A Revolução do Varejo com a Migração do Código de Barras para o 2D

[Romildo de Paula Leite]

Enquanto o tradicional código de barras armazena apenas 20 caracteres numéricos, a tecnologia 2D, como o QR Code, pode conter mais de 7 mil, permitindo uma série de novas funcionalidades no varejo, incluindo pagamentos digitais.

O setor varejista e a indústria de consumo estão se adaptando às mudanças digitais, com o código 2D emergindo como uma evolução significativa do código de barras linear. Essa tecnologia permite a comunicação mais completa entre empresas e consumidores, sendo o QR Code a forma mais comum de código 2D.

Os códigos de barras têm sido essenciais por 50 anos, mas sua capacidade é limitada. Em contraste, os códigos 2D podem armazenar informações extensas, como dados sobre a origem do produto, práticas ESG (ambientais, sociais e de governança), e aumentar a segurança em setores como o farmacêutico e alimentício.

 Benefícios do Código 2D

– Detalhes do Produto: Informações sobre a produção, validade e lote do produto;
– Automatização: Facilita ações promocionais baseadas na validade dos itens;
– Segurança: Permite rastreamento e recall de produtos, crucial em setores sensíveis;
– Experiência do Consumidor: Conecta o universo físico e digital, oferecendo conteúdo online e links para e-commerce.

Desafios e Recomendações

Para Ana Paula Maniero, gerente de desenvolvimento da Associação Brasileira de Automação, a adoção do código 2D é um movimento global e valioso para os negócios. Ela destaca que, apesar da longa história do código de barras, sua massificação ocorreu apenas nas últimas duas décadas, e ainda há muitas aplicações a serem exploradas.

Maniero sugere que empresas considerem a seguinte abordagem para a transição:

1. Preparação e Testes: Adaptação de toda a cadeia de suprimentos para a nova tecnologia;
2. Parcerias: Identificação de soluções adequadas e novos equipamentos necessários;
3. Implementação Piloto: Escolha de uma loja piloto para iniciar o processo;
4. Atualização de Equipamentos: Aquisição de novas balanças e leitores para o padrão 2D;
5. Estudo de Embalagens: Avaliação de onde e como os códigos serão aplicados nos produtos.

Conclusão

A migração para códigos 2D não é apenas uma atualização tecnológica, mas uma oportunidade para melhorar a eficiência, segurança e a experiência do consumidor no varejo.

Fonte: Redação | Foto: Divulgação

https://guiajeanswear.com.br/noticias/a-revolucao-do-varejo-com-a-m...

Para participar de nossa Rede Têxtil e do Vestuário - CLIQUE AQUI