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Aumento do custo inviabiliza novos empregos, diz setor têxtil
Extraído de: Câmara dos Deputados - O presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), Aguinaldo Diniz Filho, disse há pouco em comissão geral na Câmara que a redução da jornada de trabalho não deve ser impositiva. Para ele, a lei não pode interferir na negociação entre empresas e trabalhadores.
Diniz Filho disse ainda não acreditar na criação de 2 milhões de postos de trabalho com redução da jornada de 44 para 40 horas semanais, como proposto pela PEC. "Como contratar mais trabalhadores a partir do aumento dos custos de produção?", questionou.
Estudos
Já o diretor da Central Única dos Trabalhadores (CUT) em Guarulhos (SP), Eduardo Teixeira Alves, disse que os estudos contrários à redução da jornada não levam em consideração o número de trabalhadores afetados por doenças em razão do excesso de horas trabalhadas.
"Os mesmos empresários não consideraram, nos estudos deles, que o Brasil é o país que mais faz hora extra e que tem a maior rotatividade de trabalhadores", afirmou.
Ele disse ainda que, em Guarulhos, algumas empresas já implantaram as 40 horas de trabalho e que os resultados são um menor índice de adoecimento, mais trabalhadores empregados e uma produção maior e com qualidade.
Autor: Agência Câmara
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