Ação do BB lidera ganhos, Petrobras sobe forte e Vale cai; veja destaques
O movimento de alta do banco público ocorre com o esclarecimento do cenário do IPO (Initial Public Offering) da sua subsidiária de seguros - a BB Seguridade -, acredita Carlos Müller, analista-chefe da Geral Investimentos. "Há uma sinalização mais forte dessa oferta, os coordenadores já foram definidos e os analistas estimam que a nova empresa teria cerca de R$ 20 bilhões de valor de mercado", acredita o analista. Na véspera, a companhia já criou a subsidiária, abrindo espaço para essa possível abertura de capital em breve.
Banco do Brasil sobe impulsionado por IPO de área de seguros (Divulgação)De acordo com fontes ligadas ao assunto, em matéria publicada pela Bloomberg, sete bancos já foram contratados para coordenar esse IPO, entre eles Bradesco, Itaú BBA e BTG Pactual, além do próprio Banco do Brasil. A oferta deve levantar cerca de US$ 5 bilhões, o que o faria ser o maior IPO desde outubro de 2009.
"E essa é uma oferta totalmente secundária, então está entrando tudo isso de caixa para o próprio banco", afirma o analista. Para ele, esse IPO da subsidiária deverá ser extremamente positivo para o banco estatal, que no mercado nacional é o que possui o valuation mais barato em relação aos pares.
Mantega promete reajuste e Petrobras sobe... O ministro da fazenda, Guido Mantega, avisou: certamente haverá um reajuste no preço da gasolina em 2013. Com isso, as ações da Petrobras (PETR3;PETR4) registraram excelente sessão: os papéis ordinários avançaram 3,33%, enquanto os preferenciais tiveram ganhos de 3,77%, fechando a R$ 21,08 e R$ 20,93, respectivamente.
Essa medida é necessária para que a Petrobras consiga gerar um forte fluxo de caixa para equalizar seus elevados dispêndios de capital, avalia a XP Investimentos. Considerando que a companhia internaliza derivados a preços subsidiados (combustíveis), justamente por não ter capacidade plena de refino, e arca com os custos, um reajuste de preços poderia melhorar em muito sua situação, disse a equipe de análise da corretora.
Os analistas acreditam que essa notícia já pode trazer uma resposta positiva das ações da companhia nesta sessão. "Ressaltamos que um reajuste na ordem de 5% tem um impacto superior a 10% na última linha do resultado da companhia. Neste sentido, caso a notícia venha a se confirmar, é necessário entender a magnitude do reajuste", avaliou.
Multas pesadas derrubam CSN As ações da CSN (CSNA3) foram penalizadas nesta quarta, depois do governo do Rio de Janeiro informar que a empresa terá que pagar multa pesada por vazamento de óleo em rio. Com isso, os papéis da siderúrgica recuaram 0,57%, terminando a sessão aos R$ 12,14. Na mínima do dia, as ações atingiram desvalorização de 3,36%, sendo cotadas a R$ 11,80.
O anúncio veio uma semana após a empresa ter sido multada em R$ 881 mil por descumprimento de acordo ambiental no estado de Santa Catarina. Segundo a secretaria do Rio, a companhia descumpriu alguns itens acordados em um Termo de Ajuste de Conduta, firmado pela empresa com a secretaria e o Inea (Instituto Estadual Ambiental) em 2010.
Ainda de acordo com a secretaria, o termo foi firmado após o vazamento de material oleoso no Rio Paraíba do Sul. Na época, a CSN se comprometeu a investir em compensações ambientais e em ações na área da usina Presidente Vargas, na cidade de Volta Redonda.
... enquanto Vale cai Já as ações da Vale (VALE3, VALE5) registraram queda, dia no qual a empresa revelou que concordou em pagar para encerrar uma disputa tributária com autoridades suíças. O papel ordinário recuou 1,80%, aos R$ 42,05, enquanto o preferencial caiu 1,20%, aos R$ 40,51.
A disputa envolvia uma redução de carga tributária concedida à Vale em 2006 e diferenças de interpretração - as autoridades aprovaram uma isenção de 60% do imposto de renda corporativo à Vale International, porcentagem que poderia chegar a 80% se algumas condições de investimentos e contratação de empregados fossem cumpridas.
Entretanto, enquanto a Vale alegava que essas condições foram cumpridas e, assim, poderia se beneficiar da isenção de 80%, as autoridades suíças contestavam a aplicação dessa isenção entre os anos de 2006 e 2009.
A mineradora pagará 212 milhões de francos suíços, o que equivale a algo em torno de R$ 485,1 milhões, conforme conversão utilizando a cotação do último fechamento. Segundo a empresa, US$ 37 milhões (ou R$ 77,5 milhões) já foram provisionados, mas o restante deverá impactar o resultado do último trimestre. Isso é, ainda há um impacto de cerca de R$ 407 milhões a ser contabilizado. Os desembolsos serão feitos em parcelas, sendo que a primeira será em janeiro de 2013 e, a última, em 2015.
Gradiente estende ganhos As ações da Gradiente (IGBR3) disparam pelo terceiro dia consecutivo, refletindo o lançamento do celular com nome IPHONE. Na véspera, a empresa anunciou o início das vendas do primeiro modelo dessa linha de smatphones.
Os papéis da companhia avançavam 7,43%, aos R$ 10,85. Na máxima do dia, as ações atingiram alta de 8,91%, sendo cotadas a R$ 11,00, e desde a véspera disparam 14,09%. Desde segunda-feira - um dia antes da notícia vir a público -, a alta acumulada beira os 20%.
Em comunicado, a empresa explicou que pode comercializar os aparelhos com a marca IPHONE porque a IGB Eletrônica, sucessora da Gradiente SA, é detentora exclusiva dos direitos de registros da marca no Brasil.
Em 2000 a companhia entrou com pedido de registro da marca no INPI (Instituto Nacional de Propriedade Industrial), mas ele só foi aprovado em 2008, quando obteve os direitos exclusivos de produção e comercialização até 2018.
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