lucidez, muito menos agredir física ou verbalmente qualquer outra pessoa. Se a filosofia ou as pessoas que trabalham em sua equipe te incomodam, tente uma conciliação e transforme o ambiente de forma favorável e racional ou, se for possível, mude de setor. Talvez você se adapte melhor com essa outra equipe.

Regra número dois:

Em hipótese alguma devemos retrucar ou levar as ofensas para o lado pessoal, muito menos absorver isso tudo e atrapalhar o andamento de nossas vidas. Quando a cabeça está atordoada com essas coisas, o estresse gerado pode comprometer seu rendimento e dilatar suas tarefas

Abaixo listo alguns arquétipos de colaboradores mais encontrados, e que podem tirar qualquer chefe do sério. Leia atentamente a todas suas características e siga as instruções de como se defender desse tipo de não-colaborador:

Colaborador descomprometido:
Colaboradores com faltas constantes acabam tirando a paciência dos líderes, pois não podem confiar na funcionalidade de sua equipe. Contam com o colaborador naquele dia e horário, e nada.

Existem também aqueles colaboradores que vivem se atrasando e sempre dizem a mesma coisa: “Desculpe-me... isso não vai acontecer de novo”, “Sabe como é o trânsito nessa cidade. Sempre muito congestionado”. O pior dessa desculpa é saber que o “atrasadinho” foi a um happy hour com a equipe, bebeu demais e não conseguiu acordar cedo para cumprir sua obrigação. Não há líder que resista. A raiva é inevitável.

Se você, líder, passa por isso e tem vontade de “esganar” seu liderado, busque a concentração e não corra o risco de dizer: “Ta pensando que eu sou idiota?”. Procure a serenidade nesse momento e faça-o saber que também foi convidado para o happy hour de ontem à noite.

Colaborador que nunca acredita que as ideias sejam boas:

Se você hoje é um líder ou empresário, é porque teve competência para alcançar esse posto e ser admirado pelas corporações ou clientes. E, nesse cargo que ocupa hoje, tem por obrigação desenvolver projetos em equipe e trocar ideias com os colaboradores. Não existe gestão competente sem a participação de todos.

Entretanto, sempre tem aquele funcionário que nunca acredita na funcionalidade das ideias e acha que não vale a pena executá-la. Tenha precaução com esse tipo gente, pois costumam contaminar os outros da equipe.

Nesses casos, podemos acabar nos sentindo diminuídos e corroídos pela decepção. Não se entregue às adversidades. Enfatize os pontos positivos do projeto e deixe bem claro todos os riscos. Aumente a autoestima da equipe e diga que confia na competência deles. Não deixe a raiva corromper suas ideias e invista em sua capacidade intelectual.

Colaborador que tem inveja do chefe:

Existem pessoas de todos os tipos dentro de uma empresa. Inclusive aquelas que morrem de inveja do sucesso de seus líderes. Querem a qualquer custo assumir o posto e se sentem vitoriosos quando algum superior está chateado ou se sentindo derrotado por qualquer razão. Essas pessoas são como ervas daninhas, que vão sugando, bem devagar, nossas energias e podem, inclusive, boicotar o sucesso das estratégias da empresa. Tudo por isso por causa da bendita função que tanto almeja.

Quando o líder descobre que essas pessoas existem, sente uma mistura de raiva com repugnância, e a primeira coisa que pensam é na demissão desse funcionário.

Mas cuidado: essas pessoas podem ser confundidas com os “puxa-sacos” que existem por aí. Na maioria das vezes, esses indivíduos querem mesmo é ocupar esses cargos e dar um adeus aos chefes para sempre. Muito cuidado!

Colaborador “lento”:

Geralmente quando um novo colaborador é contratado pela empresa para desempenhar uma função específica, é necessário que passe por uma série de treinamentos para se adequar às normas da corporação e se qualificar para as atividades que serão desenvolvidas. Espera-se que toda essa dedicação resulte num bom desempenho pós-treinamento e o funcionário estará apto a resolver problemas e gerar novas idéias concretas e positivas para o sucesso da equipe.

Mas, como ninguém é igual a ninguém, certas pessoas têm limitações de raciocínio e de adaptação, comprometendo o atendimento, resoluções, tomadas de decisões e sempre estarão dependentes de um outro colega mais antigo e experiente.

Muitos líderes já se depararam com esse perfil profissional e teve que ter muita paciência para lapidá-lo até que se encontre definitivamente capaz. Porém, toda paciência do mundo tem limite e acabam perdendo o autocontrole sufocando o liderado em tarefas incompreensíveis. Pensam: “Como esse cara é burro, não consegue aprender nada”. A solução para esses casos não é sair gritando com a pessoa dizendo que é incompetente ou que nunca irá aprender algo. Repense os métodos de aprendizado da empresa e reveja a metodologia utilizada no treinamento. Lembre-se que nem todos têm as mesmas competências e habilidades intrínsecas e que precisam desenvolvê-las com o tempo.

Colaborador que fala mal da empresa:

Existem pessoas que nascem para reclamar de tudo e de todos. Esse tipo de colaborador é muito popular por onde passa e pode acabar contaminando outros colegas. O líder deve estar atento a esse tipo que passa o dia reclamando e dizendo que tudo está errado no setor ou em toda a empresa.

Muito cuidado com esse perfil de colaborador, pois realmente é como erva daninha. As informações e insatisfações vão correndo por todos os corredores e setores e aqueles que têm a personalidade mais fraca acaba se corrompendo e se juntando ao mau caráter.

Procure detectar esse sujeito e transfira-o de setor, se possível. Ou então, tenha uma conversa muito séria e diretiva sobre o assunto. Quem não está satisfeito com o emprego deve juntar suas trouxas e procurar outra empresa para trabalhar.

Colaborador fofoqueiro:

Ele até pode ser bom no que faz e nenhum empresário quer perdê-lo por causa de sua competência. É admirado pelos colegas e é sempre o mais popular entre os funcionários do baixo escalão da empresa. Entretanto, ninguém sabe o motivo de tanta admiração e o porquê de ser tão requisitado para as rodinhas na hora do almoço ou lanche.

Faça um teste e descubra por si só o que essa pessoa tem de tão especial. Pergunte a ele se sabe o que aconteceu com outro funcionário dias atrás e que até hoje não teve uma resposta. Ele com certeza irá responder a sua pergunta e ainda dará detalhes impressionantes.

Todo líder detesta esse tipo de coisa e pode sair do sério perante tais atitudes. Um bom programa de conscientização pode ser interessante nesses casos, onde todos aprendem a importância da comunicação dentro da empresa e como valorizar o tempo de trabalho.

Se você é líder, gestor, chefe, patrão, diretor, proprietário da empresa ou qualquer função que tenha subordinados, tome muito cuidado para nunca perder sua razão. A sensatez e a serenidade em situações conflituosas são imprescindíveis. O colaborador pode acabar com sua calma e ainda acionar a CLT para exigir seus direitos e corromper sua reputação no mundo empresarial.

Faça a sua parte, eu farei a minha e um dia o mundo estará se manifestando contra a grosseria. 

Luiz Gabriel Tiago – Escritor, palestrante e ministra treinamentos e jogos exclusivos sobre Gentileza Corporativa. Ganhador do Prêmio “Ser Humano 2012”, da ABRH, com o melhor treinamento do Brasil.

Fonte:http://www.administradores.com.br/noticias/administracao-e-negocios...

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