Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Hoje mais do que nunca estou com muitas saudades suas, reascendeu em mim um enorme desejo de ter você.
Comparo a existência a uma rede. Para tecer redes não há mais do que tomar dois fios, note, dois, sem um par é impossível tecer a rede, atá-los centenas ou milhares de vezes, formando nós. Então surge o tecido, a rede, e por ela traçamos inúmeros caminhos para chegar de um ponto a outro.
Sentimos saudades, amor, insatisfação, alegria, a miríade de sentimentos permeando o acúmulo da vida. Enfim, a grande bateria de fatos conduz aos nós da rede, de ponto a outro na caixa de lembranças que insiste em guardar para sempre o belo e o feio, o bem e o mal, os eternos e dicotômicos caminhos que escolhemos.
A nostalgia aparece pois em continuado imaginamos que o caminho tomado até aquele nó poderia ter sido outro, mas foi aquele,  resta a possibilidade de olhar para este nó e tentar atar outro nó final da rede pois a desconexão e reconexão de determinado nó implicaria na destruição da rede até o nó que desejamos refazer.
A rede ainda não está terminada.
Nerah

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Comentário de Ingo Joachim Schymura em 9 outubro 2011 às 9:42

Como invejo, o afortunado que inspirou a tecelagem desta rede. Importante é chegar ao último nó.

 

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