Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Atuar durante as férias escolares em trabalhos temporários voltados à área da formação dos jovens é um diferencial muito valorizado pelos selecionadores de currículos.

O que você prefere: passar as férias viajando para descansar e desligar um pouco da intensidade de um ano todo de estudos, ou trabalhar, mesmo que seja uma experiência temporária, para aplicar de fato seus conhecimentos na prática? Certamente, cada leitor fará uma avaliação pessoal e escolherá a alternativa que mais lhe interessar. Afinal, esse é o tipo de pergunta que não tem resposta certa ou errada. Muitas vezes, descansar funciona muito bem para alguns, enquanto outros preferem ficar ligados, especialmente aqueles que planejam detalhadamente suas carreiras e o futuro profissional que esperam construir.

As escolhas que fazemos ao longo da vida tendem a direcionar os caminhos que traçaremos e, assim, indicar quais os frutos que estaremos preparados a colher no futuro. Não que tenhamos de nos aplicar o tempo todo visando a nossa carreira e perspectivas profissionais. Porém é evidente que aqueles que se dedicam mais, que obtêm experiências diferenciadas e se desenvolvem mais tenazmente para o sucesso profissional acabam chamando mais atenção do mercado.

Para um selecionador de jovens talentos – especialmente daqueles que estão entrando agora no mercado de trabalho e que, portanto, têm pouca ou nenhuma experiência profissional para apresentar –, as escolhas acabam se concentrando no potencial demonstrado pelos candidatos a uma vaga de trabalho, nas habilidades demonstradas ao longo do processo seletivo e nos conhecimentos exibidos em razão de suas formações. Agora, fica claro que aqueles que possuem diferenciais, mesmo que não tão expressivos, acabam se destacando nas "montanhas" de currículos analisadas a cada processo seletivo.

 

Imagem: Thinkstock



É nesse sentido que tem ganhado força entre os selecionadores a valorização de pequenas experiências vividas pelos candidatos. Há algum tempo, isso se reflete em relação àqueles que dedicam parte de seu tempo e esforços a trabalhos voluntários, especialmente na área social. Hoje, além dessa tendência, os representantes das áreas de Recursos Humanos das empresas têm ficado especialmente atentos aos candidatos que assumem trabalhos temporários em seu próprio ramo de formação, inclusive em períodos de férias.

Em países da Europa, Ásia ou América do Norte, principalmente, já são tradicionais os chamados "Summer Jobs", em que estudantes e profissionais sacrificam seu período de férias em razão do trabalho. Muitas vezes, as oportunidades não têm nada a ver com a carreira escolhida, e acabam sendo uma forma desses jovens ganharem um dinheiro extra. Entretanto, ganha força no mercado, e essa tendência tem vindo com força para o Brasil, a oferta de vagas temporárias em setores especializados, em épocas de grande volume de trabalho para certas atividades.

Atuar durante as férias escolares em trabalhos temporários voltados à área da formação dos jovens é, portanto, um diferencial muito valorizado pelos selecionadores, e que vem sendo cada vez mais reconhecido pelas empresas como estratégia válida na escolha de seus contratados. É claro que, muitas vezes, um estudante que não opte por trabalhar nos períodos de férias escolares possui desempenho e diferenciais que o destacam nos processos seletivos. No entanto, não pode ser desprezada a importância que tem obtido a atuação profissional, mesmo que temporária, entre os selecionadores. Como já dissemos, não há resposta certa ou errada à pergunta apresentada nas primeiras linhas deste texto. Contudo, que é interessante encontrar no currículo dos jovens uma experiência profissional, mesmo que temporária, isto é inegável.

Adriana Zanni - Diretora de Recursos Humanos da KPMG para a América do Sul.

 

Fonte:http://www.administradores.com.br/informe-se/carreira-e-rh/toda-exp...

 

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