Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Lançadas em edição limitada pela Christian Dior, elas chegam aos corpos brasileiros oferecendo um visual dourado e reluzente sob o sol

ISABEL CLEMENTE
BRILHO PROVISÓRIO A empresária Fabia Junqueira com suas tatuagens. Ela as usa em lugar de bijuterias (Foto: Rogério Cassimiro/ÉPOCA)

A moda que promete aterrissar nas praias brasileiras neste verão surgiu nas passarelas europeias – e numa versão acessível para poucos. As tatuagens douradas removíveis, lançadas em edição limitada pela grife Christian Dior, eram feitas com micropartículas de ouro. Virou moda entre modelos e celebridades. O problema é que essas tatuagens, ao contrário de diamantes, não são para sempre, mesmo valendo o equivalente a alguns quilates. Quem pagaria por um luxo que dura apenas alguns dias?

A versão que começa a adornar corpos brasileiros tampouco é eterna, porém está mais em conta. Vendidas em sites especializados, as tatuagens douradas custam a partir de R$ 40 a cartela, prometem  durar de quatro a seis dias e oferecem um visual dourado e reluzente sob o sol, como uma joia pintada. “Dura muito, fica linda e só sai com um produto específico. Também gostei da marca do bronzeado depois de tirar”, diz a empresária Fabia Junqueira, de 34 anos. Fabia, que exibe seis tatuagens permanentes, aderiu à moda adesiva nas últimas semanas. “Comprei um monte de cartelas para ir trocando. Adoro acessórios, mas bijuterias incomodam no calor. A tatuagem, não”, diz.

>> A Dior renasce

A consultora de imagem Rose Modugno, de 43 anos, conheceu a novidade durante férias em Nova York. Estava num restaurante quando viu uma mulher bronzeada com uma enorme tatuagem dourada no braço. “Achei lindo. Procurei muito até encontrar”, diz Rose. “Essa tatuagem é um acessório. Permite brincar com o visual e tem um ar bem sofisticado.”

Celebridades como a cantora Beyoncé, as atrizes americanas Sarah Jessica Parker e Katie Holmes e a brasileira Bruna Marquezine já aderiram à moda. Todas exibem suas tatuagens metálicas por aí, enfeitadas com a moda reluzente.

Dona do site GoldenTatoo, a economista Jeannie Miyazawa, de São Paulo, começou a vender tatuagens douradas há pouco mais de dois meses. Conseguiu fornecedores nos Estados Unidos, no Canadá, na Índia, na China e no Paquistão. Ela vê as tatuagens douradas não apenas como alternativa para bijuterias, mas como opção para quem tem medo de enjoar de pinturas permanentes e quer testar antes. “Essa tatuagem preenche um espaço no mercado. Serve para quem quer enfeitar o corpo, mas não deseja nada definitivo. Por melhor que seja a tatuagem, ela perde pigmentação com o tempo e os desenhos saem de moda”, diz.

A aplicação é simples, feita com o auxílio de uma toalha molhada sobre o papel com a tatuagem. O desenho fica virado para a pele, como se fazia com os decalques de chiclete. Fiz um teste na parte interna do meu punho com um pequeno adesivo em forma de pirâmide. Logo depois da aplicação, o desenho molhado fica grudento, por causa da cola. Quase estraguei tentando acelerar o processo de secagem com um papel toalha. Não faça isso. Aguarde 30 segundos. Para retirar a tatuagem, o recomendado é usar um algodão embebido em removedor de esmalte. Às interessadas, um alerta. As tatuagens douradas, embora não sejam tóxicas, não são indicadas para crianças menores de 6 anos nem para gente alérgica a adesivos.

http://epoca.globo.com/vida/noticia/2015/01/moda-das-btatuagens-dou...

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