Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Todos nós um dia fizemos e ainda faremos coisas que não darão certo. Sem dúvidas, passaremos algum tempo especulando o que deu errado.

 

Há uma fórmula infalível para prevenir erros.

 

Você deve estar se perguntando:- Nossa que mágica é essa?

 

É verdade, toda mágica é o exercício do óbvio, esta não foge à regra. Basta não fazer nada.

 

Quem não faz nada, não erra!

 

Para alguns esse é o maior dos erros, mas não vamos debater esse aspecto.

 

Esse não é o meu perfil e quero crer que também não é o seu, então certamente continuaremos a nos encher de dúvidas tentando resolver problemas.  Não conseguindo, às vezes, num primeiro momento.

 

Muitos “enigmas” não consegui resolver e jamais terei chance, sabe por quê?

 

Sou extremamente exigente e gosto de soluções rápidas, mas não me importo em não ser o pai da idéia, então converso, telefono, mando e-mails. Alguém deve ter pensado sobre o assunto.

 

Envolvimento em busca de soluções nos torna experientes, com isso qualquer assunto similar tratamos com enorme desenvoltura.

 

Amigos me dizem: - Quando você pede ajuda é “encrenca” na certa!

 

Claro, as coisas fáceis eles já me ensinaram a resolver.

 

Quando estou trabalhando, se você não quer se envolver não fique por perto, porque se surgir um problema “cabeludo” vai “sobrar”!

 

Você poderá até não tratar da questão, não vou cobrá-lo, mas pelo menos irá para a casa com a “pulga atrás da orelha”.

 

Não foram poucas as pessoas que me disseram: - Depois você me conta como resolveu.

 

Claro, conto sim, mas você não vai adquirir experiência.

 

O domínio de qualquer assunto para ficar “grudado” no nosso cérebro precisa de reflexão.

 

Esse exercício ativa a cola do conhecimento, senão ele bate e não se fixa.

 

Por essa razão nos cursos gosto de grupos pequenos. Os grandes servem para que nos apresentemos, façamos um bom marketing da nossa imagem, mas o aprendizado de fato é escasso.

 

Num seminário, workshop, o instrutor vai com o propósito de ensinar e o aluno de aprender. Há um conflito ai não?

 

O instrutor fala A e o aluno está pensando em B. O aluno tendo a oportunidade de se expressar dirá ao instrutor B e este poderá explicar porque deve ser A.

 

Preste a atenção que aprendemos mais com as perguntas do que com as respostas.

 

Note que o assunto que está sendo exposto por uma pessoa experiente é a soma das respostas às perguntas que lhe foram feitas ao longo da vida, o que não quer dizer que responda às suas dúvidas.

 

Por falta de tempo, por timidez, por julgar inconveniente interromper, você não as fez e com isso não aprendeu.

 

Imagine isso em gestão empresarial, onde determinadas ações dependem do comportamento das pessoas, que mudam frequentemente.

 

Trabalhando na reestruturação de uma empresa, bastante defasada no atendimento das expectativas dos consumidores, começamos a receber nas reuniões pessoas de comunicação, fornecedores, gerentes de bancos, clientes novos e aqueles que há muito não visitavam os gestores, para ouvi-los, desenvolver alternativas, comprar e vender.

 

Ao fim de uma dessas reuniões, o sócio principal, que não se dispunha a participar de nada, mas com quem eu mantinha um contato amistoso a custa de muitas xícaras de café, me disse: Vou lhe fazer um pedido. Trate desses assuntos você que tem paciência e não me apresente ninguém. Já conheço gente demais.

 

Não raro, eu tinha que ouvir algumas histórias dos bons tempos, dos amigos que partiram e das máquinas antigas, movidas a correias que eram melhores do que as modernas.

 

Empresa organizada, espaço conquistado no mercado determina o fim do contrato do consultor, afinal é assim que as coisas devem funcionar.

 

Quando acenderam as velas do bolo para a festa, você já deve estar à caminho de outros desafios. Como consultor, se quiser comer um pedaço de bolo encomende o seu.

 

Você também não leva seu médico à piscina depois de cada gripe, leva?

 

Não demorou muito para que os conflitos familiares se acirrassem e as interferências no trabalho dos colaboradores provocassem problemas na produção e perda de mercado.

 

Novos problemas pareciam obstáculos instransponíveis, felizmente para o futuro da organização esta foi vendida.

 

Os colaboradores, inconformados, comentavam entre eles: - Por que permitiram que a empresa chegasse nesse ponto novamente?

 

Isso nos deixa uma grande lição, motivo de muitos de nossos fracassos.

 

Nas palavras de François Rabelais: “Conheço muitos que não puderam quando deviam, porque não quiseram quando podiam”.

 

Tenho defendido que na vida não há fracassos, apenas resultados. Importante é ver o que não deu certo, corrigir e continuar tentando, mas muitas vezes é necessário adicionar competência às nossas vidas.

 

Com aprendizado ou com quem saiba fazer.

 

Rabelais diz ainda: "É mais difícil esconder a ignorância do que adquirir conhecimentos”.

 

O detalhe determinante é que isso é você quem decide.

 

Pense nisso sempre que algo não der certo e você se perguntar: Qual é a razão do meu fracasso?   

 

Ivan Postigo

Diretor de Gestão Empresarial

Articulista, Escritor, Palestrante

Postigo Consultoria Comunicação e Gestão

Fones (11) 4526 1197 / (11) 9645 4652

www.postigoconsultoria.com.br

Twitter: @ivanpostigo

Skype: ivan.postigo

 

 

Autor dos trabalhos

Livro: Por que não? Técnicas para estruturação de carreira na área ...

Free e-book: Prospecção de clientes e de oportunidades de negócios

Simulador de resultados adotando premissas

                   Simulador: Cálculo de Prospecção de Clientes  para Metas e  Cotas de Vendas

 

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