Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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A Rio+20 começou – mas o que isso tem a ver com a sua vida?

Encontro que vai discutir desenvolvimento sustentável e consciência ambiental poderá influenciar a forma como as pessoas vivem e usam os recursos do planeta.

ORLANDO BRITO

Mobilização popular durante a ECO-92, no Rio

Da Eco-92 saíram diretrizes para a sustentabilidade, termo que invadiu o cotidiano das pessoas. Rio+20 vai propor novas sluções para nortear os governos nos próximos 20 anos

São Paulo - Uma sociedade mais justa, próspera e sustentável. Essa é meta da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, que começa hoje (13) e vai até o dia 22 no Rio de Janeiro. Líderes e delegações de mais de 180 países do mundo começam a chegar à cidade, de onde, há 20 anos, saíram documentos importantes, como a Agenda 21, assinada na Eco-92, um texto chave com estratégias que devem ser adotadas para a sustentabilidade. Foi a partir daquele encontro que o tema ecologia entrou, com força, no cotidiano das pessoas e das empresas.

Desde então, o mundo passou por mudanças extremamente positivas. O desmatamento caiu, os países reforçaram a proteção de sua áreas verdes, o buraco na camada de ozônio deixou de assustar (praticamente paramos de emitir substâncias nocivas, como gás CFC) e a expectativa de vida aumentou – hoje vivemos em média 62,5 anos, quatro anos a mais do que em 1992.

Também vivemos melhor: pelo menos 62% da população global tem acesso ao saneamento básico (na década de 90, esse percentual era de apenas 47,4%) e o número de pessoas a baixo da linha da pobreza caiu de 1,9 bilhões para 1,3 bilhões em 2010.

Apesar das melhorias, ainda há muito a fazer. As emissões de CO2 dispararam em 40% ao longo das duas últimas décadas, associadas especialmente ao uso intensivo de combustíveis fósseis, e o planeta ficou 0,5 graus Celsius mais quente. Alguns dos avanços conquistados também trouxeram consigo efeitos colaterais graves.

O aumento do PIB per capita veio acompanhado de uma demanda alta por bens e serviços que, para serem produzidos, precisam de matéria-prima. Não à toa, a extração total de recursos pulou de 75,2 bilhões de toneladas para mais de 110 bilhões de toneladas. O problema é que o planeta não está dando conta de se regenerar na mesma rapidez.

Pior, essa diferença entre a capacidade de regeneração do planeta e o consumo humano gera um saldo ecológico negativo que vem se acumulando desde a década de 80, também estimulado pelo crescimento populacional. Em conjunto, todos os 7 bilhões de habitantes consomem hoje entre 1,3 e 1,5 planetas por ano, de acordo com a Global Footprint Network, uma organização de pesquisa que mede a pegada ecológica do homem no planeta.

Fonte:http://exame.abril.com.br/economia/meio-ambiente-e-energia/noticias...

 

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